MONOGRAFIA / MONOGRAPHY

Erythrina sp. Fabaceae (Leguminosae, Faboideae)

https://doi.org/10.32712/2446-4775.2012.152

Gilbert, Benjamin1;
Favoreto, Rita1.
1Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Tecnologia em Fármacos - Far-Manguinhos/FIOCRUZ. Rua Sizenando Nabuco, 100 - Manguinhos - Laboratório de Química de Produtos Naturais Manguinhos CEP. 21041-250 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
*Correspondência:
gilbert@far.flocruz.br

Resumo

As cascas de várias espécies do gênero Erythrina são usadas tradicionalmente para aliviar ansiedade e insônia. A base científica deste uso é descrita em termos de botânica, farmacognosia, farmacologia e toxicologia visando o desenvolvimento de um medicamento fitoterápico.

Palavras chave:
Erythrina.
mulungu.
planta medicinal.
calmante.
farmacologia.
química.

Abstract

The barks of various species of the genus Erythrina are traditionaly used to relieve anxiety and to combat insomnia. The scientific basis of this use is described in terms of botany, pharmacognosy, pharmacology and toxicology with a view to developing an ethical phytotherapy drug.

Keywords:
Erythrina.
mulungu.
medicinal plant.
sedative.
pharmacology.
chemistry.
Erythrina velutina Willd., E. verna Veil., E. mulungu Mart. ex Benth., E. falcata Benth. e E. speciosa Andrews
Figura 1

Parte usada

Cascas, frutos, folhas, (citados para E. velutina Vell.), flores (citados para E. mulungu Mart.), E. falcata Benth. (folhas e entrecasca) e E. speciosa Andrews (folhas e caules).

Sinonímia

E. velutina: Chirocalyx velutinus Walp., Corallodendron velutinum (Willd.) Kuntze, Erythrina aculeatíssima Desf., Erythrina splendida Diels (Lorenzi e Matos, 2008).

E. mulungu: Corallodendron mulungu (Mart. ex Benth.) Kuntze, Erythrina christinae Mart. (Lorenzi e Matos, 2008); Erythrina verna Vell. (Hocking, 1997), mas esta considerada distinta atualmente).

E. verna Vell.: Erythrina flammea Herzog (alguns autores consideram E. flammea como sendo Erythrina mulungu ).

Nomes comuns

Mulungu é o nome popular empregado para estas cinco com as mesmas utilizações medicinais.

Erythrina speciosa Andrews: mulungu-do-litoral, eritrina-candelabro

Erythrina mulungu Marth. Ex. Benth.: amansa-senhor, árvore-de-coral, bico-de-papagaio, canivete, capa-homem, corticeira, flor-de-coral, suína, suína-suinâ, tiricero,

Erythrina verna Vell.: Suinã, mulungu

Erythrina falcata Benth.: corticeira-da-serra, corticeira-do-mato, sinhanduva, sinandu

Erythrina velutina Wild.: Suína, mulungu, canivete, corticeira

Espécies botânicas correlatas

E. poeppigiana (Walp.) O.F.Cook (Lorenzi e Matos, 2008).

História do uso medicinal

O nome genérico Erythrina vem do grego erythros, que significa vermelho, em decorrência da cor das flores; e o nome popular mulungu vem do tupi, murO gu (Ferreira, 2009), ou segundo outros autores, mussungú ou muzungú. Já o termo "velutina" vem do latim, devido ao fato da folha apresentar indumento de delicados pelos macios.

Sua utilização na medicina popular vem desde a antiguidade e está intimamente ligado a rituais místicos e religiosos dos povos indígenas e negros antigos. O interesse pelo estudo do gênero Erythrina teve seu início em 1877, quando Dominguez e Altamiro descobriram a ação farmacológica do extrato das sementes da E. americana, semelhante aos efeitos da d-tubo-curarina (substância extraída de Chondodendron tomentosum) (Hargreaves et al., 1974; Hider et al. 1986; Garín-Aguilar et al., 2000).

Seu estudo estimulado após a verificação, entre os anos de 1930 e 1940, que extratos de sementes de várias espécies deste gênero continham alcalóides com atividade fisiológica semelhante à ação do curare (Soares, Pitoli e Scarminio, 2009).

O extrato aquoso da casca do caule da espécie Erythrina variegata que ocorre na Índia também é utilizado popularmente com efeito ansiolítico e anticon-vulsivante tendo sido demonstrada uma significante modulação dos níveis GABA (ácido gama-aminobutí-rico) no cerebelo (Pitchaiah et al., 2010).

Assim os extratos de diferentes espécies de Erythrina passaram a ter suas propriedades fitoquímicas e farmacológicas investigadas resultando na identificação dos alcalóides tetracíclicos tipo eritrina como princípios ativos em 1937 por Folkers e Major (Flausino Jr., 2006).

O uso de E. mulungu como sedativo e calmante é registrado nas 1a, 2a, e 4a Farmacopéias Brasileiras e de E. verna no Formulário Nacional.

Distribuição Geográfica

Erythrina velutina, originária das regiões semi-áridas, é encontrada não somente nos estados do nordeste e também em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (Lorenzi, 1992).

Erythrina verna é encontrada numa faixa mais a sul estendendo desde a Bahia até os estados Rio de Janeiro e São Paulo, na floresta pluvial. Ocorre no interior da mata e às margens de trilhas, geralmente sobre substrato seco (Krukoff e Barneby, 1974).

Erythrina mulungu é nativa do sudeste, do sul e do centro oeste. Como as árvores de muitas espécies são ornamentais várias delas são amplamente distribuídas além das suas regiões de origem (Lorenzi, 1992).

Erythrina falcata ocorre em diversos países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru e no Brasil desde Minas Gerais, Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul (Carvalho, 2003).

Erythrina speciosa distribui-se pela América do Sul; no Brasil é encontrada naturalmente nas Regiões Sudeste e Sul chegando até Santa Catarina (Krukoff e Barneby, 1974; Lorenzi, 1992; Lima, 1995).

Descrição botânica

Erythrina velutina Willd.

É uma espécie arbórea aculeada, de comportamento decíduo de mudança foliar. As árvores maiores atingem em sua idade adulta dimensões próximas a 12-15 m de altura e 70-80 cm de diâmetro. O tronco é reto a levemente tortuoso e os ramos são pouco aculeados. O fuste é geralmente curto, medindo até 5 m de comprimento.

A ramificação é dicotômica, a copa ampla, aberta e arredondada. A casca mede até 25 mm de espessura. O ritidoma é liso a levemente áspero.

As folhas são compostas trifoliadas, sustentadas por pecíolo de 6 cm a 14 cm de comprimento: os folíolos são orbiculares, oval-rômbeos ou triangulares, cartá-ceas, com a face ventral apenas pulverulenta e dorsal, de cor verde mais clara revestida por densa pilosidade feltrosa, medindo de 6 a 12 cm de comprimento por 5 cm a 14 cm de largura.

As inflorescências ocorrem em fascículos axiliares, medindo de 12 a 20 cm de comprimento e com três flores. O vexilo é alaranjado ou vermelho-rutilante, com lâmina quase orbicular e cálice espatáceo.

Os frutos são um tanto curvos, de ápices e bases agudas, internamente não-septado, com 1 a 3 sementes. As sementes são bicolores, denominadas miméticas, de coloração vermelho-escura e vermelho-alaranjada. São também subquadrangulares ou oblongas, com um hilo curto de posição mediana (Carvalho, 2008).

Erythrina verna Vell

Árvore 15-20 m altura, tronco aculeado, ramo glabrescente, lenticelado, aculeado. Folha caduca no período reprodutivo; estípula caduca; estipela glanduliforme; pecíolo 6,8-13 cm; raque 3-9 cm; pecíolo, raque e nervuras sem acúleos; folíolos laterais assimétricos, folí-olo terminal 13-20 x 12,0-15,5 cm, amplo elíptico ou oval, base obtusa a levemente cuneada, ápice agudo e acuminado, concolor, face adaxial glabrescente; face abaxial tomentosa; venação broquidódroma. Pseudoracemo 10-20 cm, axilar; bráctea e bractéola caducas. Flor 2,0-4,5 cm; pedicelo 15-35 mm; cálice campanulado, tomentoso externamente e glabro internamente, persistente no fruto; tubo calicino 4-6mm; corola laranja-avermelhada; vexilo 26-45x17-30 mm, amplo elíptico; alas 9-13x5 mm, oblongas, menores que a carena; pétalas da carena 27-30x10-12 mm, falcadas; estames diadelfos, 9+1; ovário estipitado, estípite 0,5-0,7 mm, tomentoso; estilete levemente curvado e glabro. Folículo 11,0-15,5 x 1,3-1,5 cm, estípite 20-23 mm, papiráceo, brilhante internamente, glabrescente, castanho-escuro; polispérmico.

A espécie caracteriza-se pelas inflorescências em pseudo-racemos axilares, corola laranja-avermelhada e fruto tipo folículo.

Floresce a partir de meados de agosto com a árvore totalmente destituída da folhagem, prolongando-se até o final de setembro. Os frutos amadurecem em outubro-novembro com a planta ainda sem folha. Logo após a queda dos frutos inicia-se a formação da nova folhagem (Bortoluzzi et al., 2004).

Erythrina mulungu Mart. Ex. Benth.

Árvore de copa arredondada, um tanto espinhenta, decídua de 10 a 14 m de altura, o tronco, com 40 a 50 cm de diâmetro, revestido por grossa casca corticosa e fissurada. Folhas compostas trifolioladas, com folíolos coriáceos medindo entre 7 a 10 cm de comprimento. Flores reunidas em amplas panículas terminais, que surgem durante os meses de julho-setembro quando a árvore já está quase completamente sem folhas. Frutos pequenos do tipo vagem, que amadurecem a partir do final de setembro, deiscentes, de 6 a 12 cm de comprimento, com até 6 sementes de cor parda (Lorenzi, 1992).

Erythrina falcata Benth.

Árvore de grande porte espinhenta, com até 35 m de altura, e o tronco a 90 cm de diâmetro. Suas flores são vermelhas ou alaranjadas, de 3 a 5 cm de comprimento, situadas em numerosos cachos pendentes na extremidade de ramos (Carvalho, 2003). O tronco apresenta coloração cinzenta, suberoso, com fendas verticais. A casca é de consistência muito dura, de difícil corte, já a parte interna apresenta-se porosa, com muitas fibras. As extremidades dos ramos, bem como a planta jovem possui casca com coloração avermelhada e muitos acúleos. A casca do caule adulto apresenta acúleos cônicos, com cerca de 1 cm na base e igual medida nas alturas; as fendas do súber a presença de liquens e musgos. A copa é irregular, medindo em torno de 8 m. As folhas compostas são trifolioladas, com pecíolos desprovidos de pêlos, porém com espinhos que se seguem até as nervuras dos folíolos (Almeida, 2010).

Erythrina speciosa Andrews

Arvore de 3-4 m de altura, tronco aculeado, ramo glabrescente, lenticelado, aculeado. Folha caduca no período reprodutivo; estípula caduca; estipela glanduliforme; pecíolo 6-7 cm, raque 1-3cm, pecíolo, raque e nervura mediana dos folíolos com acúleos; folíolos laterais assimétricos, folíolo terminal 6,2-12x8,0-10,4 cm, ovado a romboidal, base obtusa a subtruncada, ápice agudo, concolor, ambas as faces velutinas; venação broquidódroma. Racemo 18-21 cm, terminal; bráctea e bractéola persistente. Flor 5,2-7 cm; pedicelo 3-5 mm, viloso; cálice campanulado, calcarado no lado carenal, velutino externamente e glabro internamente; tubo calicino 10-12 mm, corola vermelha; vexilo 50-70x10-14 mm, estreitamente elíptico; alas 6-11x10-25 mm, oblongas e elípticas, menores que a carena; pétalas da carena 19-31x5-7 mm, oblongas; estames diadelfos 9+1; ovário estipitado, estípite 5-6 mm, viloso; estilete levemente curvado e glabro. Legume 17,5-19,0 x 1,1-1,2 cm, estípite 15-20 mm, oblongo, valvas cartáceas; polispérmico (Bot. Repôs. 7: 443. 1806). As características que a diferenciam da E. verna são pela presença de acúleos no tronco, dorso do pecíolo, raque e na nervura mediana dos folíolos, pelas inflorescências em racemos terminais; corola vermelha com o vexilo estreitamente elíptico, cerca de cinco vezes mais longo do que largo e fruto tipo legume (Bortoluzzi, 2004).

Material vegetal usado

Em geral a casca ou a entrecasca é usada, mas também o uso de folhas e flores.

A casca de E. mulungu se distingue por ter uma camada mais grossa de cortiça. De E. velutina (Dantas et al. 2004; Marchioro et al., 2005) e E. falcata (Vendruscolo, Simões e Mentz, 2005; Vendruscolo e Mentz, 2006) há uso das folhas e nos casos de E. mulungu, E. speciosa e E. falcata das flores para os mesmos fins medicinais (Flausino Jr., 2006; Vendruscolo, Simões e Mentz, 2005; Vendruscolo e Mentz, 2006). As três partes são empregadas com E. speciosa (Lollato, Scarminio e Moreira, 2010).

Características microscópicas

O estudo da anatomia floral de E. velutina realizado por Peçanha (1997), onde revelou a ocorrência de nectários estruturais e não estruturais posicionados em diferentes regiões da estrutura floral. Foram identificados nectários talâmicos sendo do tipo estruturais em E. velutina. Os nectários extraflorais são elevado-estipuliformes e com poro secretor ventral, ocorrendo aos pares na raque e no pedicelo e são levemente projetados, verdes e variam de 1,0-2,0 mm de comprimento. Ocorre ainda um par de nectários florais localizado no receptáculo floral (Melo et al., 2010).

As características microscópicas da Erythrina falcata Benth, revela não possuir pêlos tectores e possuir uma quantidade menor de estômatos na epiderme superior e grande quantidade de cristais prismáticos em forma de ataúde. Nos cortes transversais da folha, revela nervura principal em aspecto ovalado, com uma protuberância na face adaxial, um conjunto de 10-13 feixes vasculares colaterais abertos; a epiderme é desprovida de tricomas e é constituída de células de contorno irregular, grande parte delas de forma arrendondada simulando a forma de mamilo e a cutícula é espessa. Os cortes histológicos das aletas do limbo mostram um mesófilo heterogêneo com três camadas de células no parênquima paliçadico, epiderme espessa e ausência de tricomas. Em relação aos cortes histológicos das cascas, observou-se que apresenta grande quantidade de cristais prismáticos em forma de ataúde, muitos feixes de fibras; os cristais prismáticos concentram-se em volta das fibras, em bainhas cristalíferas localizadas no parênquima cortical secundário, podendo ser observados também ceratênquimas tanto em corte longitudinal radial como no corte tangencial (Almeida, 2010).

A ultraestrutura microscópica dos nectários de Erythrina speciosa é descrita em detalhe por Paiva (2009).

Cultivo e propagação

A Erythrina velutina prefere solos coluviais de natureza úmido e aluviais, com textura arenosa ou argilosa. É uma espécie intolerante ao frio. Espécies do gênero Erythrina ocorrem desde o bosque tropical chuvoso de terras baixas e desertos subtropicais muito áridos até bosques montanos acima de 3.000 m de altitude. É recomendado semear duas sementes em sacos de polietileno de 20 cm com 7 cm de diâmetro, ou em tubetes de polipropileno de tamanho médio. O replantio pode ser feito 1 a 2 semanas após a germinação. O mulungu pode ser associado com espécies pioneiras e secundárias e como cerca-viva, por ser espinhenta (Carvalho, 2008).

A propagação desta espécie pode ser efetuada pela via assexuada (Neves et al., 2006), sexuada, (Silva et al., 2007) ou por micropropagação (Costa, Nepomuceno e Santana, 2010).

A Erythrina verna é planta decídua, heliófita, pioneira, característica da floresta pluvial atlântica. Ocorre preferencialmente em solos bem drenados de encostas. É encontrada principalmente em formações secundárias e matas abertas.

Reproduz-se tanto por sementes como por estacas. A reprodução seminal é obtida colocando-se as sementes para germinar, logo que colhidas e sem nenhum tratamento, diretamente em recipientes individuais contendo substrato organo-arenoso; cobri-las com uma camada de 0,5 cm de substrato peneirado e irrigar diariamente. A taxa de germinação geralmente é alta e ocorre em 5-10 dias. As mudas desenvolvem-se rapidamente, ficando prontas para plantio no local definitivo em menos de 4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é rápido, alcançando 3,5m aos 2 anos (Lorenzi, 1992).

A Erythrina mulungu é planta decídua, heliófita, pioneira e característica das partes mais secas da floresta latifoliada semidecídua. Ocorre principalmente em formações secundárias, como capoeiras e capo-eirões. Produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis.

Reproduz-se tanto por sementes como por estacas. A reprodução seminal é obtida sem nenhum tratamento, diretamente em recipientes individuais contendo substrato organo-arenoso; a emergência ocorre em 10-20 dias e, a taxa de germinação geralmente é alta. As mudas desenvolvem-se rapidamente, ficando prontas para plantio no local definitivo em menos de 4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é apenas moderado, alcançando 2,5 m aos 2 anos (Lorenzi, 1992).

A E. falcata é encontrada com regularidade em formações secundárias e capoeiras, sendo típica para o sopé das grandes serras. É planta decídua, heliófita, seletiva higrófita, característica de várzeas e início de encostas (Lorenzi, 1992). Floresce durante o mês de junho, prolongando-se até novembro, quando aparecem também as novas folhas. Os frutos, do tipo legume, amadurecem em setembro-novembro, entretanto permanecem sobre a árvore por mais alguns meses (Almeida, 2010).

E. speciosa reproduz-se tanto por sementes como por estacas. Os frutos são colhidos diretamente da árvore quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhidos no chão após a queda em seguida deixando secar ao sol para a retirada das sementes. Um quilograma de frutos contém aproximadamente 2.600 unidades, cuja viabilidade germinativa é superior a 3 meses.

As sementes logo que colhidas e sem nenhum tratamento, são colocadas diretamente em recipientes individuais contendo substrato organo-arenoso; cobertas com uma camada de 0,5 cm de substrato peneirado e irrigadas diariamente. A emergência ocorre em 10-20 dias e, a taxa de germinação geralmente é alta. As mudas desenvolvem-se rapidamente, ficando prontas para plantio no local definitivo em menos de 4 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é rápido, alcançando 3 m aos 2 anos (Lorenzi e Matos, 2002).

Análise química

Principais constituintes químicos

Alifáticos e aromáticos simples

Ácido cinâmico (0,54%, E. velutina) (Virtuoso, 2005a).

Esteróides e triterpenóides

ß-Sitosterol (0,8%), stigmasterol (1,0%), α-amirina (0,40%), ß-amirina (0,38%), e lupeol (2,95%) (E. velutina, extrato hidroalcoólico das cascas) (Virtuoso, 2005a), fitol (E. mulungu, extrato metanólico das flores secas) (Sarragiotto, Leitão-Filho e Marsaioli, 1981).

Flavonóides

Foram isoladas de E. velutina as flavanonas homohes-peretina e 4'-0-metilsigmoidina, a isoflavanona erive-lutinona (2',4'-dihidroxi-6-fenil-7-metoxiisoflavanona), e a pterocarpana faseolidina (Cunha et al., 1996; Rabelo et al., 2001).

A partir do extrato hidroalcoólico do caule de E. speciosa foram isoladas e identificadas a alpinumisoflavona e a derrona (Plaza et al., 2005), isoflavonas estas que têm um anel dimetilpirânico nas posições 6, 7 e 7, 8 respectivamente.

Alcalóides

Um grupo de alcalóides tetracíclicos é característico do gênero Erythrina (Hargreaves et al., 1974). Estes alcalóides ocorrem em várias partes da planta como: cascas, folhas, flores e sementes. Como eritravina e 11-hidroxi-eritravina foram isoladas das cascas e folhas de E. velutina (Flausino Jr., 2007a) e das flores de E. mulungu. Outros alcalóides encontrados em várias das cinco espécies são eritrina, erisotrina o seu N-óxido, eritrartina e o seu N-óxido, eritralina, erisodina, erisovina e erisopina, erisonina, erisolina, erisotina, eritratidina, e outros (Carvalho, 2008; Flausino Jr. et al., 2007b; Sarragiotto, Leitão-Filho e Marsaioli, 1981; Supratman et al., 2010; Faria et al., 2007; Plaza et al., 2005). Além dos tetracíclicos há o alcalóide indólico hipaforina (N, N -dimetiltriptofana) isolado a partir de sementes (extrato metanólico), presente em E. velutina (Ozawa et al. 2008, 2009) e E. mulungu (Sarragiotto, Leitão-Filho e Marsaioli, 1981).

Figura 2

Uso Medicinal

Usos apoiados em dados clínicos

Não foram encontrados dados clínicos.

Usos descritos em farmacopéias e sistemas tradicionais de medicina que têm apoio experimental

O Formulário Nacional Fitoterápico e legislação da ANVISA (Brasil, 2010) citam o uso de uma decocção da casca de Erythrina verna com indicação para "quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave". Onusic e colaboradores (2002) recomenda a tintura de folhas e casca para o mesmo fim. O uso principal das cinco espécies em medicina tradicional é como ansiolítico (Lorenzi e Matos, 2008).

Holetz e colaboradores (2002) citam o uso popular dos caules da E. speciosa como analgésico, antiinflamatório e antibacteriano e Camargo (1996), citado por Rodrigues e colaboradores (2008), relata a utilização da decocção da casca da mesma espécie como hipnótico e sedativo.

Usos descritos na medicina popular não-apoiados em evidência experimental ou clínica

Além dos empregos acima citados outros autores citam a aplicação de preparações de casca de E. velutina como sudorífica, emoliente (Centenaro et al., 2009; Carvalho, 2008; Lorenzi e Matos, 2008). A infusão e decocção da casca do caule de E. velutina são empregadas no combate à tosse e bronquite, em tratamento de verminoses, hemorróidas e na cura de picadas da lacraia e do escorpião; e os frutos secos como anestésico, por exemplo em dor de dente, e como sedativo em tosses e bronquites. O decocto das cascas da Erythrina velutina também serve para acelerar a maturação de abcessos nas gengivas (Agra et al., 2008; Carvalho, 2008).

Vendruscolo e colaboradores (2005; 2006) em levantamento etnobotânico registra o emprego das folhas de E. falcata e de E. velutina no combate de sangramentos da gengiva e em sinusite e cita a utilização da entrecasca como cicatrizante e no reumatismo.

A utilização de extratos das folhas de Erythrina speciosa entre outras espécies, na medicina popular no sul do Brasil, é registrada por Lollato e colaboradores (2010). Almeida (2010) informa que folhas e cascas são usadas por seus efeitos sedativos, tranquilizantes e relaxantes. Lollato, Scarminio e Moreira (2010), no entanto não acharam atividade ansiolítica no extrato diclorometânico das folhas. Rodrigues e colaboradores (2008) registram o uso popular no sul das cascas desta espécie como sedativo e hipnótico, e há o registro de Cruz (1979) do uso da casca do caule como analgésica, antiinflamatória e antibacteriana.

Na medicina tradicional a casca da E. mulungu tem sido usada há muito tempo pelas populações indígenas, como sedativo. Na medicina herbária é um excelente sedativo para acalmar as tosses nervosas, ansiedade e problemas do sistema nervoso, inclusive agitação psicomotora e insônia. É também empregada contra asma, bronquite, hepatite, gengivite, inflamação hepática, esplênica e febre intermitente (Lorenzi e Matos, 2002).

Outras utilizações

As flores do mulungu quando maceradas, são empregadas como corantes por possuírem uma tinta amarelo-avermelhada, utilizada no fingimento de panos (Carvalho, 2008).

As flores da Erythrina velutina são comestíveis cruas ou cozidas (Carvalho, 2008).

No artesanato as sementes E. velutina são utilizadas para confeccionar colares, pulseiras e brincos (Carvalho, 2008).

Vitali-Veiga e Machado (2000) observaram que as flores de E. speciosa constituem importante fonte alimentar para as aves no inverno, em área urbana da cidade de Rio Claro - SR

Farmacologia

Atividade ansiolítica e sobre o sistema nervoso central

Confirmação da atividade ansiolítica em camundongos e ratos foi obtida por vários autores mediante ensaios de labirintos de cruz e de T elevados, campo escuro e claro, etc. O efeito ansiolítico foi observado com extrato hidroalcoólico da casca de E. velutina, em geral com doses entre 50-100 mg/kg (camundongos) e 100 - 400 mg/kg (ratos), por via oral aguda e de 5 a 100mg/kg/dia por via oral crônica (camundongos, 26 dias) ou 50-200 mg/kg/dia por via oral crônica (ratos) (Ribeiro et al., 2006; Raupp, 2006; Raupp et al., 2008). Um resultado interessante é a observação de Raupp e colaboradores (2008) que nas doses baixas havia também um efeito amnésico que desaparecia nas doses mais altas em contraste com os ansiolíticos benzodiazepínicos que causam amnésia nas doses usadas para reduzir a ansiedade. Onusic e colaboradores (2002) investigaram o efeito agudo sobre ansiedade em ratos com o extrato hidroalcoólico das flores de E. mulungu (100, 200 e 400 mg/kg via oral agudo), onde concluíram que o extrato testado é ansiolítico. Em 2003 a mesma equipe avaliou o efeito crônico do mesmo extrato, via oral, em ratos nas doses de 50, 100 e 200mg/kg onde evidenciaram respostas como ansiolítico e panicolítico. Este efeito panicolítico foi também detectado por Ribeiro e colaboradores (2006) no extrato hidroalcoólico da casca de E. mulungu em regime via oral crônico em ratos. Um efeito ansiolítico também foi encontrado por Pereira e Machado (2008) com o extrato hidroalcoólico da casca de E. verna em camundongos porvia intraperitoneal usando clonazepam como controle positivo. Vasconcelos e colaboradores (2003, 2004, 2007) trabalhando com os extratos hidroalcoólicos da casca de E. velutina e E. mulungu também via intraperitoneal em camundongos a 200400 mg/kg, acharam efeitos analgésico, depressor do sistema nervoso central e anticonvulsivante (este último em ataque induzido por estriquinina mas não quando induzido porpentilenotetrazol PTZ).

Em contraste com os extratos das cascas, estudos com os extratos das folhas de E. velutina mostraram efeitos sedativo, amnésico, hipnótico (Dantas et al., 2004), analgésico (Marchioro et al., 2005) e relaxante (Santos et al., 2007). De forma similar, Lollato e colaboradores (2009) não conseguiram confirmar o efeito ansiolítico de extrato aquoso e de uma fração diclorometânico das folhas da E. speciosa mas não descartaram um efeito central do tipo serotonérgico. Estudos feitos por Lollato e colaboradores (2010) com o extrato aquoso das folhas de E. speciosa deixam dúvidas sobre a natureza do efeito central da droga. No entanto os autores levantam dúvida sobre a validade dos modelos de ensaio empregados nestes estudos que medem prioritáriamente efeitos gabaérgicos-benzodiaze-pínicos que possam diferir em mecanismo dos efeitos ansiolítico e sedativo inerente da droga popular.

Flausino Jr. e colaboradores (2007 a,b), nos seus estudos sobre extratos das flores de E. mulungu, acharam um efeito ansiolítico tanto no extrato bruto ao nível de 100 a 400 mg/kg, via oral agudo e 50 - 200 mg/kg crônico (21 dias) como também nos alcalóides isolados eritravina, 11-hidroxieritravina e eritratina de 3 a 10 mg/kg via oral agudo em camundongos. Detectaram um provável efeito sinérgico entre estes alcalóides e outros constituintes presentes no extrato (Flausino Jr., 2006; Flausino Jr. et al., 2007a,b).

Lollato e colaboradores (2010) não especificou a parte de E. speciosa utilizada popularmente no sul, mas segundo Rodrigues e colaboradores (2008) é a decocção da casca, que é usada como tranqüilizante e sedativo.

Atividade antibacteriana

Em estudo avaliando o potencial microbiológico foram testadas 8 bactérias patogênicas com o extrato etanólico bruto e fração hexânica das cascas de Erythrina velutina. A atividade foi encontrada somente em Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes a 312 mg/mL a concentração mais elevada ensaiada (Virtuoso et al., 2005b).

Holetz e colaboradores (2002) e Pessini e colaboradores (2003) realizaram um screening com 13 plantas medicinais avaliando o potencial antibacteriano e antifúngico e dentre elas, encontra-se a Erythrina speciosa. O extrato hidroalcóolico do caule mostrou uma concentração mínima inibitória (MIC) de 500μg/ml para a cepa de Staphylococus aureus (ATCC 25923) e de 250 μg/ml para Bacillus subtilis (ATCC 6623). Neste screening o extrato etanólico e frações dele não tiveram atividade antifúngica.

Atividade antinociceptiva

Vasconcelos e colaboradores (2003) avaliaram o efeito antinociceptivo do extrato hidroalcoólico da casca do caule da E. velutina e E. mulungu em camundongos. Inibição das contorções abdominais provocadas por injeção de ácido acético, foi observada nas doses de 200 mg (88,6%; 86,8%) i.p. e 400 mg/kg (95,5%; 83,5%) i.p. para ambas as espécies comparadas ao controle, assim demonstrando significante efeito antinociceptivo em camundongos independente do sistema opióide.

Oliveira (2009) compila tabelas das espécies de Erythrina com uso medicinal popular apresentando atividades biológicas, partes da planta utilizada, país, forma e via de administração, classes e subclasses dos constituintes químicos presentes e bibliografia.

No exame dos extratos brutos do caule de E. mulungu, da casca do caule, da raiz e da casca da raiz e também com frações clorofórmica e de acetato de etila, nos ensaios de contorções por injeção de ácido acético, e da dor causada pela injeção na pata de formalina, pela placa quente e de inflamação do peritô-nio induzida por zimosana-Aforam observadas efeitos antiinflamatório e analgésico periférico, mas nenhuma ação central.

Marchioro e colaboradores (2005), trabalhando com o extrato aquoso das folhas da Erythrina velutina, a doses de 300 e 600 mg/kg via oral em ratos, em ensaios semelhantes aos usados por Oliveira (2009), exceto que a inflamação foi induzida na pata com carragenina, mostraram que este extrato tem propriedades antinociceptivas, mas não anti-edematogênicas.

Atividade antiparasitária

Testes realizados in vitro com o extrato etanólico das folhas de E. speciosa evidenciaram efeitos significativos contra as formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi (cepa Y) (Pinge-Filho et al., 2004).

Atividade inibitória de receptores nicotínicos

A atividade inibitória de receptores nicotínicos de acetilcolina (nAChRs) (Williams e Robinson, 1984) por alcalóides do grupo de Erythrina foi relacionada por Iturriaga-Vasquez e colaboradores (2010) a interações moleculares entre determinadas funções destes alcalóides e os receptores. Os autores especulam sobre a possível aplicação dos alcalóides, não somente no vício associado à nicotina, mas também no tratamento de certas doenças neurológicas como as doenças de Parkinson, Alzheimer, depressão e déficit de atenção. Este estudo se relaciona com outros em que a atividade de Erythrina foi relacionada, em parte, a uma interação com receptores GABAA (ácido-gama-aminobutirico), receptores estes do mesmo sub-grupo que nAChRs (Carvalho et al, 2009).

Toxicologia

Craveiro e colaboradores (2008) avaliaram a toxicidade aguda do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina, onde utilizaram um protocolo experimental de acordo com o Guia para Realização de Estudos de Toxicidade Pré-clínica de Fitoterápicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil, 2004). Foram tratados ratos Wistar adultos por via oral com a dose limite de 5 g/kg do extrato e observados por 14 dias consecutivos. Nenhum animal veio a óbito e nenhum sinal de toxidade foi detectado nas observações comportamentais ou nas autópsias, indicando uma razoável atoxicidade do extrato.

Os autores citam o estudo anterior de Bomfim (2001) que demonstrou o caráter razoavelmente atóxico do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina num estudo de toxicidade aguda pré-clínica em que todos os animais sobreviveram à administração de 5g/kg do extrato. Contudo, esse estudo somente visou o cálculo da DL-50, não atendendo a todas as recomendações daANVISA.

Silva (2008) realizou um estudo toxicológico do extrato aquoso de folhas de Erythrina velutina em ratos confirmando a atoxicidade do extrato aquoso de E. velutina, não observando nenhuma mortalidade e nem sintomas adversos até a dose de 5 g/kg em ratos por via oral aguda.

Lollato e colaboradores (2010), trabalhando com os extratos com diclorometano ou acetato de etila das folhas de E. speciosa observaram nenhuma morte ou efeito adverso na dose de 2000 mg/kg em camundongos.

Bel-Kassaoui e colaboradores (2007) reportam que a hipaforina, um dos alcalóides encontrados nas sementes do gênero Erythrina não exibia toxicidade significante até 1,5 g/kg via oral em cordeiros. Os autores comentam os efeitos curarizantes de outros alcalóides como eritramina, eritralina e ß-eritroidina em sapos e a DL50 24 mg/kg i.p.de ß-eritroidina em camundongos (Folkers e Koniuszy, 1940).

Atividade sobre o sistema reprodutor

O extrato aquoso de E. falcata administrado via oral durante 4 dias pós-coito em camundongos fêmeas interfere com o desenvolvimento do feto e da sua implantação. O resultado dá suporte ao folclore peruviano que a planta tem atividade anticoncepcional (Orihuela e Ishiyama, 2006).

Toxicidade de associações com outras plantas

Em uma formulação fitoterápica comercial contendo Passíflora alata (maracujá), Erythrina mulungu (mulungu), Leptolobium elegans (perobinha do campo) e Adonis vernalis (adonis) como cápsulas ou em solução foi investigada quanto aos potenciais efeitos tóxicos em doses repetidas quando administrada por via oral (gavagem) a ratas Wistar (por 44 dias, correspondendo à gestação e amamentação), e a ratos Wistar e coelhos Nova Zelândia, machos e fêmeas (por 30 dias). Nos estudos as dosagens diárias utilizadas foram de até 10 vezes as preconizadas para fins terapêuticos em seres humanos. Os resultados, interpretados em conjunto, mostraram que ambas as formas não causaram efeitos tóxicos (Mello, Langeloh e Mello, 2007).

Dosagem

As cascas da raiz de E. velutina e E. mulungu são empregadas em forma de pó (12 g/dia), infusão ou decocção (1-2 xícaras/dia) ou extrato fluído (1-4 mL/ dia) (Marchioro et al., 2005; Lorenzi e Matos, 2002).

A tintura da entrecasca: 1 a 2g ao dia (Chernoviz, 1996).

Extrato fluído da entrecasca: 2 a 4 gramas ao dia (Chernoviz, 1996).

Para Erythrina verna o Formulário nacional especifica um decocto de casca (4-6 g) em água (150 mL) tomada uma xícara de chá (150 mL) 2 a 3 vezes ao dia, não excedendo 3 dias de uso (Brasil, 2010).

Formas Farmacêuticas

Formulações específicas para extratos de Erythrina spp. não foram encontradas, a literatura se limitando a descrição de preparações caseiras (Botsaris, 1997 e Panizza, 1998).

Precauções

Não devem ser usadas preparações de Erythrina spp. por pessoas com insuficiência cardíaca ou com arritmias no coração. As sementes, por serem tóxicas, devem ser evitadas (Botsaris, 1997).

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