e-ISSN – 2446-4775
A Revista Fitos é um periódico científico interdisciplinar de acesso aberto, com periodicidade anual e em publicação contínua. Editada pelo Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS) do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) / Fiocruz. Pertence à categoria diamante de acesso aberto, não havendo custo de submissão para autores ou leitores, sendo, portanto, de difusão gratuita.
A Revista Fitos tem como foco e escopo a Inovação em Biodiversidade e Saúde no que se refere à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e a inovação na interrelação entre suas diversas dimensões.
A Revista Fitos tem como missão contribuir para a circulação do conhecimento acerca das interfaces entre inovação em biodiversidade e saúde, a fim de estimular o debate científico nas temáticas abrangentes, buscando subsidiar, analisar e avaliar com qualidade e rigor as políticas públicas relacionadas ao seu escopo.
A Revista Fitos tem como público-alvo pesquisadores, comunidade acadêmica, profissionais de saúde, organizações da sociedade civil e movimentos sociais, nos mais diferentes níveis de formação, no campo da inovação em biodiversidade e saúde.
A Revista Fitos publica sessões organizadas de acordo com o formato do manuscrito, a saber: editorial, ensaios, perspectiva, artigos de pesquisa, artigos de revisão, relato de experiências, comunicação breve, debate, resenhas, cartas e monografias de plantas medicinais.
Editorial: Texto de responsabilidade dos editores da Revista Fitos ou de pesquisadores convidados.
Ensaio: Texto opinativo em que se expõe ideias, críticas, reflexões e impressões pessoais, realizando uma avaliação sobre determinado tema. O ensaio problematiza algumas questões sobre determinado assunto, focadas pela opinião do autor, geralmente, apresentam conclusões originais e pressupõe interpretação e análise mais profunda sobre um tema.
Perspectiva: Manuscritos por convite dos editores, com análise de temas conjunturais de interesse imediato e relevância para o campo de inovação em medicamento oriundos da biodiversidade.
Artigos de Pesquisa: Estudos originais de natureza qualitativa e/ou quantitativa, incluindo pesquisa básica com animais, estudos observacionais e clínicos. O texto deve ser organizado na seguinte ordem:
Revisão: Avaliações críticas da literatura, nos formatos narrativa, integrativa, sistemática ou meta-análise. Toda revisão sistemática deverá ter seu protocolo publicado ou registrado em uma base de registro como o PROSPERO e seguir o checklist PRISMA.
Relato de Experiência: Descrição de experiências relevantes e contextualizadas na área de inovação em biodiversidade e saúde com estrutura teórico-metodológica.
Comunicação Breve: Relato sucinto de resultados preliminares ou estudos originais que ainda não exigem a complexidade de um artigo completo.
Debate: Discussões críticas sobre temas relevantes no campo da Inovação, Biodiversidade e Saúde. O manuscrito principal será acompanhado de comentários assinados por pesquisadores convidados pela editoria, seguidos de resposta do autor.
Resenhas: Crítica de obras acadêmicas (livros, dissertações, teses) publicadas nos últimos dois anos, de interesse para os temas da revista.
Cartas: Comentários críticos e construtivos sobre material previamente publicado na Revista Fitos. A editoria poderá publicar uma resposta dos autores do artigo comentado. Também são aceitas propostas de comentários espontâneos.
Monografia de de Planta(s) Medicinal(is): Artigos voltados à sistematização do conhecimento sobre plantas medicinais, com foco em aspectos para fins regulatórios.
Os números especiais são publicações fora do corpo principal da Revista, com capa e conteúdo e podem ser: suplementos ou números temáticos. Os manuscritos publicados nos Suplementos são trabalhos e resumos aprovados em eventos científicos, relacionados ao escopo da revista. Além disso, poderão ser aceitos outros materiais produzidos por grupos de pesquisa. Após a definição do âmbito e escopo da edição, são delegadas competências para a organização de todo o processo editorial construído numa análise de conteúdo e avaliação por pares às cegas, seguindo todo o processo editorial da revista.
Já os Números Temáticos são publicações de um tema específico, em que são abertos editais para submissão, por período determinado, sob a responsabilidade de um editor convidado. São aceitos, ainda, trabalhos encomendados à pesquisadores especialistas na temática para comporem o número. A publicação dos números especiais não será em fluxo contínuo, ou seja, a publicação ocorrerá após o fechamento da edição com o número de artigos programados.
Concluídas todas as etapas de avaliação, o texto passará por revisão linguística e normalização. Neste momento, os autores poderão ser contactados para última leitura antes da publicação e eventuais esclarecimentos em relação à redação. Caso o autor não responda às solicitações no prazo estipulado, o texto perderá a prioridade na publicação ou ainda poderá ser arquivado, para não comprometer o tempo máximo de cada submissão (em torno de um ano).
Por fim, o texto entra no processo de diagramação com vistas à publicação eletrônica.
Além de português, a Revista Fitos aceita manuscritos redigidos em inglês ou espanhol, cuja submissão deverá ter anexada a certificação de um tradutor legalizado.
O detalhamento da contribuição intelectual substantiva de cada autor para o desenvolvimento do trabalho deve ser informado no ato de submissão do manuscrito (na folha de rosto) e será publicado junto com o trabalho.
Alterações de autoria após o processo de submissão não serão permitidas.
Os autores acordam entre si quem será o autor correspondente, não necessariamente o primeiro autor. Este ficará indicado no sistema como contato principal na lista de coautores. A partir de agosto de 2025, ficará indicado no texto publicado para interação com a comunidade científica.
Cabe ao autor correspondente:
A Revista Fitos pauta-se pelas normas, princípios e diretrizes éticas expressos no Guia de Integridade em Pesquisa da Fiocruz, que guiam desde a concepção da pesquisa até a sua publicação. Orienta-se igualmente pelas boas práticas na publicação acadêmica, encorajadas por outras organizações tais como o Comitê de Ética em Publicação (COPE - Committee on Publication Ethics), o Comitê Internacional de Periódicos Médicos (ICMJE - International Comitte of Medical Journal), Conselho de Editores de Ciências (CSE - Council of Science Editors), e Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC).
São considerados caso de má conduta científica: descumprimento das normas relativas às pesquisas envolvendo seres humanos, plágio, falta de transparência quanto a conflito de interesse, falta de honestidade intelectual, entre outros aspectos, quanto a autoria, fabricação de dados, falsificação de dados, submissão paralela, publicação redundante. Casos de suspeita de má conduta serão analisados pela equipe editorial segundo os protocolos do COPE.
As pesquisas com procedimentos que envolvem seres humanos (entrevistas, questionários, grupos focais, estudos clínicos entre outras formas) precisam de aprovação reconhecida por um comitê de ética.
No ato de submissão, os autores devem enviar como documento a aprovação por um Comitê de Ética reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), segundo as normas da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde - CNS ou órgão equivalente no país de origem da pesquisa.
Em caso de não apresentação do parecer de comitê de ética, o manuscrito não será aceito para submissão.
Plágio é a apresentação de textos alheios como se fosse de autoria própria. Com o intuito de fazer cumprir as boas práticas em publicação científica e prevenir infração de direitos autorais, os manuscritos recebidos são analisados através da ferramenta Similarity Check, alimentada pelo software iThenticate. Em casos de índices de similaridade que possam comprometer a ética na pesquisa, a equipe editorial se pautará pelos protocolos do COPE.
Autoplágio é a utilização de textos, ou partes significativas destes, já publicado do próprio autor, sem a devida citação. A Revista Fitos considera como autoplágio que inviabiliza a publicação na revista conteúdos que contenham mais de 30% de informações já publicadas em qualquer meio ou formato (à exceção de teses, dissertações e trabalhos finais de curso), sejam elas em forma de texto, gráficos, tabelas etc. Todos os textos submetidos devem obrigatoriamente apresentar discussões inéditas; no caso de artigos originais e de revisão, os resultados também os resultados também devem ser inéditos.
A qualquer momento antes da eventual publicação do texto, o autor correspondente poderá ser contactado para esclarecimentos. Todo caso suspeito de plágio ou denunciado em qualquer etapa do fluxo editorial será averiguado pelo Corpo Editorial da Revista Fitos. Identificados casos de má conduta, a submissão será arquivada.
Após a publicação do trabalho, em casos de denúncia de plágio ou de alta similaridade entre textos, a Revista Fitos constituirá uma comissão composta por membros internos e externos à Fiocruz, para averiguação do caso e orientações quanto aos procedimentos, com base nas orientações do Committee on Publication Ethics (COPE), https://publicationethics.org/ e da assessoria jurídica da Fiocruz. Ao ser constatada inconformidade, o texto sofrerá retratação.
O conflito de interesse é um fator de ordem institucional, financeira, de relacionamento interpessoal ou também de outra natureza que pode levar qualquer participante do fluxo editorial (autor, editor, parecerista) a ter a sua conduta afetada ou ser percebida como tendenciosa na realização da pesquisa, na apresentação dos resultados, na avaliação do manuscrito ou também na sua publicação.
A Revista Fitos requer que todos os participantes do processo editorial se posicionem quanto à existência ou não de conflito de interesse e indiquem a sua natureza em qualquer etapa do processo para a Equipe Editorial. Tal medida tem por objetivo a condução do fluxo editorial de modo a evitar os conflitos de interesse, de modo ético e transparente.
Cabe aos
Autores: declarar, no campo “Declaração de conflito de interesses”, presente na folha de rosto, a existência, ou não, do conflito de interesse, e explicitar sua natureza, no momento da submissão. Exemplos:
(I) Os autores declaram fazer parte do programa X da instituição Y que edita esta publicação.
(ii) Todos os autores são integrantes da área relatada no estudo de caso.
(iii) O autor X foi orientador de mestrado de Y, atual editor associado da revista.
(iv) A instituição financiadora da pesquisa forneceu os dados analisados.
Pareceristas: declarar, no campo “Declaração de conflito de interesses”, presente na folha de rosto, a existência, ou não, do conflito de interesse, e explicitar sua natureza, no momento da submissão. Exemplos:
(i) O parecerista declara atuar no mesmo grupo, laboratório de pesquisa ou instituição dos autores.
(ii) O parecerista foi orientador de doutorado do autor Y.
(iii) O parecerista desenvolve pesquisa em um campo que está em disputa acadêmica.
Editores associados: ao receber o convite do editor científico, declarar, no campo “Discussão de Avaliação”, a existência ou não de conflito de interesse e explicitar sua natureza, bem como considerar, na seleção dos pareceristas, potenciais problemas éticos.
Em caso de conflito de interesse explicitado pelos autores, cabe igualmente ao editor associado avaliar sua relevância. Explicitado um conflito de interesse pelo parecerista, que envolva a identificação da autoria, o editor deve desconsiderar o parecer.
Após a leitura do trabalho e dos pareceres, caso julgue que comprometeu o interesse coletivo ou influenciou de maneira imprópria o desempenho da pesquisa, e/ou a avaliação do manuscrito deve sinalizar à Equipe Editorial para que a submissão seja revista pelos editores científicos e/ou inviabilizada.
Revista Fitos: explicitar qualquer conflito de interesse, no ato de publicação, que tenha sido percebido ao longo do fluxo editorial pelas partes envolvidas no processo.
Uma vez declarada a existência de conflito de interesse, a Equipe Editorial avaliará a sua relevância no fluxo editorial e tomará decisões para minimizar o seu impacto, promovendo um fluxo ético e transparente, por exemplo, na escolha de editores e pareceristas, considerando os procedimentos de avaliação e publicação do texto.
Em caso de descumprimento da declaração de conflito de interesse, a Equipe Editorial entrará em contato com os atores para esclarecimentos e avaliação, a partir das orientações do COPE. Um manuscrito pode ter seu fluxo editorial interrompido até que os devidos esclarecimentos sejam apresentados. No caso de esclarecimentos não satisfatórios, a submissão será arquivada.
A Revista Fitos reserva-se o direito de explicitar ao leitor um conflito de interesse não apontado pelos participantes do fluxo editorial, que não inviabilize o julgamento e a publicação do trabalho.
Em caso de denúncia de conflito de interesse não declarado em um texto que já tenha sido publicado pela Revista Fitos, o caso será averiguado pela Equipe Editorial da Revista Fitos e poderá sofrer retratação.
A fabricação de dados é a apresentação de dados ou resultados inverídicos. Já a falsificação é a alteração de dados para obter, de modo fraudulento, resultados diferentes, com novo significado e interpretação. Ambas retiram a confiabiliadade na pesquisa.
Em caso de suspeita de fabricação e/ou de falsificação dos dados, a Revista Fitos seguirá as orientações do COPE, o que inclui solicitar esclarecimentos aos autores e eventualmente reportar-se a e/ou recorrer às autoridades pertinentes.
Submissão paralela é a apresentação de um mesmo manuscrito para mais de uma oportunidade potencial de publicação, após o primeiro fluxo editorial ser iniciado. O fluxo editorial começa com o ato de submissão do manuscrito por parte do autor à Revista Fitos e se encerra na decisão editorial de rejeição recebida pelo autor ou no ato de publicação do manuscrito na Revista Fitos.
Qualquer tipo de contestação ou denúncia deve ser encaminhada ao e-mail revistafitos@fiocruz.br para que seja avaliada pelos editores científicos da Revista Fitos.
A Revista Fitos é um periódico científico de acesso aberto diamante, isto é, sem ônus para autores e leitores, conforme a Politica de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fundação Oswaldo Cruz. Publica continuamente seus artigos, ou seja,
Direitos dos leitores: Acesso aberto a todos os artigos imediatamente após a publicação.
Direitos de reutilização: A Revista Fitos adota a Licença Creative Commons, CC BY-NC. Com essa licença é permitido acessar, baixar (download), copiar, imprimir, compartilhar, reutilizar e distribuir os artigos, desde que para uso não comercial e com a citação da fonte, conferindo os devidos créditos de autoria e menção à Revista Fitos. Nesses casos, nenhuma permissão é necessária por parte dos autores ou dos editores da Revista Fitos
Direitos de autor: O autor cede e transfere o direito de utilização da obra à Revista Fitos e à Fiocruz, em caráter permanente, irrevogável, gratuito e exclusivo em primeira publicação.
Direitos de depósito dos autores/autoarquivamento: Os autores são estimulados a realizarem o depósito em repositórios institucionais da versão publicada com o link do seu artigo na Revista Fitos.
A Revista Fitos estimula o depósito dos dados da pesquisa em repositório de dados abertos. Solicitamos que informem a URL de acesso nas informações do artigo no item Dados abertos.
Para saber mais sobre Dados abertos, acesse aqui o artigo: Dados abertos de pesquisa: ampliando o conceito de acesso livre de autoria de Luís Fernando Sayão e Luana Farias Sales.
Exemplo de repositório de dados abertos:
Figshare: http://figshare.com/
Adotamos os critérios exigidos pela metodologia Lilacs e pelo SciELO.
Nas afiliações institucionais adotamos até três níveis hierárquicos.
Nas informações sobre os autores estimulamos uso de canais de acesso a produção científica, como repositório institucional, Google Acadêmico, ResearchGate.
Nas palavras-chave sugerimos o uso do vocabulário controlado DeCS, o tesauro da Ciência da Informação.
Diante do desenvolvimento da Inteligência Artificial e suas aplicações nas diversas atividades humanas, a Revista Fitos propõe esta política, visando estabelecer diretrizes claras sobre o uso de ferramentas de IA por autores, revisores, editores e demais envolvidos no processo editorial da Revista Fitos, assegurando o uso ético, transparente e responsável dessas tecnologias.
A IA é uma tecnologia que permite que máquinas simulem habilidades humanas, como aprendizado, tomada de decisão e resolução de problemas. No entanto, no campo da publicação científica, há a necessidade de se colocar alguns limites para garantira integridade em pesquisa, assim como o protagonismo humano no processo de elaboração de conhecimentos científicos.
A Revista Fitos pauta-se nos seguintes princípios gerais:
Esta política será revista periodicamente, acompanhando as inovações tecnológicas e as mudanças no panorama ético-acadêmico para garantir que permaneça atual e eficaz.