Graduada em Bacharelado em Biomedicina do Centro Universitário Católica de Quixadá, UNICATÓLICA. Atualmente pós-graduanda em Hematologia Clínica pelo Centro Universitário Unichristus. Responsável técnica pelos postos de coleta nos municípios de Mombaça e Madalena-Ceará. Tem experiência na área de hematologia com ênfase em diagnóstico de anemias e entre outras doenças do sangue. Experiência laboratorial no setor público e privado.
Lilian Cortez Sombra Vandesmet
Centro Universitário Católica de Quixadá (Unicatólica), Rua Juvêncio Alves, 660, Centro, CEP 63900-257, Quixadá, CE, Brasil.
Possui graduação em BIOMEDICINA pelo Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (2011), mestrado em Bioprospecção Molecular pela Universidade Regional do Cariri (2015) e doutorado em Bioquímica e Fisiologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2020). Tem experiência na área de analises clínicas, farmacologia clinica e microbiologia. Atua na pesquisa cientifica com ênfase em Produtos Naturais, principalmente nos seguintes temas: nordeste do brasil, atividade anti-inflamatória, antimicrobiana, fitoquímica e plantas medicinais.
As plantas medicinais são elementos que compõem parte da biodiversidade, sendo amplamente utilizadas de várias maneiras desde os primórdios da civilização. O uso de ervas medicinais abrange o conhecimento popular, que condiz com os cuidados essenciais de preparo, bem como os efeitos desencadeados no organismo e a ação benéfica para atingir a cura imediata da enfermidade. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e o uso de plantas medicinais por alunos de uma instituição de ensino superior no município de Quixadá, Ceará, Brasil. O presente estudo foi realizado durante o período de março a maio de 2019, com cem acadêmicos que responderam um questionário estruturado. Cinco alunos entrevistados recusaram-se a participar, sendo coletados resultados apenas de noventa e cinco participantes. Estes citaram quarenta espécies, sendo que 70% foram espécies exóticas, tendo como predominância o uso da folha. O modo de preparo que se destacou foi a infusão, referente ao chá. Portanto, o presente levantamento etnobotânico permitiu verificar que a comunidade acadêmica ainda possui conhecimento em relação a plantas medicinais, e fazem uso de produtos naturais com o intuito de tratar doenças, sintomas ou para fins estéticos.
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