Resumo
A família botânica Burseraceae inclui o gênero Protium, que apresenta alta diversidade na América do Sul, com destaque para Protium spruceanum Benth. Engl, conhecida por suas propriedades medicinais. Este estudo investigou a composição fitoquímica e a capacidade antioxidante do extrato acetato de etila dessa espécie. Foram quantificados fenólicos totais (302,35 mg EAG/g) e flavonoides (88,58 mg EqR/g e 59,74 mg EqQ/g), indicando uma rica presença de compostos bioativos. A capacidade antioxidante do extrato foi avaliada pelo ensaio DPPH, resultando em um valor de EC50 de 23,10 µg/mL. Embora inferior a outros extratos, esse resultado sugere uma atividade significativa. Além disso, a análise UV revelou picos de absorção em λ 279/217 nm, característicos de ácidos fenólicos e flavonoides, sugerindo uma complexidade estrutural dos metabolitos presentes. Esses achados reforçam o potencial de Protium spruceanum para aplicações terapêuticas, destacando sua relevância na medicina tradicional e moderna. A pesquisa contribui para a compreensão do solvente utilizado na extração, ressaltando a importância do acetato de etila na captura de uma diversidade de metabolitos. Futuros estudos devem focar nos mecanismos de ação dos compostos bioativos identificados, visando o desenvolvimento de novos agentes terapêuticos.
Palavras-chave Protium spruceanum; fenólicos totais; flavonoides; capacidade antioxidante; análise espectral
Abstract
The botanical family Burseraceae includes the genus Protium, which has high diversity in South America, with emphasis on Protium spruceanum Benth. Engl, known for its medicinal properties. This study investigated the phytochemical composition and antioxidant capacity of the ethyl acetate extract of this species. Total phenolics (302.35 mg EAG/g) and flavonoids (88.58 mg EqR/g and 59.74 mg EqQ/g) were quantified, indicating a rich presence of bioactive compounds. The antioxidant capacity of the extract was evaluated by the DPPH assay, resulting in an EC50 value of 23.10 μg/mL. Although lower than other extracts, this result suggests significant activity. In addition, UV analysis revealed absorption peaks at λ 279/217 nm, characteristic of phenolic acids and flavonoids, suggesting a structural complexity of the metabolites present. These findings reinforce the potential of Protium spruceanum for therapeutic applications, highlighting its relevance in traditional and modern medicine. The research contributes to the understanding of the solvent used in the extraction, highlighting the importance of ethyl acetate in capturing a diversity of metabolites. Future studies should focus on the mechanisms of action of the bioactive compounds identified, aiming at the development of new therapeutic agents.
Keywords Protium spruceanum; total phenolics; flavonoids; antioxidant capacity; spectral analysis
Introdução
A família botânica Burseraceae, é composta por 19 gêneros e 750 espécies de árvores e arbustos caracterizados pela casca lisa, escamosa, aromática e por ductos localizados na casca e folhas que produzem resina[1,2]. Dentre os gêneros da família, Protium tem maior heterogeneidade e o principal gênero encontrado na América do sul, com 175 espécies conhecidas distribuídas na região neotropical[3]. No Brasil, o gênero é representado por 86 espécies, das quais 19 são endêmicas[4].
A espécie Protium spruceanum Benth. Engl da família Burseraceae, popularmente conhecida como Almescla, Almecegueira ou Breu[5], é uma planta utilizada na medicina tradicional como analgésica e anti-inflamatória[6]. A atividade anti-inflamatória associada a espécie foi estuda, no qual a fração hidrometanólica controlou os níveis de citocinas pró-inflamatórias, o qual pode estar associado a presença de flavonoides de forma oligomérica, polimérica e glicosilados[7]. Na literatura, ainda é relatada a atividade antibacteriana contra nove bactérias patogênicas para o extrato bruto e fração acetato de etila e hidrometanólica[8].
Estudos sobre extratos brutos, e frações obtidas por solventes de diferentes polaridades tem sido estudados sobre sua bioatividade, como é o caso do Protium spruceanum, com tudo, foca-se normalmente no estudo das frações hexânicas e hidrometanólicas[6]. Já relacionado a fração acetato de etila há estudos relacionadas a atividade antimicrobiana[8]. Já o extrato feito com acetato de etila foi eficiente na redução da eclodibilidade de ovos de Rhipicephalus microplus[9]. Contudo, não há relatos na literatura sobre o conteúdo de fenólicos totais, flavonoides e a capacidade antioxidante do extrato acetato de etila.
Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo quantificar a composição de fenólicos e flavonoides, bem como a capacidade antioxidante e o perfil UV do extrato acetato de etila do Protium spruceanum.
Material e Métodos
Coleta e preparo do material
A coleta do material botânico foi realizada no mês de setembro de 2016 em uma vereda, localizada no município de Buenópolis/MG. Posteriormente, foi feita a exsicata da espécie, e depositada no herbário Montes Claros Minas Gerais (MCMG) sob voucher 5060.
Preparo do extrato
Para preparo do extrato, foram utilizadas amostras do caule, trituradas até a obtenção de um pó na proporção 10 g do pó (1:10) para 100 mL de acetato de etila. O extrato foi então armazenado em béquer por sete dias, realizando-se agitações esporádicas para completa mistura da amostra ao solvente. O solvente então foi evaporado, e o extrato seco foi armazenado em ambiente controlado e ao abrigo de luz.
Determinação do teor de fenólicos totais
Para a determinação de fenólicos totais foi utilizado o método Folin-Ciocalteu com modificações[10]. Para a realização do ensaio o extrato foi solubilizado em metanol 99%, em concentrações entre 200 e 400 ug/ml (250 μL) foi adicionado a uma alíquota de 2,75 mL do reagente de Folin-Cicalteu a 3%, após 5 minutos foram adicionados 250 μL de carbonato de sódio a 10%. A solução foi mantida ao abrigo de luz, por uma hora a 25ºC. A absorbância foi medida a 765 nm, com branco de metanol (250 μL) e Folin-Ciocalteu a 3% (2,75 mL), usando um espectrofotômetro UV-VIS (SHIMADZU-UV-VIS 2550). Todas as medições foram feitas em triplicata, e então os resultados foram calculados e plotados em um gráfico de (concentração/absorvância) para determinar a equação da reta e R2. O ácido gálico (ácido 3,3,4-tri-hidroxibenzóico em concentrações entre 20-140 μL/mL) foi usado como padrão para derivar a curva de calibração. O conteúdo fenólico total foi expresso em mg equivalente de ácido gálico por 1 g do extrato.
Determinação do teor de flavonoides totais
O método do cloreto de alumínio foi utilizado para determinar o teor total de flavonoides[11]. Para a realização do teste, o extrato, em concentrações entre 50 e 100%, foi utilizado (3000 μL) e adicionado a 200 μL de cloreto de alumínio a 5%. Esta solução foi mantida no escuro por 25 minutos a 25°C. A absorbância foi medida a 417 nm, com branco de metanol, usando um espectrofotômetro UV-VIS (SHIMADZU UV-VIS 2550). Todas as medições foram feitas em triplicata e, em seguida, os resultados foram calculados e plotados em um gráfico de (concentração/absorvência) para determinar a equação da reta e R2. Rutina (5-45 μg/mL) e quercetina (1,5-13,5 μg/mL) foram usadas como padrão para derivar a curva de calibração. O teor total de flavonoides foi expresso em mg equivalentes de rutina e quercetina por 1 g do extrato.
Capacidade antioxidante Ensaio DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazil)
A atividade de eliminação do radical DPPH de amostras de mel foi determinada conforme descrito por Brand-Williams, et al.[12] com algumas modificações. Para a realização do teste, foi utilizado o extrato, em concentrações entre 20 e 45 ug/ml em metanol. Foi preparada uma solução estoque de DPPH de 40 μL/mL em metanol. A amostra foi então adicionada a 2000 μL de DPPH, agitada vigorosamente e mantida no escuro por 30 minutos a 25°C. Para obtenção da curva padrão do ácido gálico, foi preparada uma solução estoque a 10 μg/mL e utilizadas concentrações entre 2 e 5.5 μg/mL. A absorbância da solução foi medida a 517 nm, utilizando um espectrofotômetro (SHIMADZU UV-VIS 2550) contra um branco de metanol. Todas as medidas foram feitas em triplicata. Com os valores de absorbância, a porcentagem de atividade antioxidante foi calculada pela equação[13].
,onde: AbsCont representa o valor de absorbância do controle, AbsAmos representa o valor de absorbância da amostra.
A partir dos resultados, foram construídos gráficos no Excel relacionando concentração e porcentagem de Atividade Antioxidante (%AA), e o EC50, que consiste na capacidade da amostra de sequestrar 50% dos radicais livres DPPH, foi calculada através das equações de cada gráfico.
Análise UV
Para a análise do perfil UV, foi preparado uma solução estoque de 1 mg/mg em metanol, em seguida foram feitas diluições de 2 a 40 ppm de amostra por mL. Os padrões (ácido gálico, ácido tânico, rutina e quercetina) foram preparados entre 40 e 10 ppm em 5 ml de água destilada. Os espectros de varredura UV foram registrados na janela ultravioleta de 200 a 400 nm, com resolução de 2 nm, em um espectrômetro UV-Vis. As concentrações foram ajustadas para a mesma amplitude espectral entre a absorbância de 2.000 a 4.000. As concentrações ajustadas até a exclusão de ruídos na região entre 200 e 230 nm.
Para determinar o perfil UV foram preparadas soluções de padrões de 1 mg/mL e, posteriormente, solubilizadas em água, como pode ser observado na TABELA 1.
Resultados e Discussão
Os resultados das análises espectrofotométricas podem ser observados na TABELA 1.
Os teores de fenólicos totais relatados neste estudo para o extrato de acetato de etila de Protium spruceanum, foram considerados altos, 302.35 ± 0.97 mg por grama de extrato. Quando comparado a estudos com plantas do mesmo gênero como Protium tenuifolium, no qual o extrato da casca foi preparado com solução de etanol-água (1:1), com 112.6 mg AEG/g[14]. Teor relatado para o extrato metanólico Protium serratum foi de 55,53±14,63[15]. Nesse conjunto de dados é possível observar que o valor de fenólicos relatado neste estudo é superior a outros estudos que analisaram plantas do mesmo gênero. Além disso, o solvente utilizado para a produção dos extratos interfere diretamente no conteúdo de metabolitos. Solventes mais polares como etanol e metanol são mais cosmopolitas no processo de extração, já o acetato de etila, promove a extração de diversos grupos de metabólitos, especialmente pertencentes ao grupo de compostos fenólicos, devido a sua média polaridade. Estudos realizados com diferentes solventes corroboram com os presentes resultados[16].
A quantificação dos fenólicos totais foi feita a partir dos dados obtidos a partir da reta da curva padrão para ácido gálico, o cálculo de equivalência a ácido gálico para 1 g de amostra foi utilizado a equação obtida (y= 0.0066x – 0.049, R2 =0.9927).
Já relacionado os flavonoides, foram encontrados os valores de 88.58 ± 0.08 mgEqR/g e 59.74 ± 0.05 mgEqQ/g, o que pode sugerir um maior teor de flavonoides do tipo glicosilados na amostra. Em estudo relacionado com a espécie P. serratum o teor de flavonoides foi de 106.33± 7.35 mgEqQ/g, teor maior que o encontrado no presente estudo[15]. Para o extrato da casca de P. tenuifolium foi relatado o teor de 5.3 mg catequina por grama de extrato[14], teor menor que o encontrado no estudo.
A quantificação dos flavonoides totais foi feita a partir dos dados obtidos a partir da reta da curva padrão para rutina e quercetina, o cálculo de equivalência para 1 g de amostra foi utilizada a equação obtida, rutina (y= 0.0283605x – 0.0283091, R2 =0.99816) e quercetina (y= 0,0557672 x - 0,0402222, R2 = 0.99914).
Em estudo realizado por Amparo, et al.[17] direcionado a identificação de substâncias por cromatografia liquida acoplada a espectrometria de massas, foi possível a identificação de cinco substâncias fenólicas (procianidina, catequina, quercetina-3-O-glicuronida e quercetina). Em outro estudo do mesmo autor foi identificada a presença de rutina, afzelina e quercetrina todas pertencentes a classe dos flavonoides[18]. O que corrobora com os altos teores de fenólicos e flavonoides quantificados neste trabalho.
Já relacionada a capacidade antioxidante, obtidos com o ensaio DPPH, para o extrato acetato de etila com EC50 foi de 23.10 ± 0.005 μg/mL, foi considerada alta. Contudo, resultados melhores para a mesma foram relatados em estudos anteriores[18] para o extrato hidrometanólico 70%, com 12,2 ± 1,5 µg/mL, extrato hidrometanólico 8.56 ± 0.52 µg/mL[19]. A atividade antioxidante é frequentemente relacionada a composição de fenólicos[20]. o que vem de encontro aos dados quimiométricos já relatados neste trabalho. O valor inferior do EC50 encontrado neste trabalho pode estar associado a baixa disponibilidade de elétrons ou grupos doadores, ou pode estar associado a presença de fenólicos glicosilados, que possuem uma capacidade antioxidante inferior a agliconas e fenólicos simples.
Para a determinação do EC50 para a atividade de eliminação de DPPH foram utilizadas as equações das retas de curva padrão de ácido gálico (y = 0.0066 x – 0.0486, R2= 0.9921) e para a amostra (y = 0,0133 x - 0,6798, R2= 0.993).
Os compostos fenólicos são substâncias de ocorrência natural em plantas, com enorme diversidade estruturais, ocorrendo como glicosídeos (ligados a um açúcar) ou agliconas (sem ligação com açúcar), em estruturas poliméricas ou monoméricas[21]. São substâncias com bioatividade, que promove a saúde humana, atuando diretamente em doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, e dentre outros[22]. Efeitos biológicos, como atividade antimicrobiana e anti-inflamatória também são relatadas[23]. Além disso, os fenólicos têm papel de neutralizar os radicais livres[24].
Análise UV
O espectro UV obtido do extrato de acetato de etila de P. spruceanum possui seus máximos de absorção em λ 279/217 nm (FIGURA 1). Máximos de absorção em 280-290 nm são atribuídos principalmente a ácidos fenólicos[25]. As bandas características entre 250-280 estão relacionadas com flavonóis e 275-295 com isoflavonas e dihidroflavonóis[26]. A leitura em λ 217 nm tem sido um fenômeno geral relacionado as transições π → π*em sistemas aromáticos, como o anel benzênico em compostos fenólicos. Além disso, substituições no anel benzênico são complexas, pois, pode haver deslocamentos batocromicos ou hipercromicos. Contudo, a região λ 217nm pode também estar associada a grupos alquila α,β ou β,β[27]. Substâncias fenólicas com absorbância nessa região já foram relatados para ácido cafeico e ácido vanílico[28]. Em comparação com os padrões analisados (ácido gálico, ácido tânico, quercetina e rutina) o extrato possui λmax em regiões dos padrões como o λ 279 nm, próximo ao encontrado no ácido tânico e λ 217/216 nm encontrado para ácido tânico e ácido gálico respetivamente, janela espectral atribuída a compostos aromáticos com substituintes como grupo hidroxila[29].
Conclusão
A pesquisa sobre o extrato acetato de etila da espécie Protium spruceanum trouxe à luz resultados significativos sobre seu potencial fitoquímico e antioxidante. A análise fitoquímica revelou um alto teor de fenólicos totais (302,35 mg EAG/g) e flavonoides (88,58 mg EqR/g e 59,74 mg EqQ/g), indicando que essa espécie possui uma rica composição de compostos bioativos, potencialmente responsáveis por suas propriedades medicinais, como atividade analgésica e anti-inflamatória.
A capacidade antioxidante, evidenciada pelo valor de EC50 de 23,10 µg/mL, embora inferior a outros extratos estudados, ainda demonstra uma atividade considerável, reforçando a importância dos fenólicos na neutralização de radicais livres. As análises espectrofotométricas, incluindo a identificação de máximos de absorção em comprimentos de onda associados a ácidos fenólicos, confirmaram a presença de compostos bioativos relevantes, que podem ser explorados em aplicações na saúde.
Adicionalmente, a análise UV do extrato indicou picos de absorção em λ 279/217 nm, típicos de compostos fenólicos, como ácidos fenólicos e flavonoides. Esses resultados não apenas corroboram a riqueza química do extrato, mas também sugerem a complexidade estrutural dos compostos presentes, que podem contribuir para sua bioatividade. As bandas características observadas nas análises UV oferecem insights sobre a estrutura dos metabolitos, ampliando a compreensão de como esses compostos interagem biologicamente.
Em suma, Protium spruceanum se destaca como uma fonte promissora para o desenvolvimento de novos agentes terapêuticos e fitoterápicos. Futuros estudos são recomendados para aprofundar a investigação dos mecanismos de ação desses compostos, bem como sua aplicação na medicina tradicional e moderna, reforçando a relevância da biodiversidade vegetal na busca por tratamentos eficazes.
Agradecimentos
Laboratório de Bioinformática e Bioprodutos – LaBio e a Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes.
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Financiamento:
Os autores financiaram os ensaios e a pesquisa.
Datas de Publicação
- Publicação nesta coleção
02 Dez 2025 - Data do Fascículo
Nov 2025
Histórico
- Recebido
03 Fev 2025 - Aceito
28 Out 2025

