Estudo farmacobotânico das folhas de Aspidosperma excelsum Benth. (Apocynaceae)

Rafaela Cabral dos Santos da Trindade
Tatiani KIKUCHI
Rolf Silva

    Rafaela Cabral dos Santos da Trindade

    Universidade Federal Rural da Amazônia/Museu Paraense Emílio Goeldi, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Botânica Tropical, Belém, Pará, Brasil Museu Paraense Emílio Goeldi, Coordenação de Botânica, Laboratório de Anatomia Vegetal, Belém, Pará, Brasil

    Bióloga licenciada pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Possui mestrado em Ciências Biológicas, Botânica Tropical pela Universidade Federal Rural da Amazônia / Museu Paraense Emílio Goeldi. Atualmente realiza o curso de doutorado em Biotecnologia na UFPA.

    Tatiani KIKUCHI

    Museu Paraense Emílio Goeldi, Coordenação de Botânica, Laboratório de Anatomia Vegetal, Belém, Pará, Brasil.

    Rolf Silva

    Museu Paraense Emílio Goeldi, Coordenação de Botânica, Laboratório de Anatomia Vegetal, Belém, Pará, Brasil.


Palavras-chave

Amazônia. Carapanaúba. Laticíferos.

Resumo

Aspidosperma excelsum Benth. (Apocynaceae) é uma planta nativa da Amazônia brasileira, usada na medicina tradicional à base de plantas, especialmente para o tratamento de malária. Neste trabalho foram realizadas análises anatômicas, histoquímicas, fitoquímicas, fisícas e físico-químicas com as folhas de A. excelsum, visando auxiliar em sua distinção taxonômica, além de fornecer parâmetros de qualidade para futuros estudos farmacognósticos com a espécie. Amostras de folhas foram coletadas em Santa Bárbara, Estado do Pará. Para as análises estruturais e histoquímicas foram utilizadas técnicas usuais em anatomia vegetal. Algumas classes de metabólitos secundários foram detectadas a partir de Cromatografia de Camada Delgada. Os parâmetros físicos e físico-químicos foram avaliados a partir de análises de granulometria, teor de cinzas totais, cinzas insolúveis em ácido, umidade e pH. A folha de A. excelsum possui face abaxial com cutícula ornamentada, tricomas tectores, laticíferos articulados ramificados e idioblastos com conteúdo cristalífero e acidófilo. A análise histoquímica revelou que os idioblastos apresentam composição heterogênea, como compostos fenólicos, taninos, alcaloides e lipídeos. A análise fitoquímica confirmou uma presença destas substâncias, além de heterosídeos flavônicos e esteroides. Os testes físicos e físico-químicos são dados inéditos para as folhas de A. excelsum.

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Autor(es)

  • Rafaela Cabral dos Santos da Trindade
    Universidade Federal Rural da Amazônia/Museu Paraense Emílio Goeldi, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Botânica Tropical, Belém, Pará, Brasil Museu Paraense Emílio Goeldi, Coordenação de Botânica, Laboratório de Anatomia Vegetal, Belém, Pará, Brasil
  • Tatiani KIKUCHI
    Museu Paraense Emílio Goeldi, Coordenação de Botânica, Laboratório de Anatomia Vegetal, Belém, Pará, Brasil.
  • Rolf Silva
    Museu Paraense Emílio Goeldi, Coordenação de Botânica, Laboratório de Anatomia Vegetal, Belém, Pará, Brasil.

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Como Citar

1.
Estudo farmacobotânico das folhas de Aspidosperma excelsum Benth. (Apocynaceae). Rev Fitos [Internet]. 23º de fevereiro de 2017 [citado 26º de novembro de 2024];10(3):238-53. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/291

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