Estado da Arte

Desenvolvimento Tecnológico de Produtos Fitoterápicos

Technological Development of Phytopharmaceutical Products

Bassani, V.L.;
Gonzáles, O. G.;
Petrovick, P.R.*
Grupo de Pesquisa Desenvolvimento Tecnológico de Produtos Farmacêuticos, Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Departamento de Produção e Controle de Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
*Correspondência:
prpetrovick@farmacia.ufrgs.br

Resumo

A transformação de plantas medicinais em produtos com maior valor tecnológico agregado representa uma estratégia que pode contribuir para o progresso da sociedade. Neste trabalho, tomando como modelo um dos grupos de pesquisa existente no Brasil, são apresentados resultados focados no desenvolvimento tecnológico de produtos fitoterápicos oriundos da flora medicinal brasileira. Os exemplos demonstram a capacidade nacional em dominar matérias-primas complexas e os processos e fenômenos de sua transformação em produtos de potencial aplicação no mercado.

Unitermos:
Produtos fitoterápicos.
tecnologia farmacêutica.
produção e controle.

Abstract

Technological development of phytopharmaceutical products. The transformation of medicinal plants in products with high technological added value represents a strategic approach in order to promote social development. This article presents research results in the area of technological development of phytopharmaceutical products from Brazilian medicinal plants.

Key words:
Phytopharmaceutical products.
pharmaceutical technology.
manufacturing and control.

Introdução

A flora brasileira tem servido como motivo freqüente de discussão no Brasil, quer sob o aspecto da sua relevância para biodiversidade do planeta, quer sob o ponto de vista econômico e social. De fato, o capital intangível relacionado é considerável. Por outro lado, a potencialidade do emprego das plantas medicinais brasileiras, como fonte de novas matérias-primas farmacêuticas, de novas entidades químicas terapeuticamente ativas, de novos modelos de ação farmacológica ou de precursores de novas moléculas bioativas, tem despertado o interesse exógeno sobre o País, com resultados que nada contribuem para o desenvolvimento da nação brasileira (SCHENKEL et al., 2003).

Urge, portanto, a intensificação do fomento das pesquisas que visem ao domínio nacional do conhecimento sobre estes vegetais, em todos os aspectos com estes relacionados. Sob esta ótica, a produção de fitomedicamentos, entendidos aqui como produtos farmacêuticos tecnicamente elaborados, constituídos exclusivamente de matériasprimas terapeuticamente ativas de origem vegetal, destinados a intervir no organismo animal, com benefício da saúde do usuário e caracterizados pelo conhecimento e pela manutenção de sua eficácia, segurança e especificações técnicas, constitui uma área estratégica e de importância social e econômica.

A cadeia dos fitomedicamentos exige, por outro lado, obrigatoriamente, o trabalho multidisciplinar, já que envolve conhecimentos das áreas de botânica, agronomia, etnofarmacologia, etnobotânica, farmacologia, fitoquímica, farmacognosia, médica e de tecnologia farmacêutica, entre outras (PETROVICK, 1999a).

Em assim sendo, este trabalho procura demonstrar, a partir dos resultados das pesquisas realizadas por um dos grupos de pesquisa existentes no Brasil, o papel dos centros de investigação universitários na produção de conhecimentos e de tecnologias e na formação de recursos humanos especializados nos diversos aspectos pertinentes ao desenvolvimento tecnológico de produtos fitofarmacêuticos, partindo de plantas da flora nacional, focando, em especial, o domínio de técnicas de produção e controle de qualidade destes produtos.

Desenvolvimento de Produtos Oriundos de Plantas Medicinais

A cadeia dos fitomedicamentos tem, normalmente, como ponto de partida o conhecimento popular (PETROVICK et al., 1997). Baseado nesta premissa, as plantas medicinais, arroladas neste trabalho, provém do uso descrito e transmitido por várias gerações de brasileiros.

A obtenção de matérias-primas vegetais para emprego farmacêutico depende, além do conhecimento agronômico, da determinação dos critérios de qualidade relacionados às técnicas de plantio e manejo. No caso de Achyrocline satureioides (Lam.) DC., foi verificado que a procedência geográfica do material conduz a alterações significantes do teor dos marcadores químicos (PETROVICK et al., 1997). Já, para Phyllanthus niruri L., foi constatada a inexistência de especificações adequadas que possam orientar as atividades agronômicas, embora seja uma matériaprima industrial largamente utilizada, da qual a composição química depende fortemente do manejo agronômico (LIONÇO et al., 2001).

A determinação de métodos analíticos depende, inicialmente, da escolha dos marcadores, substâncias ou grupo de substâncias, preferencialmente responsáveis pela ação farmacológica em estudo, que estejam presentes tanto na matéria-prima, como nos produtos intermediários do processamento e no produto final. Para Achyrocline satureioides, Baccharis trimera (Less.) D.C., Passiflora alata Dryander e Phyllanthus niruri foram eleitos os flavonóides (PETRY et al., 1998; SIMÕES et al., 1988; PALAZZO DE MELLO e PETROVICK., 2000; SOUZA, K.C.B. et al., 2002; SOARES et al., 2003), enquanto para Maytenus ilicifolia e Phyllanthus niruri foram empregados os taninos (SOUZA, T.P. et al. 2002; SOARES et al., 2004).

O próximo passo relaciona-se com a validação das técnicas quantitativas e qualitativas apropriadas aos marcadores escolhidos. Neste sentido foram desenvolvidos e avaliados os protocolos de validação metodológica para a cromatografia liquida de alta eficiência de Baccharis trimera (PALAZZO DE MELLO e PETROVICK, 2000), de flavonóides de Achyrocline satureioides (SOUZA, K.C.B., 2002); Phyllanthus niruri, (SOUZA, T.P. et al., 2002), Passiflora edulis (PETRY et al., 1998), assim como para a análise espectrofotométrica de flavonóides totais de Phyllanthus niruri (BASSANI et al., 1998). Os protocolos de validação consideraram aspectos de reprodutibilidade, robustez, precisão e limites de detecção, além de avaliarem a presença e a causa de erros.

Em posse dos dados químicos, farmacológicos e analíticos partiu-se para o desenvolvimento de produtos transformados a partir das matérias-primas vegetais. Neste contexto, procurou-se examinar e adequar técnicas de controle e produção, com a finalidade de assegurar a qualidade de todos os passos do ciclo de transformação e dos produtos deles oriundos (SONAGLIO et al., 2003).

Foram desenvolvidas e otimizadas, inicialmente, soluções extrativas de Achyrocline satureioides (SONAGLIO et al., 1986; OLIVEIRA et. al, 2001), Baccharis trimera (PALAZZO DE MELLO e PETROVICK, 2000), Cecropia glaziovi (HEBERLÉ et al., 1998), Maytenus ilicifolia (SOARES et al., 2003), Passiflora alata (PETRY et al., 1998), Phylanthus niruri (SOARES et al., 1998), Portulaca pilosa L. (SILVA et al., 1998), Mikania glomerata Sprengel (ABOY et al., 2000), entre outras.

A baixa estabilidade observada em alguns destes extratos líquidos e a conseqüente inconveniência tecnológica conduziram à derivação de novos produtos, para as quais foram desenvolvidas técnicas de controle de qualidade e de transformação tecnológica, empregando metodologias estatísticas de avaliação e otimização (PALAZZO DE MELLO e PETROVICK, 2000). Assim, os extratos de Achyrocline satureioides foram transformados em formas farmacêuticas semi-sólidas (PETROVICK; KNORST, 1991), avaliando-se sua estabilidade e liodisponibilidade (PETROVICK e KNORST, 1993). Também se estudaram aspectos da obtenção de produtos secos por aspersão (spray-drying) (LEMOS SENNA et al., 1997), a partir dos quais foram produzidas formas farmacêuticas semi-sólidas (DE PAULA et al., 1998).

Outros extratos secos por aspersão foram desenvolvidos e otimizados, verificando a influência de adjuvantes e de parâmetros tecnológicos sobre a qualidade dos produtos, tais como Cecropia glaziovi (HEBERLÉ et al., 2000), Passiflora edulis var. flavicarpa (DE SOUZA, K.C.B. et al., 2000), Phyllanthus niruri (COUTO et al., 2001), entre outros.

A transformação destes extratos secos em formas compactas, tais como granulados e comprimidos, constituiu um outro aspecto dos estudos, objetivando-se a otimização dos produtos através da análise do efeito de adjuvantes de formulação e parâmetros tecnológicos, estes avaliados por métodos especialmente desenvolvidos, como podem ser observados nos trabalhos dedicados a Achyrocline satureioides (PETROVICK et al., 1995; LINDEN et al., 2000). O problema tecnológico no planejamento farmacêutico está centrado, normalmente, na alta concentração necessária deste produto, que constitui o componente ativo, na formulação.

A partir dos extratos secos de Maytenus ilicifolia e Phyllanthus niruri foram estudadas metodologias de obtenção de granulados por via seca empregandose máquinas de comprimir e rolos compactadores (SOUZA, T.P. et al., 2000; SOARES et al., 2003).

Também foram objetos de estudos de transformação tecnológica em formas compactas, os extratos secos de Phyllanthus niruri e Maytenus ilicifolia (SOUZA, T.P. et al., 2000; SOUZA, T.P. et al., 2001). Nestas pesquisas, além da utilização de metodologias estatísticas de otimização, foram avaliados os perfis de densificação dos produtos e destes inferidos os comportamentos compressionais correspondentes.

As fases de transformação tecnológica podem comprometer a eficácia e/ou a segurança do produto.

Deste modo, ensaios farmacológicos e toxicológicos em animais foram realizados, verificando a ocorrência ou não de desvios da qualidade terapêutica dos intermediários e das formas farmacêuticas finais, como para Portulaca pilosa (SILVA et al., 2001).

As experiências coletadas durantes os anos de contato com a problemática dos fitomedicamentos conduziram a reflexões sobre a normatização do registro para produção e comercialização, no Brasil, dos medicamentos industrializados (FARIAS et al., 1985). Estas se traduziram em sugestões que se concretizaram em legislação sanitária adequada aos preceitos de qualidade praticados em países, onde estes produtos ocupam um lugar de destaque no arsenal terapêutico (PETROVICK, 1999b; PETROVICK et al., 1999; MARQUES e PETROVICK, 2003).

A defesa do conhecimento está baseada em acordos internacionais de proteção da propriedade intelectual. Os resultados dos trabalhos realizados se traduziram na apresentação de duas patentes, depositadas junto ao INPI, relacionadas com o processo de obtenção de produtos derivados de Maytenus ilicifolia (ACHÉ, 2000) e de Achyrocline satureioides (BASSANI et al., 2001). O primeiro documento é decorrente da interação entre duas instituições de pesquisa e uma empresa farmacêutica brasileiras, demonstrando a viabilidade de produção de conhecimentos com a finalidade de transferência tecnológica do setor acadêmico ao setor produtivo, fato este indispensável para o fortalecimento do País e para assegurar a propriedade do conhecimento ao país de origem e seu aproveitamento com retorno social e financeiro.

Agradecimentos

Os resultados aqui apresentados só foram possíveis devido ao trabalho dedicado e entusiasmado de mais de cinqüenta alunos de Pós-graduação e Bolsistas de Iniciação Científica que passaram nas bancadas do Laboratório. A eles expressamos nossos agradecimentos e dedicamos estas páginas.

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