Faculdade Maria Milza, Rodovia BR 101 - Km 215, CEP 44350-000, Governador Mangabeira, BA, Brasil
Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Técnica em Enfermagem Obstétrica (2011). Graduada em Enfermagem pela Faculdade Maria Milza (2018). Mestranda em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Faculdade Maria Milza, BOLSISTA FAMAM.
Vania Jesus dos Santos de Oliveira
Faculdade Maria Milza, Rodovia BR 101 - Km 215, CEP 44350-000, Governador Mangabeira, BA, Brasil
Graduada em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (2006). Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências Sociais (2016). Especialista em Metodologia da Pesquisa pela Faculdade Maria Milza (2015). Mestre em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2009). Doutora pelo Programa de Pós- graduação em Ciências agrárias da UFRB (2012). Leciono no Centro Universitário Maria Milza nos cursos de Farmácia, Biomedicina, Nutrição, Fisioterapia e Administração, também atuo como coordenadora dos laboratórios da FAMAM, e oriento nos Programas de Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e no de Biotecnologia. Área de atuação: Biologia Molecular, Genética e Marcadores Moleculares aplicados às culturas do abacaxi, banana, mandioca e mamão transgênico, Fisiologia Vegetal, Manejo pós ? colheita(análise físico - química), Plantas Medicinais (Etnobotânica, Controle de qualidade, uso de extratos vegetais no controle microbiológico e Estabelecimento in vitro), Metodologia Científica e Fitopatologia.
O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento dos profissionais de saúde sobre o uso das plantas medicinais e fitoterápicos nas Unidades de Saúde da Família de um município do Recôncavo da Bahia. Tratou-se de pesquisa de campo e descritiva de abordagem quantitativa, no qual participaram 60 profissionais de saúde de nível médio e superior. Os dados foram coletados por meio de questionário enviados via whatsapp no período entre agosto e setembro de 2020. A análise estatística das variáveis através de frequências absolutas e relativas, análise bivariada pelo teste Qui-Quadrado de Pearson pelo programa R. Os resultados apontaram que a maioria dos profissionais entrevistados foi predominantemente do gênero feminino (78,2%). Observou-se que a maioria dos profissionais desconhecem as políticas relacionadas plantas medicinais e fitoterápicos. Desse modo, pode-se concluir que, para que haja a implantação desta prática nos serviços de saúde, faz-se necessário investimento na capacitação dos profissionais e na institucionalização de protocolo, visando à inclusão da temática relacionada às plantas medicinais e aos fitoterápicos na Atenção Básica.
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Como citar
1.
Barreto AC, Oliveira VJ dos S de. Conhecimento de profissionais de saúde sobre as plantas medicinais e os fitoterápicos na Atenção Básica no município do Recôncavo da Bahia. Rev Fitos [Internet]. 30º de setembro de 2022 [citado 29º de maio de 2023];16(3):291-304. Disponível em: http://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1316