Universidade Federal do Amazonas - UFAMInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA
Reinaldo Corrêa Costa
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Coordenação de Sociedade, Ambiente e Saúde, Laboratório de Estudos Sociais, Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis, CEP 69067-375, Manaus, AM, Brasil.
Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Pará (1995), mestrado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (1999), doutorado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (2004) e Pós-Doutorado (UJF/IGA/PACTES Territoires, Grenoble - França, 2009). Atualmente é pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e professor orientador do programa Mestrado Profissional em Gestão de Áreas Protegidas (INPA/MPGAP) e em Gestão em Biotecnologia (UFAM). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Agrária e Econômica e Geomorfologia Impactos Ambientais, atuando principalmente nos seguintes temas: Meio Ambiente e Riscos, Amazônia, Cadeias Produtivas e Biodiversidade, Políticas Públicas, Formação Sócio-Espacial e Geossistemas.
Cecilia Veronica Nunez
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Coordenação de Tecnologia e Inovação, Laboratório de Bioprospecção e Biotecnologia, Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis, CEP 69067-375, Manaus, AM, Brasil.
Graduação em Química pela Universidade Mackenzie (1993), mestrado em Química Orgânica (Produtos Naturais) pela Universidade de São Paulo (1996), doutorado em Química Orgânica (Produtos Naturais) pela Universidade de São Paulo (2000), pós-doutorado em Química Orgânica (Produtos Naturais) pela Universidade de São Paulo - São Carlos (2000-2001) e pós-doutorado em Farmacognosia pela Université de Lille-2, Droit et Santé, França (2009-2010). Atualmente é Tecnologista Senior do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e professora/orientadora permanente dos Programas de Pós-Graduação em Biotecnologia-UFAM/INPA, Biotecnologia-UEA/INPA e Botânica-INPA e professora/orientadora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Química-UFAM/INPA. É bolsista de produtividade nível 2 desde 2014. É editora das revistas Fitos e Journal of Botany Research. É referee da Acta Amazonica, da Química Nova, da Revista Brasileira de Farmacognosia, da Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, do International Research Journal of Biotechnology e do Journal of Agricultural and Food Chemistry, entre outras. Tem experiência nas áreas de Biotecnologia Vegetal e Química de Produtos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: bioprospecção de plantas e de micro-organismos endofíticos, biotecnologia vegetal (obtenção de calos/cultura de células vegetais/suspensões celulares), fracionamento biomonitorado, atividade antioxidante, atividade antimicrobiana, atividade citotóxica, metodologia de separação cromatográfica, identificação/elucidação estrutural de moléculas por RMN, análise de misturas por RMN e fotoionização de produtos naturais. É membro do Comitê Interdisciplinar de Avaliação de Livros e Programas de Pós-Graduação Acadêmicos e Profissionalizantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.
O aumento da competitividade e da produtividade impacta na elaboração e na ação de políticas públicas que potencializam a importância dos ecossistemas frente ao desenvolvimento tecnológico. Neste contexto, enfatiza-se a definição e o papel da Biotecnologia como um processo tecnológico que permite a utilização de material biológico para fins científicos, tecnológicos e industriais. Nesta perspectiva, os objetivos deste trabalho, são: demonstrar a interação da gestão da inovação da Biotecnologia com a cadeia produtiva e analisar a cadeia produtiva do camu-camu (Myrciaria dubia H. B. K.) no Amazonas. A pesquisa foi desenvolvida com trabalhos de campo e levantamento de dados oficiais (IBGE, IPEA, entre outros) para identificar temas e critérios a serem utilizados na análise espacial da cadeia produtiva de produtos oriundos do camu-camu, no período de 2014 a 2018. O camu-camu está entre os frutos com o real potencial funcional e industrial, devido aos elevados teores de vitamina C. A relação sociedade-natureza mediada pelas potencialidades do camu-camu, está inserida em um ambiente de competição pela dominância de mercados com maiores lucros, visto que está em um mercado mais amplo, o mercado da biodiversidade, onde as conexões e interdependências entre os diferentes sujeitos revelam a distribuição espacial desigual de valor.
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Máximo Alfonso Rodrigues Billacrês
Universidade Federal do Amazonas - UFAMInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA
Reinaldo Corrêa Costa
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Coordenação de Sociedade, Ambiente e Saúde, Laboratório de Estudos Sociais, Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis, CEP 69067-375, Manaus, AM, Brasil.
Cecilia Veronica Nunez
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Coordenação de Tecnologia e Inovação, Laboratório de Bioprospecção e Biotecnologia, Avenida André Araújo, 2936, Petrópolis, CEP 69067-375, Manaus, AM, Brasil.