Diagnóstico para Implantação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterapia no Município de Maricá – RJ

J. S. Diniz; G. K. Villas Boas

doi:10.32712/2446-4775.2010.106

Diagnóstico para Implantação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterapia no Município de Maricá – RJ

v. 5 n. 01 (2010)
22-34
22/10/2013
01/03/2010
https://doi.org/10.32712/2446-4775.2010.106

J. S. Diniz
G. K. Villas Boas

Palavras-chave

Resumo

Este trabalho apresenta uma proposta de diagnóstico, pré-condição do planejamento para a implantação de ações relacionadas com a Política de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no município de Maricá. Entende-se que este diagnóstico possa estimular o cultivo sustentável e a criação de um horto matriz, fundamental para cultivos sustentáveis, bem como estabelecer uma farmácia modelo no município de Maricá. Neste trabalho são abordados aspectos importantes das políticas públicas, características próprias locais, como informações sobre a população, a geografia, atores sociais que desempenham papel importante na fitoterapia do Município.

^(#) Este artigo é parte do estudo apresentado pela autora Jurema Schinz Diniz como monografia de conclusão do Curso de Especialização em Gestão da Inovação em Fitomedicamentos do NGBS/Coordenação de Estudos de Far-Manguinhos.

Referências

ALMEIDA, M.Z. Plantas Medicinais. Editora da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2000.
AQUINO, R.S.L., ALVARENGA, F.J.M., FRANCO, D.A. História das Sociedades, 3ª Ed., Ed. Ao livro Técnico, Rio de Janeiro, 1988.
BOTSARIS, A.S. Fitoterapia chinesa e plantas brasileiras. Editora Ícone, São Paulo, 1995.
BRASIL. Ministério da Saúde. O Papel da Medicina Natural e Práticas Complementares de Saúde na Consolidação dos Princípios e Diretrizes da Reforma Sanitária. Ministério da Saúde, Brasília, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde, Brasil, 2006.
CARLINI, E. Entrevista: A força dos fitoterápicos. Revista Racine, v.12, n.71, p.15, 2002.
CARRARA, D. Possangaba: O pensamento médico popular. Editora Ribro, Maricá, 1994.
DUNIAU, M.C.M. Plantas Medicinais: da magia à ciência. Editora Brasport, Rio de Janeiro, 2003.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos: o breve século XX, 2ª ed., Editora Companhia das Letras, São Paulo, 1995.
LÉDA, P.H.O. Experiência na Implantacao do Programa de Fitoterapia do Município do Rio de Janeiro. Divulgação em Saúde para Debate (Rio de Janeiro), n.30, p.42-49, 2004.
LOBOSCO, M. Fitoterapia Chinesa: Introdução à tradição e ao uso de plantas orientais. Editora Booklink, Rio de Janeiro, 2005.
LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 2002.
LUZ, M.T. Novos saberes e práticas em saúde coletiva: Estudo sobre racionalidades médicas e atividades corporais, 2ª ed., Editora Hucitec, São Paulo, 2005.
MARQUES, L.C., PETROVICK, P.R. Normatização da produção e comercialização de Fitoterápicos no Brasil. In: Simões, C.M.O. (org). Farmacognosia: da planta ao medicamento. Editora da UFRGS, Porto Alegre/Florianópolis, 2004.
NEPOMUCENO, R. Viagem ao fabuloso mundo das especiarias, 4ª ed., Editora José Olympio, Rio de Janeiro, 2005.
OLIVEIRA, E.R. O que é Medicina Popular (Coleção Primeiros Passos). Editora Brasiliense, São Paulo, 1985.
PROPLAM, Michiles, M.E.O., Rial, I.A.M., Boorhem, R.L., Botsaris, A.S., Récio, R.A. Fitoterapia nos municípios: guia para o desenvolvimento do trabalho. Secretaria de Saúde do Estado, Rio de Janeiro, 1997.
REIS, M.C.P; Pereira, M.T.C.L.; Haefeli, A.M.P., Leda, P.H.O., Amorim, H.F.; Boorhem, R.L. Memento Terapêutico. Programa de Fitoterapia, Secretaria Municipal de Saúde, Rio de Janeiro, 2002.
RENISUS. Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Fev/2009). Ministério da Saúde, Brasília, DF. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos /pdf/RENISUS.pdf Acesso em 20/10/2009.
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO. Resolução SES/RJ Nº1590 de 12 de Fevereiro de 2001, que aprova o Regulamento Técnico para a prática da Fitoterapia e funcionamento dos Serviços de Fitoterapia no Âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Saúde do Estado do RJ, Rio de Janeiro, 2001.
SANTOS, M.A.P., REIS, M.C.P. Relato de uma experiência de incentivo ao uso popular da planta medicinal dentro de uma prática médica generalista numa comunidade adstrita (Ilha de Paquetá - Rio de Janeiro). In: XV SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 1998, Águas de Lindóia, SP, Brasil, Programa e Resumos, 1998.
VILLAS BÔAS, G.K. Oportunidades na indústria de medicamentos e a lógica do desenvolvimento local baseado nos biomas brasileiros: bases para a discussão de uma política nacional. Cadernos de Saúde Pública, v.23, n.6, p.1463-1471, 2007.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

P. C. C. Teixeira, G. K. Villas Boas, O Território e o Desenvolvimento de Fitomedicamentos no Brasil , Revista Fitos: v. 5 n. 01 (2010)
J. F. Guilhermino, S. J. Rossi, G. K. Villas Boas, C. M. Quental, Caracterização e Institucionalização do Sistema Nacional das Redesfito: Elementos que Contribuirão para a Elaboração de um Termo de Referência , Revista Fitos: v. 5 n. 01 (2010)

PDF

HTML

Salvar em favoritos

Autor(es)

J. S. Diniz
Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde, Instituto de Tecnologia em Fármacos, Fundação Oswaldo Cruz, NGBS/Far-Manguinhos/Fiocruz, Rua Comandante Guaranys 447, Jacarepaguá, 22775-610 Rio de Janeiro, RJ, Brasil
G. K. Villas Boas
Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde, Instituto de Tecnologia em Fármacos, Fundação Oswaldo Cruz, NGBS/Far-Manguinhos/Fiocruz, Rua Comandante Guaranys 447, Jacarepaguá, 22775-610 Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Métricas

Artigo visto 1017 vez(es)

Como Citar

Diagnóstico para Implantação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterapia no Município de Maricá – RJ. Rev Fitos [Internet]. 1º de março de 2010 [citado 22º de novembro de 2024];5(01):22-34. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/106

1. DIREITOS CEDIDOS - A cessão total não exclusiva, permanente e irrevogável dos direitos autorais patrimoniais não comerciais de utilização de que trata este documento inclui, exemplificativamente, os direitos de disponibilização e comunicação pública da OBRA, em qualquer meio ou veículo, inclusive em Repositórios Digitais, bem como os direitos de reprodução, exibição, execução, declamação, recitação, exposição, arquivamento, inclusão em banco de dados, preservação, difusão, distribuição, divulgação, empréstimo, tradução, dublagem, legendagem, inclusão em novas obras ou coletâneas, reutilização, edição, produção de material didático e cursos ou qualquer forma de utilização não comercial.

2. AUTORIZAÇÃO A TERCEIROS - A cessão aqui especificada concede à FIOCRUZ - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ o direito de autorizar qualquer pessoa – física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira – a acessar e utilizar amplamente a OBRA, sem exclusividade, para quaisquer finalidades não comerciais, nos termos deste instrumento.

3. USOS NÃO COMERCIAIS - Usos não comerciais são aqueles em que a OBRA é disponibilizada gratuitamente, sem cobrança ao usuário e sem intuito de lucro direto por parte daquele que a disponibiliza e utiliza.

4. NÃO EXCLUSIVIDADE - A não exclusividade dos direitos cedidos significa que tanto o AUTOR como a FIOCRUZ - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ ou seus autorizados poderão exercê-los individualmente de forma independente de autorização ou comunicação, prévia ou futura.

5. DIREITOS RESERVADOS - São reservados exclusivamente ao(s) AUTOR(es) os direitos morais sobre as obras de sua autoria e/ou titularidade, sendo os terceiros usuários responsáveis pela atribuição de autoria e manutenção da integridade da OBRA em qualquer utilização. Ficam reservados exclusivamente ao(s) AUTOR(es) e/ou TITULAR(es) os usos comerciais da OBRA incluída no âmbito deste instrumento.

6. AUTORIA E TITULARIDADE - O AUTOR declara ainda que a obra é criação original própria e inédita, responsabilizando-se integralmente pelo conteúdo e outros elementos que fazem parte da OBRA, inclusive os direitos de voz e imagem vinculados à OBRA, obrigando-se a indenizar terceiros por danos, bem como indenizar e ressarcir a FIOCRUZ - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ de eventuais despesas que vierem a suportar, em razão de qualquer ofensa a direitos autorais ou direitos de voz ou imagem, principalmente no que diz respeito a plágio e violações de direitos.

7. GRATUIDADE - A cessão e autorização dos direitos indicados e estabelecidos neste Instrumento será gratuita, não sendo devida qualquer remuneração, a qualquer título, ao autor e/ou titular, a qualquer tempo.

[1] ALMEIDA, M.Z. Plantas Medicinais. Editora da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2000.

[2] AQUINO, R.S.L., ALVARENGA, F.J.M., FRANCO, D.A. História das Sociedades, 3ª Ed., Ed. Ao livro Técnico, Rio de Janeiro, 1988.

[3] BOTSARIS, A.S. Fitoterapia chinesa e plantas brasileiras. Editora Ícone, São Paulo, 1995.

[4] BRASIL. Ministério da Saúde. O Papel da Medicina Natural e Práticas Complementares de Saúde na Consolidação dos Princípios e Diretrizes da Reforma Sanitária. Ministério da Saúde, Brasília, 2003.

[5] BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde, Brasil, 2006.

[6] CARLINI, E. Entrevista: A força dos fitoterápicos. Revista Racine, v.12, n.71, p.15, 2002.

[7] CARRARA, D. Possangaba: O pensamento médico popular. Editora Ribro, Maricá, 1994.

[8] DUNIAU, M.C.M. Plantas Medicinais: da magia à ciência. Editora Brasport, Rio de Janeiro, 2003.

[9] HOBSBAWM, E. A era dos extremos: o breve século XX, 2ª ed., Editora Companhia das Letras, São Paulo, 1995.

[10] LÉDA, P.H.O. Experiência na Implantacao do Programa de Fitoterapia do Município do Rio de Janeiro. Divulgação em Saúde para Debate (Rio de Janeiro), n.30, p.42-49, 2004.

[11] LOBOSCO, M. Fitoterapia Chinesa: Introdução à tradição e ao uso de plantas orientais. Editora Booklink, Rio de Janeiro, 2005.

[12] LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: Nativas e exóticas. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 2002.

[13] LUZ, M.T. Novos saberes e práticas em saúde coletiva: Estudo sobre racionalidades médicas e atividades corporais, 2ª ed., Editora Hucitec, São Paulo, 2005.

[14] MARQUES, L.C., PETROVICK, P.R. Normatização da produção e comercialização de Fitoterápicos no Brasil. In: Simões, C.M.O. (org). Farmacognosia: da planta ao medicamento. Editora da UFRGS, Porto Alegre/Florianópolis, 2004.

[15] NEPOMUCENO, R. Viagem ao fabuloso mundo das especiarias, 4ª ed., Editora José Olympio, Rio de Janeiro, 2005.

[16] OLIVEIRA, E.R. O que é Medicina Popular (Coleção Primeiros Passos). Editora Brasiliense, São Paulo, 1985.

[17] PROPLAM, Michiles, M.E.O., Rial, I.A.M., Boorhem, R.L., Botsaris, A.S., Récio, R.A. Fitoterapia nos municípios: guia para o desenvolvimento do trabalho. Secretaria de Saúde do Estado, Rio de Janeiro, 1997.

[18] REIS, M.C.P; Pereira, M.T.C.L.; Haefeli, A.M.P., Leda, P.H.O., Amorim, H.F.; Boorhem, R.L. Memento Terapêutico. Programa de Fitoterapia, Secretaria Municipal de Saúde, Rio de Janeiro, 2002.

[19] RENISUS. Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Fev/2009). Ministério da Saúde, Brasília, DF. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos /pdf/RENISUS.pdf Acesso em 20/10/2009.

[20] SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO. Resolução SES/RJ Nº1590 de 12 de Fevereiro de 2001, que aprova o Regulamento Técnico para a prática da Fitoterapia e funcionamento dos Serviços de Fitoterapia no Âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Saúde do Estado do RJ, Rio de Janeiro, 2001.

[21] SANTOS, M.A.P., REIS, M.C.P. Relato de uma experiência de incentivo ao uso popular da planta medicinal dentro de uma prática médica generalista numa comunidade adstrita (Ilha de Paquetá - Rio de Janeiro). In: XV SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 1998, Águas de Lindóia, SP, Brasil, Programa e Resumos, 1998.

[22] VILLAS BÔAS, G.K. Oportunidades na indústria de medicamentos e a lógica do desenvolvimento local baseado nos biomas brasileiros: bases para a discussão de uma política nacional. Cadernos de Saúde Pública, v.23, n.6, p.1463-1471, 2007.