Possui graduação em Naturologia Aplicada pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2017). Naturóloga com experiência clínica em sistema de saúde privado. Microempreendedora individual atuando em educação e promoção de qualidade de vida no trabalho. Experiência em coleta de dados e entrevistadora em programas do Ministério da Saúde. Mestre em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal De Santa Catarina. Linha de pesquisa em praticas integrativas e complementares e dados epidemiológicos. Pesquisa em torno do uso de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS, e Politicas Nacional de Praticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e Politica Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Paulo Roberto Barbato
Universidade Federal da Fronteira Sul. Rodovia SC 484 - Km 2, Fronteira Sul, CEP 89801-001, Chapecó, SC, Brasil.
Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina(1992), especialização em Acupuntura pelo Centro Integrado de Estudos e Pesquisas do Homem(2003), especialização em Políticas Públicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina(2005), mestrado em Saúde Pública pela Universidade Federal de Santa Catarina(2007), doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Santa Catarina(2014) e aperfeicoamento em Ortodontia Preventiva e Interceptativa pela Escola de Aperfeiçoamento Profissional Abosc(2001). Atualmente é Revisor de periódico da Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Revisor de periódico da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, Revisor de periódico da Ciência e Saúde Coletiva (Impresso), Estatutário da Universidade Federal da Fronteira Sul, Revisor de periódico da REVISTA DE SAUDE PUBLICA, Revisor de periódico da Cadernos Saúde Coletiva, Revisor de periódico da BMC Oral Health e Revisor de periódico da PHYSIS. REVISTA DE SAÚDE COLETIVA (ONLINE). Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Odontologia Social e Preventiva. Atuando principalmente nos seguintes temas:epidemiologia, saúde bucal, saúde coletiva.
Alexandra Crispim Boing
Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Campus Universitário, Trindade, CEP 88034-500, Florianópolis, SC, Brasil.
Alexandra Crispim Boing é farmacêutica graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (em 2004), especialista em Saúde da Família (em 2005) pela Universidade Federal de Santa Catarina, em Farmácia Clínica pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) (em 2010) e com MBA Executivo em Administração Global pela ESAG/Universidade Independente de Lisboa (em 2006). Realizou o seu primeiro mestrado em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade do Vale do Itajaí (em 2008) e o segundo mestrado em Saúde Coletiva (em 2010) com área de concentração em Epidemiologia, na Universidade Federal de Santa Catarina. O seu doutorado em Saúde Coletiva foi concluído na mesma universidade em 2013 e Pós doutorado pela Harvard School of Public Health (2014). É mãe de 2 crianças pequenas (02 anos e 05 anos). Foi pesquisadora do CNPq pelo INCTi (Desenvolvimento Tecnológico e Industrial DTI-II) de 2010/2013. Em 2013 foi coordenadora técnica de campo da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização de Medicamentos e Promoção do Uso Racional (PNAUM). Entre 2014 e 2015 coordenou a pesquisa nacional sobre Avaliação do Cadastro Único para Programas Sociais no Brasil, sob demanda do Ministério de Desenvolvimento Social e combate à fome. É professora efetiva da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e professora orientadora nível mestrado/doutorado do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PPGSC) desde 2014. Foi pesquisadora visitante junto à Harvard T.H. Chan School of Public Health entre 2018 a 2019. Desde março de 2020, inclusive durante todo seu período de licença maternidade, tem atuado fortemente no enfrentamento da pandemia - COVID-19 no nível nacional, estadual e local, em diferentes grupos de trabalho, comissões e na divulgação científica (com conta verificada pelo twitter @AlexandraBoing), combatendo fake news, levando ciência para população por meio de diferentes mídias (com mais de 100 participações em entrevistas nos principais jornais televisivos e impressos do país e do estado de SC- Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo, Globonews, Folha de São Paulo, Estadão, NSCTV e Band) e no incentivo de inclusão e manutenção de meninas e de mulheres na ciência. É bolsista do CNPq de apoio à difusão de conhecimento. Faz parte do Observatório Covid-19 Br, da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas, atualmente é uma das coordenadoras da Comissão de Epidemiologia da ABRASCO e Presidente da Comissão de Monitoramento Epidemiológico da UFSC. Já orientou 120 alunos de graduação/especialização/mestrado/doutorado/pós-doutorado. É editora associada de 3 revistas internacionais. É presidente da Comissão de monitoramento epidemiológico da UFSC. É revisora de 25 periódicos nacionais e internacionais, de alto impacto como plos one e BMC. É consultora ad hoc de agências de fomento e editoras. Em 2018 foi membro da Comissão de avaliação do Prêmio Capes Teses. Coordenou 23 projetos de pesquisa, tendo recebido financiamento de agências de fomento e da UFSC. Participou ou coordenou 14 projetos de extensão e 6 projetos de desenvolvimento tecnológico. Possui colaborações com mais de 100 coautores nacionais e internacionais, tendo publicado 76 artigos científicos em periódicos revisados por pares, 5 livros e 8 capítulos de livro, além de 3 working papers, 2 sites, diversos vídeos tutoriais, consultorias, palestras e entrevistas. É líder do Grupo de Pesquisa em Farmacoepidemiologia e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Desigualdades Sociais em Saúde. Sua área de interesse em pesquisa é a vigilância das desigualdades em saúde, com foco na avaliação de sua magnitude e fatores associados. Em especial, tem se aplicado ao estudo sobre COVID-19, acesso aos medicamentos e aos gastos catastróficos em saúde. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, Desigualdades Sociais em Saúde, Políticas Públicas, Epidemiologia, Vigilância em Saúde, Farmacoepidemiologia e Economia da Saúde.
O objetivo do presente estudo foi descrever a prevalência da utilização de plantas medicinais e fitoterapia no Brasil e os fatores associados ao uso. Tratou-se de um estudo transversal baseado na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2019), (n= 279.382) adultos com idade igual ou superior a 15 anos realizada no país. A amostra foi probabilística por conglomerados e as capitais autorrepresentativas. O desfecho foi a utilização de plantas medicinais e fitoterapia no Brasil. As variáveis independentes foram: macrorregião, sexo, idade, renda, cor de pele/raça autorreferida e existência de doença crônica prévia. Foi identificada prevalência de uso de plantas medicinais e fitoterápicos de 2,6% nos últimos 12 meses na população brasileira. Verificou-se que a prevalência foi maior na região norte, entre mulheres, pessoas com 60 anos ou mais de idade, com maior renda e com presença de doenças crônicas.
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Penélope Filippin Castilhos
Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Campus Universitário, Trindade, CEP 88034-500, Florianópolis, SC, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5663-3371
Paulo Roberto Barbato
Universidade Federal da Fronteira Sul. Rodovia SC 484 - Km 2, Fronteira Sul, CEP 89801-001, Chapecó, SC, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6400-3348
Alexandra Crispim Boing
Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Campus Universitário, Trindade, CEP 88034-500, Florianópolis, SC, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7792-4824