FARMACOLOGY/PHARMACOLOGY
Atividade antinociceptiva do óleo essencial de Echinodorus macrophyllus(Kunth.) Micheli (Alismataceae)
Antinociceptive activity of essential oil from Echinodorus macrophyllus(Kunth.)Micheli (Alismataceae)
Resumo
A Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich., é uma planta de hábitos aquáticos, popularmente conhecido no Brasil como "chapéu de couro", sendo utilizada no tratamento do reumatismo e outras afecções, comodiurético e antissifilítico.O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito antinociceptivo do óleo essencial de Echinodorus macrophyllus (OEEm), obtido através da hidrodestilação em aparelho de Clevenger modificado. A análise de seu perfil cromatográfico por cromatografia com fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM) possibilitou a identificação de 21 componentes, sendo três majoritários (dilapiol, 2-tridecanona e óxido de cariofileno). Para a avaliação da atividade antinociceptiva do OEEm foi empregado o modelo de hiperalgesia induzido por injeção intraperitoneal (i.p.) de ácido acético. Camundongos Swiss Webster (SW) machos, que foram tratados com OEEm, por via oral (v.o.) nas doses de 50 e 100 mg/kg apresentaram inibição significativa das contorções induzidas por ácido acético de 65% e 59%, respectivamente, em relação ao grupo controle. Esta atividade possivelmente está relacionada à inibição de receptores específicos da nocicepção, promovendo assim, a analgesia.
- Palavras chave:
- Echinodorus macrophyllus.
- óleo essencial.
- hidrodestilação.
- potencial antinociceptivo.
Abstract
Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich, is a plant of aquatic habits popularly known in Brazil as "chapéu de couro", being used for the treatment of rheumatism and other inflammatory diseases, as a diuretic and antisyphilitic. The aim of this study was to evaluate the antinociceptive effects of essential oil of Echinodorus macrophyllus (EOEm), obtained through hydrodistillation for two hours, in Clevenger-type modified apparatus. The EOEm chromatographic profile analyses on gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS) allowed the identification of 21 components which three are majority (dillapiole, 2-tridecanone and caryophyllene oxide). The evaluation of the antinociceptive activity of EOEm, was done using the hyperalgesia model induced by intraperitoneal (i.p.) injection of acetic acid. Swiss Webster (SW) male mice were orally (p.o.) treated with EOEm with 50 and 100 mg/kg EOEm doses (p.o.), showed significant inhibition of acetic acid-induced contortions by 65% and 59% respectively, compared with the control group. This activity possibly is related to the inhibition of nociception-specific receptors, thereby, analgesia.
- Keywords:
- Echinodorus macrophyllus.
- essential oil.
- hydrodistillation.
- antinociceptive potential.
Introdução
O uso e a eficácia de plantas medicinais contribuem de forma relevante para a divulgação das virtudes terapêuticas dos vegetais. Desta forma, usuários de plantas medicinais de todo o mundo, mantém em voga a prática do consumo de fitoterápicos, tornando válidas informações terapêuticas que foram sendo acumuladas durante séculos. De maneira indireta, este tipo de cultura medicinal desperta o interesse de pesquisadores em estudos envolvendo áreas multidisciplinares, como por exemplo, botânica, farmacologia e fitoquímica, que juntas enriquecem os conhecimentos sobre a inesgotável fonte medicinal natural: a flora mundial (Maciel et al., 2002; Cragg e Newman, 2013).
O Brasil, porém, não faz usosatisfatório desua biodiversidade econhecimento popular, necessitando de mais pesquisas sobre o assunto, para o desenvolvimento deagentes fitoterápicos (Calixto, 2005).A sustentabilidade de um país depende essencialmen-te de uma política consistente de educação, ciência, tecnologia e ino-vação, sustentada na preservação da natureza, na diversidade biológica e na exploração racional de fontes naturais necessárias para alimentação, avanço social e econômico (BrazFilho, 2010). Neste contexto, a espécie Echinodorusmacrophyllus (Kunth.)Mich., planta de hábitos aquáticos e conhecida popularmente por "chapéu-de-couro", "chá-mineiro", "erva-de-pântano", "erva-de-bugre", "congonha-do-campo" e "erva-do-brejo" (Ferrari, 1961; Correa, 1974; Cronquist,1981; Rego, 1988), pertence à família Alismataceae (Rataj, 1978), que é constituída de 11 gêneros e aproximadamente 75 espécies, nativas de zonas temperadas e tropicais (Haynes e Holm-Nielsen, 1994). Echinodorus e Sagittaria são os gêneros neotropicais desta família, que apresentam maior diversidade de espécies (Fasset, 1955; Rogers, 1983).
As folhas de E.macrophyllussão utilizadasno tratamento dasífilis, do reumatismo, comodiurético(Coimbra,1994) e em outras afecções.A toxicidade in vitroe in vivo, de seu extrato aquoso foi analisada porLopese colaboradores (2000),em experimentos com camundongos, sem efeito genotóxico. E.macrophyllus está listada na Farmacopeia Brasileira(em 1926 e 1959), havendo necessidadede promovera pesquisa paraa sua utilização.como medicamentofitoterápico, (Flor et al., 2011). Afitoquímica parcial da-espécie detectou a presença de polifenóis.flavonoidese diterpenos(Kobayashiet al., 2000; Pimenta et al., 2000;Shigemoriet al.,2002; Silva et al., 2012).
Os óleos essenciais sãocompostosvoláteis do metabolismo secundário dos vegetais epor meio do modod eextração,principalmentedestilação(vaporouhidrodest ilação) é possível obter uma variedade de moléculasvoláteis, tais comoterpenose terpenoides, compone tes derivados dofenolaromáticos e componentes alifáticos.Os ensaiosfísico-químicos in vitro caracterizam a maioria destes compostos como antioxidantes(Bakkali et al., 2008),apresentando propriedades antimicrobia- nas, anti-inflamatórios e analgésicos(Pattnaick et al., 1997; Siani et al., 1999; Santos e Rao, 2000; Medeiros et al., 2003; Salud Pérez et al., 2011).
A dor é uma experiência consciente, uma interpretação da entrada no ciceptivain fluenciada pelas memórias, emocionais, fatores patológicos, genéticos e cognitivos. A dor resultante não está necessariamente relacionadalinearmentepara a unidade de percepção nociceptiva e nem temexclusivamente afunção vitalde proteção. A dor é, portanto, uma experiência altamentesubjetiva, como ilustrado pela definição dadapela Associaçãolnternacional parao Estudo da Dor(Merksey eBogduk, 1994): "Uma experiênciasensorial e emocional desagradávelassociada ao dano tecidualreal ou potencial, oudescrito em termos detal dano".Esta patologia afetacerca de 20%da população adulta, especialmente mulheres e idosos (Breivik et al., 2006). Entre os brasileiros a dor crônica acomete 30 a 40% da população e constitui a principal causa de absenteísmo, licenças médicas, aposentadorias por doença, indenizações trabalhistas e baixa produtividade no trabalho (Ministério da Saúde (BR), Ato Portaria N019/GM, 2002).
Apesar do uso popular de infusões de folhas de E. macrophyllus no alívio da inflação, não há relatos quanto à atividade analgésica. O presente estudo tem como objetivo avaliar o potencial analgésico do óleo essencial proveniente de suas folhas em modelo experimental de nocicepção induzida por estímulo químico. O óleo essencial de E. macrophyllus foi analisado por cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas e por cromatografia em fase gasosa acoplada a detector por ionização de chamas e 70,8% de seus compostos foram identificados.
Material e Métodos
Material vegetal
A planta Echinodorusmacrophyllus (Kunth.) Micheli(Alismataceae) foi adquirida no distribuidor de Plantas Medicinais (Alcântara - Rio de Janeiro), tendo sido coletado em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, seguido de posterior secagem e trituração. O material foi então, ensacado e mantido em freezer a - 5°C. A planta foi identificada no Herbário Bradeanum da UERJ (Rio de Janeiro - Brasil), onde uma exsicata foi depositada sob o número HB84807.
Animais
Foram utilizados neste estudo camundongos machos da linhagem de Swiss Webster (SW), de 3-4 meses, pesando 25-35 g criados no Biotério do Departamento de Bioquímica da Universidade do Estado do Rio de Janeiroou doados pelo Instituto Vital Brazil, e mantidos em caixas plásticas apropriadas, em temperatura controlada (24oC), com ciclo de luminosidade de 12 h sendo alimentados com água e ração ad libitum A higiene e desinfecção das caixas foram realizadas em dias alternados, com hipoclorito de sódio, sendo utilizada maravalha estéril.Os experimentos foram realizados seguindo os padrões éticos para o uso de animais de experimentação e aprovado pelo Comitê de Ética do IBRAG-UERJ segundo Protocolo 05/2009.
Obtenção do óleo essencial de Echinodorus macrophyllus (OEEm)
Para a extração do óleo essencial de E. macrophyllus (OEEm), 50 g de partes aéreas (secas) de E. macrophyllus foramreduzidas a pequenos fragmentos e submetidas à hidrodestilação, por duas horas, em aparelho de Clevenger modificado.A fração volátil foi extraída da água de coobação por partição líquido-líquido com diclorometano, sendo a fração orgânica submetida à secagem com sulfato de sódio anidro.
Análise por cromatografia com fase gasosa (CG-DIC)
Análise quantitativa do OEEm foram realizadas em cromatógrafo CP-3380-FID Varian usando coluna capilar de gel de sílica fundida CP-SIL 8 CB, CP 8752, Varian (30m x 0,32mm x 0,25μm). A programação de temperatura usada foi: injetor 260°C, detector 290°C e coluna aquecida de 50°C até 290°C (3°C/min). O OEEm foi solubilizado em diclorometano, sendo injetado 1 μg/μL. Hidrogênio e ar sintético foram usados como gases de arraste, com fluxo de 1,0 mL/min.
Análise por Cromatografia com fase gasosa aco plada a espectrometria de massas (CG-EM)
A análise qualitativa do OEEm foi efetuada em equipamento Shimadzu 17A- Shimadzu QP 2010 Plus, usando coluna capilar de gel de sílica fundida Rtx-5MS, da marca Restek (30 m x 0,32 mm x 0,25 μm), sob as mesmas condições citadas para a análise por CG-DIC.
Identificação das substâncias do óleo essencial
A identificação dos componentes do óleo essencial de partes aéreas de E.macrophyllus foi realizada pela comparação dos seus índices de retenção e espectros de massas (MS) com dados da literatura publicados e com a biblioteca WILEY 275 e NIST 3.0, fornecidas pelo sistema CG-EM (Shimadzu 17A- Shimadzu QP 2010Plus). Os resultados também foram confirmados comparando a ordem de eluição dos compostos com seus índices de retenção relativo relatados na literatura (Adams, 2001). Os índices de retenção foram calculados para todos os componentes voláteis utilizando os dados de retenção de n-alcanoslineares com C9-C30, conforme descrito por Holler e colaboradores (2009).
Modelo de hiperalgesia induzida por injeção intraperitoneal (i.p.) de ácido acético
Com objetivo de avaliar o efeito antinociceptivo doOEEm, foi realizado o modelo de contorção abdominal. Os animais foram previamente tratados com OEEm (v.o.) 1 h antes da injeção i.p. de ácido acético 0,6% v/v (HAc; 10 pL/g peso corporal (p.c.)) de acordo com Koster e colaboradores (1959). As contorções, definidas como uma sequencia que se inicia com o arqueamento do lombo, contração do abdômen, contorção do tronco e/ou pélvis, terminando geralmente com a extensão dos membros foram observadas após 5 min da injeção do ácido, por um período de 10 min (Loro et al., 1999).
Análise estatística
O Teste One-wayANOVA seguido de Tukey foi utilizado para analisar os dados. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes (Dawson-Saunders e Trapp, 1994). Foram utilizados os programas Microsoft® Office Excel e GraphPad Prism® 5 forWindows.
Resultados
Perfil cromatográfico do OEEm por CG-EM
As substâncias dilapiol, 2-tridecanona e oxido de cariofileno foram identificadas como as majoritárias do óleo essencial de E. macrophyllus (Tabela 1).
Substância | aIRLit | bIR | HD% | |
1 | 2-undecanona | 1296 | 1294 | 0,27 |
2 | β-cariofileno | 1419 | 1419 | 1,49 |
3 | α-humuleno | 1455 | 1455 | 0,36 |
4 | geranilacetona | 1455 | 1457 | 0,94 |
5 | (E)-β-ionona | 1489 | 1489 | 0,57 |
6 | 2-tridecanona | 1496 | 1498 | 14,57 |
7 | miristicina | 1520 | 1530 | 0,72 |
8 | elimicina | 1557 | 1563 | 0,50 |
9 | (E)-nerolidol | 1563 | 1567 | 0,60 |
10 | ácido dodecanoico | 1567 | 1572 | 0,75 |
11 | óxido de cariofileno | 1581 | 1585 | 7,09 |
12 | 1,2-epóxido de humuleno | 1608 | 1611 | 1,15 |
13 | dilapiol | 1621 | 1631 | 24,03 |
14 | α-cadinol | 1654 | 1659 | 0,41 |
15 | apiol | 1680 | 1687 | 0,68 |
16 | heptadecano | 1700 | 1701 | 5,45 |
17 | heptadecanal | 1716 | 1714 | 0,98 |
18 | ácido palmítico | 1968 | 1971 | 6,52 |
19 | palmitato de etila | 1993 | 1997 | 0,37 |
20 | octadecanol | 2078 | 2086 | 2,16 |
21 | (Z)-fltol | 2114 | 2116 | 1,19 |
% Somatório das substâmcias identificadas: 70,8; aIRLit: Índice de retençãoda literatura (Adams, 2001); bIR: Índice de retenção calculado; HD: Hidrodestilação. |
Modelo de hiperalgesia induzida por injeção intraperitoneal (i.p.) de ácido acético
O tratamento com o OEEm apresentou inibição significativa no número de contorções induzidas por ácido acético de 65% e 59% nas respectivas doses de 50 e 100 mg/kg por peso corporal em relação ao grupo controle (FIGURA 1).
Discussão
A espécie Echinodorus macrophyllus, uma planta conhecida popularmente como chapéu de couroapresenta atividade anti-inflamatória sugerida pelo uso na medicina popular. Castro (2004) relatou o potencial anti-edematogênico e antinociceptivo do EAEm e Fernandes (2006) observou o potencial anti-inflamatório neurogênico, o que serviu de base para o presente estudo.
O óleo essencial de Echinodorus macrophyllus (chapéu-de-couro) foi extraído das partes aéreas da planta, com rendimento de 0,01% a partir de 50 g de material vegetal seco. A análise do OEEm por CG-EM possibilitou a identificação de 21 componentes, totalizando 70,8% de substânciasidentificadas, sendo majoritários o dilapiol, a 2-tridecanona eo óxido de cariofileno. Na literatura encontram-se descritos os efeitos biológicos para tais substâncias:o dilapiol, um arilpropanoide bastante conhecido, apresenta propriedade inseticida e sinergismo com outras substâncias (Fazolin et al., 2005); a 2-tridecanona é um metabólito especial secretado pelos tricomas glandulares de folhas dos vegetais (Gilardón, et al., 2001). Suas funções estão relacionadas com a sobrevivência da espécie: a toxicidade e repelência, que são mecanismos de defesa (herbivoria, predatismo e microrganismos) e a atração de polinizadores (Maxwell e Jennings, 1980); o óxido de cariofileno é descrito na literatura por suas atividades anti-inflamatória, analgésica e anti-úlcera (Chavan et al., 2010; Lima et al., 2012).
Afim de comprovar o efeito biológico do OEEm, utilizou-se o modelo decontorçãoabdominal induzida por ácido acético, adaptadode Koster e colaboradores (1959), o qual é um métodoutilizado rotineiramente e sensível para o screening da eficácia de agentesanalgésicosperiféricos e centrais (Collieret al., 1963). A hiperalgesia causada pelo ácido acéticoé explicada devido àliberação eaumento do nível devários mediadores, como a histaminae serotoninaque atuampor estimulação dosneurônios nociceptivos periféricos(Cuiet al., 2010).
Para o tratamento com a dose 50 mg/kg de OEEm, o efeito antinociceptivo neste modelo apresentou 65% de inibição das contorções, enquanto quea dipirona, escolhida como droga padrão, inibiu em média 49%. Este resultado mostra-se relevante quando comparado com dados da literatura em que, os óleos essenciais de "candeeiro" (Vanillosmopsisarborea) e "sambacaitá" ou "canudinho" (Hyptis pectinata (L.) Poit), que também apresentam em sua composição cariofileno.mostraram porcentagem de inibição de 31 e 48% respectivamente, observada para o tratamento com a dose de 100 mg/kg (Leite et al., 2011; Raymundoet al., 2011), para o modelo de contorção abdominal induzido por ácido acético.
Podemos sugerir que a atividade antinociceptiva observada no modelo de contorções abdominais pode estar relacionadaà inibição daliberação de mediadoresem resposta ao agente de nocicepção química (ácido acético), como a bradicinina, SP.prostaglandinase algumascitocinas comolnterleucina 1Beta (IL-1β), Fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) elnterleucina 8 (IL-8)(Correa et al., 1996; Ribeiro et al., 2000; Ikeda et al., 2001; Vanderlei et al., 2010).
Referências
Adams, R.P 2001 -Identification of essential oil components by gas chromatographylquadrupole mass spectroscopy.Allured Publishing Corporation. Carol Stream.
Bakkali, F.; Averbeck, S.; Averbeck, D. e Idaomar, M. 2008 - Biological effects of essential oils - a review. Food and Chemical Toxicology, v. 46, p.446-475.
Braz Filho, R. 2010 - Contribuição da fitoquimica para o desenvolvimento de um país emergente. Química Nova, v. 33 p. 229-239.
Breivik, H.; Collett, B.; Ventafridda, V.;Cohen, R. e Gallacher, D. 2006 - Survey of chronic pain in Europe: prevalence, impact on daily life, and treatment. European Journal of Pain, v.10, p. 287-333.
Calixto, J.B. 2005 - Twenty-five years of research on medicinal plants in latinamerican: A Personal viewer. Journal of Ethnopharmacology, v.100, p. 131-134.
Castro, F.L. 2004 -Atividade antiedematogênica e antinociceptiva do extrato aquoso de folhas de Echinodorus macrophyllus. Monografia de conclusão da graduação em Biologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Chavan, M.J.; Wakte, P.S. e Shinde, D.B. 2010 - Analgesic and anti-inflammatory activity of caryophyllene oxide from Annonasquamosa L. bark. Phytomedicine, v. 17, p.149-151.
Coimbra, R. 1994 -Manual de fitoterapia. Editora CE- JUP. Belém.
Collier, H.O.J.; Dineen, L.C.; Johnson, C.A. e Schneider, C. 1963 - The abdominal constriction response and its suppression by analgesic drugs in the mouse. British Journal of Pharmacology, v. 32, p. 295-310.
Correa, C.R.; Kyke, D.J.; Chakraverty, S. e Calixto, J.B. 1996 - Antinociceptive proflie of the pseudopepitide B2 bradykin in and receptor antagonist NPC18688 in mice. British JournalofPharmacology, v. 8, p. 117-552.
Correa, P.M. 1974. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Ministério de Agricultura. Rio de Janeiro.
Cragg, G.M.; Newman, D.J. 2013 - Natural products: A continuingsourceof novel drug leads. Biochimica and Biophysica Acta. Disponível em:(http://dx.doi.org/10.1016/j.bbagen.2013.02.008). Acesso em 15 abr. 2013.
Cronquist, A. 1981 - An integrated system ofclassification offlowering plants.Columbia University.New York.
Cui, J.; Hu, W.; Cai, Z.; Liu, Y; Lis, S.; Tao, W. e Xiang, H. 2010. New medicinal properties of mangostins: analgesic activity and pharmacological characterization of active ingredients from the fruit hull of Garciniamangostana L. Pharmacology and Biochemical Behavior, v. 95, p.166-172.
Dawson-Saunders, B., Trapp, R. G. 1994 -Basic & Clinical Biostatistics.Editora Appleton & Lange. Connecticut.
Fasset, N.C. 1955 - Echinodorus in the American tropics. Rhodora, v. 57, p.133-156, p.174-188, p. 202-212.
Fazolin, M.; Estrela J.L.V.; Catani, V.; Lima M.S. e Alécio, M.R. 2005 - Toxicidade do óleo de Piper aduncum L. a adultos de Cerotomatingomarianus Bechyné (Coleoptera: Chrysomelidae). Neotropical Entomology, v.34, p. 485-489.
Fernandes, D.C. 2006 - Análise da atividade anti-inflamatória neurogênica do extrato aquoso de folhas de Echinodorus macrophyllus e fitoquímica. Monografia de Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade Castelo Branco.
Ferrari, J.M. 1961. Contribuição ao estudo das Mono-cotyledoneae medicinais indígenas da Zona Metalúrgica do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, 126 p. Tese (Doutorado), Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais.
Flor, R.V.; Campos, M.A.A.; Solano, A.G.R.; Jokl, L. e Dantas-Barros, A.M.2011 - Drying of Echinodorus macrophyllus and autoclaving and lyophilization of the fluid-extract: effects on the pharmacochemical composition. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 21, p. 518-524.
Gilardón, E.;Pocovi, M.; Hernández, C.; Collavino, G. e Olsen A. 2001 - Papel da 2-tridecanona e dos tricomas glandulares tipo VI na resistência do tomateiro a Tuta absoluta. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 36, p. 929-933.
Haynes, R.R. e Holm-Nielsen, L.B., 1994 - The Alismataceae. Flora Neotropical, v. 64, p. 1-112.
Holler, F.J.; Skoog, D.A. e Crouch, S. R. 2009 -Princípios de análise instrumental. EditoraArtmed. Porto Alegre.
Ikeda, Y; Ueno, A.; Naraba, H. e Oh-lshi, S. 2001 - Involvement of vanilloid receptor VR1 and prostanoids in the acid-induced writhing responses of mice. Life Science, v. 69, p. 2911-2919.
Kobayashi, J.; Sekiguchi, M.; Shigemori, H. e Obsaki, A. 2000 - Echinophyllins A and B, novel nitrogen-containing clerodanediterpenoids from Echinodorus macrophyllus. Tetrahedron Letters y. 41, p.2939-2943.
Koster, R.; Anderson, M. e De Beer, E.J. 1959 - Acetic acid for analgesic screening. Federation Proceedings, v. 18, p. 412.
Leite, G.O., Leite, L.H. I.; Sampaio, R.S.; Araruna, M. K.A.; Rodrigues, F.F.G.; Menezesa, I.R.A.; Costa, J.G.M. e Campos, A.R. 2011 - Modulation of topical inflammation and visceral nociception by Vanillosmopsisar boreaessential oil in mice. Biomedicine & Preventive Nutrition, v. 1,p. 216-222.
Lima, D.K.S.; Ballico, L.J.; Lapa, F.R.; Gonçalves, H.P.; Souza L.M.; lacomini M.; Werner, M.F.P.; Baggio, C.H.; Pereira, I.T.; Silva L.M.; Facundo, V.A. e Santos, A.R.S. 2012 - Evaluationof the antinociceptive, anti-inflammatory and gastricantiulceractivities of theessentialoilfrom Piper aleyreanum C. DC in rodents. Journal of Ethnopharmacology, v. 142, p. 274-282.
Lopes, C.L.; Albano, F.; Laranja, G.A.T.; Alves, L.M.; Martins e Silva, L.F.; De Souza, G.P.; Araújo, I.M.; Nogueira-Neto, J.F.; Felzenszwalb, I. eKovary, K. 2000 -Toxicologicale valuationby in vitro andin vivo assaysofanaqueous extract prepared from Echinodorusmacrophyllus leaves. Toxicology Letters, v. 116, p. 189-198.
Loro, J.F.; del Rio, I. e Pérez-Santana, L. 1999 - Preliminary studies of analgesic and anti-inflammatory properties of Opuntiadillenii aqueous extract. Journal of Ethnopharmacology, v. 67, p. 213-218.
Maciel, M.A.M.; Pinto, A.C.; Veiga Jr., V.F.; Grynberg, N. F. eEchevarria, A. 2002 - Plantas medicinais: A necessidade de estudos multidisciplinares. Química Nova, v. 25, p. 429-438.
Maxwell, F.G. e Jennings, P 1980 - Breeding plants resistant to insects, p.682.J. Wiley. New York.
Medeiros, J.R.; Campos, L.B.; Mendonça, S.C.; Davin, L.B. e Lewis, N.G., 2003. Composition and antimicrobial activity of the essential oils from invasive species of the Azores, Hedychium gardnerianum and Pittosporumundulatum. Phytochemistry, v. 64, p. 561-565.
Merksey, H. e Bogduk, N. 1994 - Classification of Chronic Pain. International Association for the Study of Pain Press.Seattle.
Ministério da Saúde (BR). Ato Portaria N0 19/GM de 03 de janeiro de 2002. Disponível em: http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PGRTARIAS/Port2002. Acessoem 17 ago. 2009.
Pattnaick, S.; Subramanyam, V.R.; Bapaji, M. e Kole, C.R. 1997 - Antibacterial and antifungal activity of aromatic constituents of essential oils. Microbios,v. 89, p. 39-46.
Pimenta, D.S., Figueiredo, M.R. e Kaplan, M.A.C. 2000 - Chemical studies on cultivation of Echinodorusgrandiflorus(Cham. &Schl.) Mich. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v 72, p. 294.
Rataj, K. 1978 - Alismataceae of Brazil. Acta Amazônica, v. 8, p. 1-54.
Raymundo, L.J.; Guilhon, C.C.; Alviano, D.S.; Matheus, M.E.; Antoniolli, A.R., Cavalcanti, S.C.; Alves, P.B., Alviano C.S. e Fernandes, P.D. 2011 - Characterisation of the anti-inflammatory and antinociceptiveactivities of the Hyptispectinata (L.) Poit essential oil. Journal of Ethnopharmaco/ogy, v.134, p. 725-732.
Rego, S.C.A. 1988 - Alimastaceae. Dissertação (Mestrado). Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Ribeiro, R.A.; Vale, M.L.; Thomazzi, S.M.; Paschoalato, A.B.; Poole, S. e Ferreira, S.H. 2000 - Involvement of resident macrophages and mast cells in the writhing nociceptive response induced by zymosan and acetic acid in mice. European Journal of Pharmacology, v. 387, p. 111-118.
Rogers, G.K. 1983 - The Alismataceae in the Southeastern United States. Journal of Arnold Arboretum, V.64, p.383-420.
Salud Pérez,G.;Miguel Zavala, S.; Lucina Arias, G.eMiguel Ramos, L. 2011 - Anti-inflammatoryactivity of some essentialoils. Journal of Essential Oil Research, v.23, p. 38-44.
Santos, F.A. e Rao, V.S., 2000 - Anti-inflammatory and antinociceptive effects of 1,8-cineole a terpenoid oxide present in many plant essential oils. Phytotherapy Research, v. 14, p. 240-244.
Shigemori, H.; Shimamoto, S.; Sekiguchi, M.; Ohsaki, A. e Kobayashi, J. 2002 - Echinodolides A and B, new cembranesditerpenoids with an eight-membered lactone ring from the leaves of Echinodorus macrophyllus. Journal of Natural Products, v. 65, p. 82-84.
Siani, A.C.; Ramos, M.F.S.; Menezes-de-Lima Jr., O.; Ribeiro-dos-Santos, R.; Fernandez-Ferreira, E.; Soares, R.O.A.; Rosas, E.C.; Susunaga, G.S.; Guimarães, A.C.; Zoghbi, M.G.B. e Henriques, M.G.M.O. 1999 - Evaluation of anti-inflammatory related activity of essential oils from the leaves and resin of Protium. Journal of Ethnopharmacology, v. 66, p. 57-69.
Silva, T.M.; Dias, M.D.; Pereira, M.T.; Takahashi, J.A.; Ferraz, V.P.; Piló-Veloso, D.e Alcântara, A.F.C. 2012 - Effect of the y-radiation on phenol fractions obtained from the leaves of Echinodorusmacrophyllus Mich.Radiation Physics and Chemistry, v. 81, p. 22-26.
Vanderlei, E.S.O.; Patoilo, K.K.N.R.; Lima, N.A.; Lima, A.P.S.; Rodrigues, J.A.; Silva, L.M.C.M.; Lima, M.E.P.; Lima, V. e Benevides, N.M.B. 2010 - Antinociceptive and anti-inflammatory activities of lectin from the marine green alga Caulerpacupressoides. InternationalImmunopharmacology, v. 10, p. 1113-1118.