Artigo de Pesquisa

Unidade familiar agroecológica em Arraial D'Ajuda: uma experiência com plantas alimentícias não-convencionais

Agroecological family unit in Arraial D'Ajuda: an experience with unconventional food plants

http://dx.doi.org/10.17648/2446-4775.2019.753

Barbosa, Danielle Cristine de Figueiredo1;
Lopes, Paulo Rogério2;
Araújo, Keila Cássia Santos3*.
1Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Departamento de Educação, Campus X, Teixeira de Freitas, Av. Kaikan, s/n, Kaikan, CEP 45992-246, Teixeira de Freitas, BA, Brasil.
2Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral. Rua Jaguariaíva, n. 512, Gabinete 2 (Agroecologia), Caiobá, CEP 83260-000, Matinhos, PR, Brasil.
3Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), Campus Rio Claro, Avenida 24 A,1515, CEP 13506-900, Rio Claro, SP, Brasil.
*Correspondência:
keilacaraujo@hotmail.com

Resumo

A presente pesquisa teve como objetivo levantar dados sobre as plantas convencionais e não-convencionais com potencial alimentício e/ou medicinal cultivadas em uma unidade produtiva agroecológica no Distrito de Arraial D'Ajuda, Porto Seguro/BA, visando conhecer os métodos e práticas de manejo. Em agosto de 2017 foram realizadas visitas à unidade produtiva localizada nas seguintes coordenadas geográficas: 16º26'49.2" S e 39º09'53.4" W. Para obtenção dos dados foi realizada entrevista semiestruturada, caminhada transversal (diálogo e caminhada pelo agroecossistema), com a utilização de diário de campo, tabelas, pranchetas e máquina fotográfica, para registros e gravações. A agricultora entrevistada possui a unidade produtiva desde 1995, comercializa alimentos agroecológicos, realiza atividades voluntárias e desenvolve outras atividades como complementação de renda. Ela cultiva plantas alimentícias e outras para fins medicinais, e todas são para consumo próprio e comercialização. Todos os insumos usados na unidade produtiva são naturais e produzidos internamente, utilizando-se método de pousio, consórcio de culturas, capina manual e pulverização com adubos orgânicos. A agricultora citou 68 plantas produzidas na unidade agroecológica, dessas, 37 são plantas convencionais e 20 plantas alimentícias não-convencionais, 50 com uso alimentício, 34 medicinais e 2 para fins inseticidas ou repelentes naturais.

Palavras-chave:
Unidade produtiva camponesa.
Arraial D'Ajuda/BA.
Agricultura sustentável.
Plantas alimentícias.
Plantas medicinais.

Abstract

The present research had as objective to collect data on conventional and non-conventional plants with food and/or medicinal potential grown in an agroecological production unit in the District of Arraial D'Ajuda, Porto Seguro/BA, aiming to know the management methods and practices. In August 2017 visits were made to the production unit located in the following geographic coordinates: 16º26'49.2 "S and 39º09'53.4" W. To obtain the data an interview was conducted semi-structured, crosswalk (dialogue and walk through agro-ecosystem), with the use of field diary, tables, clipboards and camera for records and recordings. The farmer interviewee owns the production unit since 1995, sells agroecological foods, carries out voluntary activities and develops other activities such as income supplementation. It cultivates food plants and others for medicinal purposes and all are for own consumption and marketing. All the inputs used in the production unit are natural and produced internally, using fallow method, crop consortium, manual weeding and spraying with organic fertilizers. The farmer cited 68 plants produced in the agroecological unit, 37 of which are conventional plants and 20 unconventional food plants, 50 for food use, 34 for medicinal and 2 for insecticide or natural repellent purposes.

Keywords:
Production unit peasant.
Sustainable agriculture.
Food plants.
Medicinal plants.

Introdução

Gerações de agricultores desenvolveram, ao longo dos séculos, sistemas agrícolas complexos, diferentes e localmente adaptados. Com o passar dos anos, esses sistemas foram sendo manejados, testados e aperfeiçoados através de práticas engenhosas, muitas vezes conseguindo garantir a segurança alimentar da comunidade, a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais. Essa estratégia camponesa de diminuir os riscos mantem a produtividade estável a longo prazo, permite uma dieta diversificada para as famílias e maximiza os retornos, apesar de apresentar tecnologias simples e recursos limitados[1].

Esses microcosmos do patrimônio agrícola ainda podem ser encontrados em várias partes do mundo, abrangendo nada menos do que 10 milhões de hectares, oferecendo uma diversidade de serviços culturais e ecológicos para as populações rurais, assim como para a humanidade em geral, tais como a conservação das formas tradicionais de conhecimento agrícola, de raças e sementes crioulas e de formas autóctones de organização sociocultural[1]. E se levarmos em consideração também as plantas alimentícias não-convencionais (PANC), que podem crescer espontaneamente em hortas, jardins, sistemas agrícolas e outras áreas, essa abrangência de hectares aumenta, tendo em vista que grande número delas não são conhecidas pela maior parte da população e muito menos sabe-se do seu potencial alimentício, nutritivo, e muitas vezes também medicinal. Pesquisadores revelaram que plantas alimentícias não-convencionais são mais nutritivas do que plantas domesticadas[2].

Muitas plantas são denominadas "daninhas" ou "inços"[3], pois se desenvolvem entre as plantas cultivadas (as mais conhecidas pela população urbana e propagadas comercialmente), porém, são espécies com grande importância ecológica e econômica. Muitas destas espécies, por exemplo, são alimentícias, mesmo que atualmente não sejam usadas pela maior parte da população. O mesmo ocorre com plantas silvestres, chamadas de "mato" ou "planta do mato", as quais, no entanto, são recursos genéticos com usos potenciais inexplorados.

Além da falta de conhecimento sobre as plantas alimentícias não-convencionais potenciais, que podem ser mantidas e produzidas em hortas orgânicas, quintais e sistemas agroflorestais, existe também uma grande necessidade de formação e sensibilização agroecológica dos agricultores familiares e da sociedade como um todo para resgatar e recompor essa agrobiodiversidade, tão importante aos agroecossistemas, à soberania e segurança alimentar das famílias camponesas e das famílias urbanas. Infelizmente, o modelo hegemônico de agricultura predominante, o agronegócio, prima pela simplificação dos agroecossistemas, reduzindo a alimentação humana para pouquíssimas espécies. Esse processo tem causado sérios problemas nutricionais, sanitários e de saúde pública. Pois a dependência deste sistema aos insumos químicos é uma característica comum, tais como agrotóxicos e fertilizantes químicos são nocivos à saúde humana e ambiental. Os ecossistemas e a sua biodiversidade vêm sendo prejudicados gravemente com a crescente agricultura industrial causando expansão de áreas agrícolas, com perda de habitats naturais, conversão de grandes áreas em paisagens agrícolas homogêneas com reduzido valor de habitat para a vida silvestre, perda de espécies nativas benéficas e de agrobiodiversidade [1]. Como consequência direta do uso de agroquímicos e outras práticas, ocorre diminuição de recursos genéticos valiosos em função do uso crescente de cultivares uniformes de alto rendimento.

São muitos os danos ambientais causados por esse modelo de agricultura, e se apresentam na diminuição da fertilidade dos solos, da matéria orgânica, lixiviação de nutrientes, degradação e aumento da erosão dos solos, contaminação e destruição de rios, lagos, nascentes, aumento de pragas e doenças, contaminação de ambientes agrícolas e ecossistemas naturais, problemas à saúde de agricultores e empregados agrícolas, extermínio de insetos e microrganismos benéficos, alta diminuição da biodiversidade regional e desequilíbrios causadores de agravamento dos problemas na camada de ozônio[4]. Além disso, pode possibilitar doenças graves como o câncer em consumidores.

Diante desse contexto, a presente pesquisa teve como objetivo levantar dados sobre as plantas, convencionais e não-convencionais com potencial alimentício e/ou medicinal, cultivadas em uma unidade produtiva agroecológica no Distrito de Arraial D'Ajuda, Porto Seguro/BA, visando conhecer os métodos e práticas de manejo.

Materiais e Métodos

Em de agosto de 2017 foram realizadas visitas à unidade produtiva familiar agroecológica, e o primeiro contato foi com uma agricultora proprietária de uma Horta Orgânica, localizada no Distrito de Arraial D'Ajuda, Porto Seguro/BA, nas coordenadas geográficas 16º26'49.2" S e 39º09'53.4" W. Para obtenção dos dados foi realizada uma entrevista semiestruturada, caminhada transversal (diálogo e caminhada pelo agroecossistema), utilização de diário de campo, tabelas, pranchetas e máquina fotográfica, para registros e gravações. A entrevista semiestruturada foi conduzida com cerca de quinze perguntas-chave, elaboradas previamente. Esse método propiciou um ambiente aberto de diálogo e permitiu a entrevistada a se expressar livremente, sem as barreiras criadas por um questionário[5].

Resultados e Discussão

Aspectos socioeconômicos

A agricultora está na unidade produtiva desde 1995, ou seja, há 24 anos, e possui formação no ensino superior. Comercializa as plantas cultivadas para amigos e conhecidos com entrega domiciliar e, além disso, também exerce atividades voluntárias na cidade e outros serviços com renda principal. Cultiva plantas alimentícias e outras para fins medicinais, e todas são para consumo próprio e também para comercialização. Participa de um grupo fomentado pela Prefeitura para obtenção do selo orgânico de produção isenta de agroquímicos. Ela informou que os grupos foram criados pela proximidade geográfica dos agricultores, e que os integrantes do grupo organizam-se internamente, realizam reuniões, planejamento produtivo, formações e promovem atividades para colaborar com aqueles que possuem interesse na transição agroecológica das unidades produtivas. Relatou, ainda, que conheceu a Agroecologia há alguns anos quando teve a oportunidade de vivenciar práticas e ações agroecológicas na comunidade "Trigueirinho", em Minas Gerais, depois em um curso de Permacultura da "mulher do Ernest", outro de Agrofloresta com seringueira, organizado por uma empresa de pneus e, mais recentemente, foi visitada por um técnico que a ensinou a fazer biofertilizante e anti-pragas naturais.

Aspectos ambientais

Conforme as informações coletadas, trata-se de uma horta orgânica, uma vez que não há uso de insumos agrícolas (agrotóxicos e fertilizantes químicos) nas práticas adotadas para controle de pragas e nutrição das plantas. Todos os insumos são naturais, utilizando-se plantas repelentes de insetos, biocaldas e compostos orgânicos. Os canteiros retangulares apresentam-se com todos os intervalos cobertos, com serragem de madeira e restos de capim, para manter o solo coberto e com boa qualidade. Alguns canteiros são parcialmente cobertos com madeiras e bambus finos para evitar o excesso de radiação solar.

Para tanto, é adotado o método de pousio, rotação de cultura, cobertura morta, plantio direto, algumas outras são plantadas em sementeiras para depois realizar repicagem para sacos plásticos pretos pequenos para mudas, consórcio de culturas, capina manual, pulverização com adubos orgânicos líquidos, e a irrigação se dá de forma manual "rega manual". As vezes é aplicado calcário dolomítico para diminuir a acidez do solo. Os adubos produzidos na própria unidade produtiva são elaborados pelo processo de compostagem, biofertilizante (calda preparada), e Microrganismos eficientes "E.M.".

Utiliza-se, também, adubação verde em áreas separadas, por exemplo: depois que retira o "aipim", são plantadas espécies leguminosas como o guandu, Crotalaria, feijão de porco, mucuna preta, mucuna cinza, feijão de corda e feijão de arranque.

A propriedade está próxima de um córrego e de um fragmento de mata, que possui cerca de 65m x 300m, com presença de nascentes. "O homem é o que a terra, ou o solo, faz dele, isto é, o que ele recebe através de sua alimentação"[6]. Acrescenta-se que o solo tem que ser sadio, ou seja, com equilíbrio entre todos seus fatores, deve possibilitar que o ar e a água possam penetrar, e precisa estar limpo, sem substâncias tóxicas. Sendo o solo um bem importantíssimo e precioso do nosso planeta, deveria receber toda atenção, cuidado e amor[6].

Plantas cultivadas

No total, foram citadas 68 plantas que são produzidas na horta agroecológica (TABELA 1) para consumo próprio e comercialização, trinta e sete (37) são plantas convencionais que foram plantadas na propriedade, e vinte (20) alimentícias não-convencionais (PANC), que são plantas que surgiram espontaneamente, provavelmente por meio da dispersão feita por aves e/ou das sementes "antigas", já existentes no banco de sementes do solo (TABELA 1). Conforme o próprio relato da agricultora essas PANC aparecem no local através de "passarinhos e Deus", ela deixa o "mato", (para se referir a essas ervas espontâneas e gramíneas) crescer, os de inverno e os de verão, para posterior capina seletiva.

Alguns nomes populares e gêneros de hortaliças convencionais do presente estudo também são listados[7], e cerca de metade dos nomes populares e gêneros de PANC encontrados no presente estudo foram também citados em estudo[8].

Cinquenta (50) plantas foram relatadas quanto ao uso potencial alimentício, sólido, ou seja, de partes da planta para refeições ou líquido, como chás (TABELA 1). Trinta e quatro (34) foram citadas com uso potencial medicinal. Além dessas, duas (2) foram citadas para fins inseticidas ou repelentes naturais e sete (7) foram citadas somente seu nome popular e observadas na Horta, não foi mencionado mais informações (TABELA 1). Vinte e quatro (24) plantas foram citadas com uso potencial alimentício e medicinal, e a planta de maior destaque no presente estudo foi a pimenta Capsicum sp.1 que apresentou uso alimentício, medicinal e também como inseticida natural ou repelente (TABELA 1).

TABELA 1: Plantas cultivadas na horta orgânica e seus usos potenciais citados pela agricultora, Arraial D'Ajuda, Porto Seguro-BA. PC=plantas convencionais; PANC: plantas alimentícias não-convencionais; UA= Uso potencial alimentício (sólido ou líquido); UM= Uso potencial medicinal; UIR= Uso como inseticida natural ou repelente; - = sem informação; NI= Não identificadas.
Nome popular Nome científico Família PC PANC UA UM UIR
abacate Persea sp. Lauraceae x x
abóbora Cucurbita sp. Cucurbitaceae x x x
acerola Malpighia sp. Malpighiaceae x x x
agrião da terra NI NI x x
aipim Manihot sp. Euphorbiaceae x x
alecrim NI NI x x x
alevante NI NI - - - - -
alface Lactuca sp. Asteraceae x x x
alfavaca Ocimum sp. Lamiaceae x x x
alho poró Allium sp.1 Amaryllidaceae x x
aloe vera Aloe sp.1 Xanthorrhoeaceae x
alumã NI NI x x
artemisia NI NI - - - - -
babosa Aloe sp.2 Xanthorrhoeaceae x
baleeira Varronia sp. Boraginaceae x x
banana caturra Musa sp. Musaceae x x
cidreira de folha ou melissa Lippia sp. Verbenaceae - - - - -
batata doce Ipomoea sp. Convolvulaceae x x x
beldroega NI NI x x
bênção de deus Talinum sp. Talinaceae x x
beterraba Beta sp. Amaranthaceae x x x
boldão Plectranthus sp. Lamiaceae - - - - -
boldinho NI NI - - - - -
bredo Amaranthus sp. Amaranthaceae x x
brócolis Brassica sp.1 Brassicaceae x x x
calêndula (selvagem) NI NI x x
cana de macaco NI NI x x
capuchinha NI NI x x
cardo santo Argemone sp. Papaveraceae x
cebolinha Allium sp.2 Amaryllidaceae x x x
cenoura Daucus sp. Apiaceae x x x
cerralha NI NI x x
cerralha (rosa) NI NI x x
chicória NI NI x x
citronela Cymbopogon sp. Poaceae x x
coco verde Cocos sp. Arecaceae x x x
coentro mijo de boi NI NI - - - - -
cordão de frade Leonotis sp. Lamiaceae x x x
couve Brassica sp.2 Brassicaceae x x x
espinafre NI NI x x x
espinheira santa Maytenus sp. Celastraceae - - - - -
feijão de vagem Phaseolus sp. Fabaceae x x
gengibre Zingiber sp. Zingiberaceae x x x
gervão Stachytarpheta sp. Verbenaceae x x
goiaba Psidium sp. Myrtaceae x x x
inhame NI NI x x x
jenipapo NI NI x x x
jiló Solanum sp. Solanaceae x x x
limão Citrus sp. Rutaceae x x x
maxixe Cucumis sp. Cucurbitaceae x x
manjericão NI NI x x x
mastruz NI NI x x
melão de são caetano Momordica sp. Cucurbitaceae x x
mentrasto Ageratum sp. Asteraceae x x
mostarda Brassica sp.3 Brassicaceae x x
nabo Brassica sp.4 Brassicaceae x x x
ora-pro-nobis Pereskia sp. Cactaceae x x
picão branco NI NI x x
picão Bidens sp. Asteraceae x x
pimenta Capsicum sp.1 Solanaceae x x x x
pimentão Capsicum sp.2 Solanaceae x x
quebra-pedra NI NI x
rúcula Eruca sp. Brassicaceae x x
salsinha Petroselinum sp. Apiaceae x x x
tanchagem Plantago sp.  Plantaginaceae x x
tomate (pequeno) Solanum sp. Solanaceae x x
vagem ervilha NI NI x x
vinagreira Hibiscus sp. Malvaceae x x
68 37 20 50 34 2

Uma fala riquíssima dita pela agricultora é reproduzida em sua íntegra, evidenciando o saber camponês e a sua relação com a natureza:

"A Agroecologia se trata de um manejo sustentável da Natureza, usando dos recursos que ela te dá, mantendo o equilíbrio, né, entre o solo, a água. Por exemplo: não deixar o solo descoberto para não gerar ressecamento do solo, como fazer compostagem orgânica, aprender a fazer defensivos orgânicos. Então é isso, fazer um plantio sustentável que te dê renda e não prejudique e não degenere a Natureza. E assim usando os recursos que ela te dá" (A.O.E.).

Consideração Final

A agrobiodiversidade presente nessa unidade produtiva camponesa aponta o quanto esses agroecossistemas possuem elevada diversidade biológica e podem contribuir com a segurança e a soberania alimentar da sociedade. Esses sistemas produtivos são mais confiáveis, resilientes, autossuficientes e produtivos que os agroecossistemas simplificados, que são adotados pelo agronegócio. Verificamos na pesquisa que as plantas alimentícias não-convencionais (PANC) são tão importantes quanto as outras mais conhecidas e comercializadas, representando um elevado potencial de uso alimentício e medicinal para a subsistência familiar e comercialização.

Referências

  1. Altieri M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. 3º ed. São Paulo, Rio de Janeiro: Expressão Popular. 2012; 400 p. ISBN 978-85-7743-191-5.
  2. Kinupp VF, Barros IBI. Teores de proteína e minerais de espécies nativas, potenciais hortaliças e frutas. Cienc Tecnol Aliment. Campinas. Out/dez. 2008; 28(4):846-857. ISSN 0101-2061.
  3. Kinupp VF, Barros IBI. Riqueza de Plantas Alimentícias Não-convencionais na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Rev Bras Biocien. Porto Alegre. jul 2007; 5(Supl.1): 63-65. ISSN 1980-4849. [Link].
  4. Lopes PR, Lopes KCSA. Sistemas de produção de base ecológica – a busca por um desenvolvimento rural sustentável. Rev Esp Dial Descon. UNESP. Araraquara. jul/dez. 2011; 4(1):1-32. E-ISSN 1984-1736. [CrossRef].
  5. Verdejo ME. Diagnóstico rural participativo: guia prático DRP. 3ª ed. Revisão e adequação de Cotrim D, Ramos L. Brasília: MDA / Secretaria da Agricultura Familiar. 2010, 65 p. ISBN 978-85-60548-71 – 2.
  6. Primavesi A. Manual do solo vivo: solo sadio, planta sadia, ser humano sadio. 2º ed. São Paulo: Expressão Popular. Coleção Agroecologia. 2016; 205p. ISBN 9788577432882.
  7. Vieira DFA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE. Catálogo Brasileiro de Hortaliças - Saiba como plantar e aproveitar 50 das espécies mais comercializadas no País). 2010. [Link].
  8. Kinupp VF. Plantas alimentícias não-convencionais da região metropolitana de Porto Alegre, RS. 2007. 562p. Tese de Doutorado [Programa de Pós-graduação em Fitotecnia], Faculdade de Agronomia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS. 2007. [Link].