Usos e propriedades farmacológicas de Myrcia DC. (Myrtaceae) no Brasil: revisão sistemática

Gabriela Marchi Rodrigues
OrcID
Mara Angelina Galvão Magenta
OrcID
Hayane Carolina Clérigo
OrcID
Mychelle Frances
OrcID

    Gabriela Marchi Rodrigues

    Universidade Santa Cecília, Faculdade de Ciências Biológicas

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-4726-1967

    Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Santa Cecília(2021) e ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Adventista de Diadema(2014).

    Mara Angelina Galvão Magenta

    Universidade Santa Cecília, Faculdade de Ciências Biológicas

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-0194-6386

    Mestre e Doutora em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo (1998 e 2006), com parte do doutorado desenvolvida no Royal Botanic Gardens (Kew). Atualmente, professora e pesquisadora na Universidade Santa Cecília, atuando na Pós-Graduação (Mestrado Acadêmico em Sustentabilidade de Ecossistemas Costeiros e Marinhos e Mestrado Profissional em Auditoria Ambiental). Experiência na área de botânica, trabalhando em estudos da vegetação, investigação de impactos ambientais e recuperação de áreas degradadas.

    Hayane Carolina Clérigo

    Universidade Santa Cecília, Faculdade de Ciências Biológicas

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-8024-6435

    Possui curso-tecnico-profissionalizante em Técnico em Meio Ambiente pela Etec de Itanhaém(2017) e ensino-medio-segundo-graupela Agenor de Campos(2017). 

    Mychelle Frances

    Universidade Santa Cecília, Faculdade de Ciências Biológicas

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-5268-0154

    Possui ensino médio, pela Universidade Santa Cecília(2001).


Palavras-chave

Plantas medicinais
Etnobotânica
Farmacológia
Myrtaceae
Tratamento alternativo

Resumo

Nas últimas décadas, foram criadas leis brasileiras para proteger as plantas medicinais e regulamentar seus usos. Representantes de Myrcia (Myrtaceae) são amplamente distribuídos no Brasil e conhecidos por seu potencial farmacológico. Contudo, o único trabalho compilando informações sobre espécies medicinais do gênero se refere a plantas do Cerrado. Visando obter um panorama completo sobre o tema, efetuamos uma ampla busca, encontrando 52 publicações, que mencionam 37 nomes de científicos e 26 nomes populares. Após a investigação de sinonímias, obtivemos 28 espécies de cinco regiões geográficas e seis domínios fitogeográficos. A maioria das espécies é arbórea, mas cinco (M. guianensis, M. hirtiflora, M. magnoliifolia, M. palustris e M. selloi) também podem ter hábito arbustivo e uma (M. guianensis) pode ser representada por subarbustos. A parte mais utilizada é a folha. Foram listadas 15 propriedades farmacológicas, e a propriedade antioxidante é a que mais se destacou aparecendo 16 vezes na tabela. O desenvolvimento de novas pesquisas, focadas na eficácia das atividades farmacológicas é necessário, já que algumas das espécies citadas não têm nenhum tipo de trabalho deste cunho. Além disso, deve-se propagar a conscientização sobre a importância de seu uso correto e responsável como recurso fitoterápico.

Referências

  1. Maciel MAM, Pinto AC, Veiga Junior VF, Grynberg NF. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Quím Nova. Maio 2002; 25(3): 429-438. [https://doi.org/10.1590/S0100-40422002000300016].
  2. Veiga Junior VF, Pinto AC, Maciel MAM. Plantas medicinais: cura segura? Quím Nova. Jun 2005; 28(3): 519-528. [https://doi.org/10.1590/S0100-40422005000300026].
  3. Brasil. Ministério da Saúde. Glossário temático: práticas integrativas e complementares em saúde. 1a ed. Brasília - DF. 2018. [https://aps.saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MTM0Ng==].
  4. Bezerra DG, Arruda NA, Borges PP, Ferreira RB, D’Abadia PL, Neto CMS et al. Percepção sobre o uso de plantas medicinais e impactos no Cerrado na região da Cidade de Goiás (GO). RevBEA Ago 2020; 15(5): 391-408. [https://doi.org/10.34024/revbea.2020.v15.10417].
  5. Brasil. Ministério da Saúde. Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. Brasília: Ministério da Saúde 2016. [https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_programa_nacional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf].
  6. Brasil. Ministério da Saúde. ANVISA. Memento fitoterápico farmacopeia brasileira, 1ª ed. Brasília-DF, Anvisa, 2016. [http://www.farmacia.pe.gov.br/sites/farmacia.saude.pe.gov.br/files/memento_fitoterapico.pdf].
  7. Brasil. Ministério da Saúde. ANVISA. Medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais. 2020. [acesso em 12 dez 2021]. Disponível em: [https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/fitoterapicos].
  8. Brasil. Ministério da Saúde. ANVISA. Formulário de Fitoterápicos da farmacopeia brasileira. 2ª ed. 2021. [acesso em: 12 dez. 2021]. Disponível em: [https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/farmacopeia/formulario-fitoterapico].
  9. Lorenzi H, Matos FJA. Plantas medicinais no Brasil nativas e exóticas. Nova Odessa – SP, Instituto Plantarum de Estudos da Flora LTDA, 2002.
  10. Sistema da Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). [acesso em: 12 fev. 2024]. Disponível em: [https://www.sibbr.gov.br].
  11. Brandon K, Fonseca GABD, Rylands AB, Silva JMCD. Conservação brasileira: desafios e oportunidades. Megad. Jul 2005; 1(1): 7-13. [https://www.researchgate.net/publication/260591461_Conservacao_brasileira_desafios_e_oportunidades].
  12. Buler RA. The top 10 most biodiverse countries. Mongabay, 2016. [https://news.mongabay.com/2016/05/top-10-biodiverse-countries/].
  13. Butler RA. The Amazon Rainforest: The World's Largest Rainforest. Mongabay, 2020. [https://rainforests.mongabay.com/amazon/].
  14. Díaz-De-Cerio E, Verardo V, Gómez-Caravaca A, Fernández-Gutiérrez A, Segura-Carretero A. Health effects of Psidium guajava L. Leaves: an overview of the last decade. Int J Mol Sci. Abr 2017; 18(4):897. [https://doi.org/10.3390/ijms18040897] [https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28441777/].
  15. Matsuda H, Nishida N, Yoshikawa M. Antidiabetic principles of natural medicines. v. aldose reductase inhibitors from Myrcia multiflora DC. (2): structures of Myrciacitrins III, IV, and V. Chem Pharm Bull. Mar 2002; 50(3): 429-31. [https://doi.org/10.1248/cpb.50.429].
  16. Prado LCS. Avaliação da atividade gastroprotetora do extrato aquoso das folhas de Eugenia dysenterica DC. e Campomanesia pubescens O. Berg. Uberlândia. 2013. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Uberlândia, 2013. [https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/12383].
  17. Silva MM, Silva CAG, Fonseca-Bazzo YM, Magalhães PO. Eugenia dysenterica Mart. Ex DC. (cagaita): planta brasileira com potencial terapêutico. Infarma – Ciênc Farm. Mar 2015; 27(1): 49-95. [https://doi.org/10.14450/2318-9312.v27.e1.a2015.pp49-95].
  18. Silva FKSD, Rosário ASD, Secco RDS, Zoghbi MDGB. Levantamento das espécies conhecidas como pedra-ume-caá (Myrtaceae), com ênfase nas comercializadas na cidade de Belém, Pará, Brasil. Biota Amazonia. Fev 2015; 5(1): 7-15. [https://periodicos.unifap.br/index.php/biota/article/view/955]
  19. Royal Botanic Gradens Knewscience. World Checklist of Selected Plant Families 2022. [acesso em: Jun 2022]. [https://wcsp.science.kew.org/prepareChecklist.do;jsessionid=CEEBD22DCCF8B7F3AAADDA2F0D6A443C.kppapp05-wcsp?checklist=selected_families%40%40224120820221726020] .
  20. Christo AG, Guedes-Bruni RR, Sobrinho FDAP, Da Silva AG, Peixoto AL. Evidence for conservation and sustainable use in a fragment of the Atlantic forest in southeastern Brazil by a traditional human group. Springer Plus. Set. 2012; 1(1): 21. [https://link.springer.com/article/10.1186/2193-1801-1-21] [https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23961351/].
  21. Dluzniewski FS, Vettorato JG, Muller NTG. Abordagem etnobotânica de Myrtaceae no município de Sete de Setembro, Rio Grande do Sul, Brasil. Rev Int Ciên Saúde Bio. Ago 2018; 2(1): 21-31. [https://doi.org/10.31512/ricsb.v2i1.2705].
  22. Cruz AVM, Kaplan MAC. Uso medicinal de espécies das famílias Myrtaceae e Melastomataceae no Brasil. Rev Floram. Dez 2004; 11(1): 47-52. [http://www.floram.periodikos.com.br/journal/floram/article/588e2208e710ab87018b460c].
  23. Santos MF, Amorim BS, Burton GP, Fernandes T. Myrcia in Flora e Funga do Brasil 2020. [acesso em: dez 2021]. [http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB10660].
  24. Cascaes MM, Guilhon GMSP, Zoghbi MDG, Andrade EH et al. Flavonoids, antioxidant potential and antimicrobial activity of Myrcia rufipila mcvaugh leaves (myrtaceae). Nat Prod Res. Set 2019; 35(10): 1717-1721. [https://doi.org/10.1080/14786419.2019.1629912].
  25. Flora do Brasil. Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. [acesso em: 17 jul. 2023]. Disponível em: [http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/PrincipalUC/PrincipalUC.do].
  26. Calao VYP. Caracterização físico-química, composição e capacidade antioxidante do óleo essencial de Myrcia amazonica DC. (Myrtaceae). Santarém, 2014. 55f. Dissertação de mestrado [Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais da Amazônia] Universidade Federal do Oeste do Pará, UFOPA, Santarém, PA, 2014. [https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/152].
  27. Rodrigues MCM, Borges LL, Martins FS, Mourão RH. Optimization of ultrasound-assisted extraction of phenolic compounds from Myrcia amazonica DC. (Myrtaceae) Leaves. Phcog Mag. Mar 2016, 12(45): 9-12. [https://doi.org/10.4103/0973-1296.175997].
  28. Alves MF. Estudo fitoquímico, genético e atividade antifúngica do óleo essencial de Myrcia lundiana kiaersk. São Cristóvão, 2017. Tese de Doutorado [Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia - Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO-SE] Universidade Federal de Sergipe, UFS, São Cristóvão, SE, 2017. [https://ri.ufs.br/jspui/handle/123456789/3271].
  29. Marena GD, Girotto L, Saldanha LL, Ramos MADS, De Grandis RA, Da Silva PB et al. Hydroalcoholic Extract of Myrcia bella Loaded into a Microemulsion System: A Study of Antifungal and Mutagenic Potential. Planta Med. Jun 2022; 88(05): 405–15. [https://doi.org/10.1055/a-1323-3622].
  30. Fakhoury VS, Pessoa ADS, Tokuhara CK, Pagnan AL, Oliveira GSND, Liessa MRS et al. Evaluation of Myrcia bella in murine osteosarcoma cells: Effect of the extract and enriched fractions of tannins and flavonoids. Nat Prod Res. 2022; 36(22), 5823-5827 [https://doi.org/10.1080/14786419.2021.2018431].
  31. Serpeloni JM, Leal Specian AF, Ribeiro DL, Tuttis K, Vilegas W, Martínez-López W et al. Antimutagenicity and induction of antioxidant defense by flavonoid rich extract of Myrcia bella Cambess. in normal and tumor gastric cells. J Ethnopharmacol. Nov 2015; 176: 345–55 [https://doi.org/10.1016/j.jep.2015.11.003].
  32. Dos Santos C, Galaverna R, Angolini C, Nunes V, De Almeida L, Ruiz A et al. Antioxidative, Antiproliferative and Antimicrobial Activities of Phenolic Compounds from Three Myrcia Species. Molecules. Abr 2018; 23(5): 986. [https://doi.org/10.3390/molecules23050986].
  33. Saldanha LL, Allard P-M, Afzan A, De Melo FPDSR, Marcourt L, Queiroz EF et al. Metabolomics of Myrcia bella Populations in Brazilian savanna reveals strong influence of environmental factors on its specialized metabolism. Molecules. Jun 2020; 25(12): 2954. [https://doi.org/10.3390/molecules25122954].
  34. Lopes ACS. Estudo químico e isolamento de flavonoides de Myrcia ssp. ocorrentes em Amazônia de terra firme. Manaus, 2015. 126f. Dissertação de Mestrado [Programa de Pós-graduação em Química] Universidade Federal do Amazonas, UFAM, Manaus, 2015. [https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6365].
  35. Balbach A. A flora nacional na medicina doméstica - vol. II. A Edificação do Lar, 1969.
  36. Martins VD, Santiago M, Pacheco S, Borguini RG, Souza MC, Carvalho MG et al. Myrcia eriopus DC. (Myrtaceae) fruits, a new endemic Brazilian source of bioactive anthocyanins. Nat Prod Res. Mai 2021; 26(11): 2853-2858. [https://doi.org/10.1080/14786419.2021.1919106].
  37. Araujo E, Mota G, Lorenco M, Zidanes U et al. Characterization and valorization of the bark of Myrcia eximia DC. trees from the Amazon rainforest as a source of phenolic compounds. Holzforschung, Mar 2020, 74(10): 989-998. [https://doi.org/10.1515/hf-2019-0294].
  38. Silva PD. Estudo fitoquímico e avaliação das atividades antimicrobianas e antiparasitárias dos flavonóides isolados de Myrcia hiemalis (Myrtaceae). Salvador. 2007. Dissertação de Mestrado [Programa de Pós-Graduação em Química] – Instituto de Química, Universidade Federal da Bahia, UFBA. Salvador, BA. 2007. [https://repositorio.ufba.br/handle/ri/10008].
  39. Salvador MJ, De Lourenço CC, Andreazza NL, Pascoal ACRF, Stefanello MÉA. Antioxidant capacity and phenolic content of four Myrtaceae plants of the south of Brazil. Nat Prod Commun. Mar 2011, 6(7): 977-982. [https://doi.org/10.1177/1934578X1100600713].
  40. Ramalho SD, De Sousa LRF, Burger MCM, Lima MIS et al. Evaluation of flavonols and derivatives as human cathepsin B inhibitor. Nat Prod Res. Jan 2015; 29(23): 2212-221. [https://doi.org/10.1080/14786419.2014.1002404].
  41. Bernardes RSA, Sarrazin SLF, Dos Santos FA, Melo Rego MJBD, Rocha Pitta MGD, Cordeiro MF et al. Antioxidant Capacity and Cytotoxicity of the Aqueous Extract of Myrcia guianensis (Aubl.) DC. Pharmacogn J. Dez 2018; 10(6s): s135–40. [https://doi.org/10.5530/pj.2018.6s.25].
  42. Silva MVS. Bioprospecção do óleo essencial das folhas de Myrcia guianensis (Aubl.) DC. da amazônia legal com propriedade antibacteriana: Contribuição para o desenvolvimento de novo medicamento. São Luís, 2020. 67f. Dissertação de Mestrado [Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente e/CCBS] - Universidade Federal do Maranhão, UFMA, São Luiz, 2020. [https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/3122].
  43. Gatto LJ, Fabri NT, Souza AMD, Fonseca NSTD, Furusho ADS, Miguel OG et al. Chemical composition, phytotoxic potential, biological activities and antioxidant properties of Myrcia hatschbachii D. Legrand essential oil. Braz J Pharm Sci. 2020; 56: 1-9. [https://doi.org/10.1590/s2175-97902019000318402]
  44. Gatto LJ, De Oliveira GRB, Rech KS, Moura PF et al. Inhibition of α-glucosidase, pancreatic lipase, and antioxidante property of Myrcia hatschbachii D. Legrand containing gallic and ellagic acids. Bol Latinoam Caribe Pl Med Aromat. Mai 2021; 20(3): 226-243. [https://doi.org/10.37360/blacpma.21.20.3.18].
  45. Fonseca MMLB. Avaliação da atividade antioxidante da Myrcia hirtiflora DC. em ensaios in vitro e in vivo. Recife, 2019. 33f. Trabalho de conclusão de curso - TCC [Graduação em Farmácia] - Faculdade de Farmácia. Faculdade Pernambucana de Saúde, FPS, Recife, PE, 2019. [https://tcc.fps.edu.br/handle/fpsrepo/434].
  46. Costa RC, Santana DB, Araujo RM, De Paula JE. Discovery of the rapanone and suberonone mixture as a motif for leishmanicidal and antifungal applications. Bioorg Med Chem. Jan 2014; 22(1): 135-140. [https://doi.org/10.1016/j.bmc.2013.11.044].
  47. Delving LKOB. Avaliação dos potenciais citotóxico e anti-inflamatório dos extratos etanólico e hexanico da Calyptranthes grandifolia O. Berg em cultura celular. Lajeado, 2015. Dissertação de Mestrado [Curso de Biotecnologia], Universidade do Vale do Taquari, Univates, Lageado. 2015. [https://www.univates.br/bduserver/api/core/bitstreams/0a8ec3b1-a61c-4d16-b3b3-92e65abce1c5/content].
  48. Pereira Junior RC, Da Silva IR, Barbosa KS, Vasconcellos MC et al. Chemical composition and biological activities of Myrcia minutiflora and Myrcia magnolifolia. Rev Virtual Quím. Abr 2016; 08(1): s149. [https://doi.org/10.13140/RG.2.1.4176.9361].
  49. Yoshikawa M, Shimada H, Nishida N, Li Y, Toguchida I, Yamahara J et al. Antidiabetic Principles of Natural Medicines. II. Aldose Reductase and. ALPHA. -Glucosidase Inhibitors from Brazilian Natural Medicine, the Leaves of Myrcia multiflora DC. (Myrtaceae): Structures of Myrciacitrins I and II and Myrciaphenones A and B. Chem Pharm Bull. Jan 1998; 46(1): 113–9. [https://doi.org/10.1248/cpb.46.113].
  50. Donato AM, Morretes BL. Morfo-anatomia foliar de Myrcia multiflora (Lam.) DC. - Myrtaceae. Rev Bras Pl Med. 2011; 13(1): 43–51. [https://doi.org/10.1590/S1516-05722011000100007].
  51. Ferreira E, Gris E, Rebello J, Correia J, De Oliveira L, Filho D et al. The 2′,4′,6′-Trihydroxyacetophenone Isolated from Myrcia multiflora has antiobesity and mixed hypolipidemic effects with the reduction of Lipid intestinal absorption. Pl Med. Abr 2011; 77(14): 1569–74 [https://doi.org/10.1055/s-0030-1270956].
  52. Santana CB, Souza JGDL, Coracini MDA, Walerius AH et al. Chemical composition of essential oil from Myrcia oblongata DC and potencial antimicrobial, antioxidant and acaricidal activity against Dermanyssus gallinae (Degeer, 1778). Biosci J. Ago 2018; 34(4): 996-1009. [https://doi.org/10.14393/BJ-v34n1a2018-39599].
  53. Cândido CS, Portella CSA, Laranjeira BJ, Silva SSD, Arriaga AMC, Santiago GMP et al. Effects of Myrcia ovata Cambess. essential oil on planktonic growth of gastrointestinal microorganisms and biofilm formation of Enterococcus faecalis. Braz J Microbiol. Mar 2010; 41(3): 621–7. [https://doi.org/10.1590/S1517-83822010000300012].
  54. Santos CVD, Mallmann AP, Toledo AG, Bandeira DM, Costa WFD, Marins DMÁ et al. Composição química, atividade antimicrobiana e antioxidante do óleo essencial de folhas Myrcia palustris DC. (Myrtaceae). Res Soc Dev. Mar 2021; 10(3): e20510313303. [https://doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13303].
  55. De Moraes ÂAB, Franco CJP, Ferreira OO, Varela ELP, Nascimento LD, Cascaes MM et al. Myrcia paivae O. Berg (Myrtaceae) Essential Oil, First Study of the Chemical Composition and Antioxidant Potential. Molecules. 2022; 27(17) :5460. [https://www.mdpi.com/1420-3049/27/17/5460].
  56. Andrade GS, Guimarães AG, Santana MT, Siqueira RS, Passos LO, Machado SMF et al. Phytochemical screening, antinociceptive and anti-inflammatory effects of the essential oil of Myrcia pubiflora in mice. Rev Bras Farmacogn. Fev 2012; 22(1): 181–8. [https://doi.org/10.1590/S0102-695X2011005000205].
  57. Shuster LA, Rocha FE, Wayszceyr S, Lima DD, Barauna SC, Lopes BG et al. Protective effect of Myrcia pubipetala Miq. against the alterations in oxidative stress parameters in an animal model of depression induced by corticosterone. Brain Res. Jan 2022; 1774: 147725. [https://doi.org/10.1016/j.brainres.2021.147725].
  58. Fernandes T, Lima DF, Lucas E et al. Bringing some order to chaos: two new species of Myrcia separated from M. pubipetala (Myrtaceae). Kew Bull. Set 2021; 76: 427-442. [https://doi.org/10.1007/s12225-021-09962-3].
  59. Cascaes MM, Guilhon G, Zoghbi MD, Andrade EHA et al. Flavonoids, antioxidant potential and antimicrobial activity of Myrcia rufipila McVaugh leaves (Myrtaceae). Nat Prod Res. Set 2019; 35(10): 1717-1721. [https://doi.org/10.1080/14786419.2019.1629912].
  60. Santos EB, Dantas GS, Santos HB, Diniz MFFM, Sampaio FC. Estudo etnobotânico de plantas medicinais para problemas bucais no município de João Pessoa, Brasil. Rev Bra Farmacogn. Mar 2009; 19(1b): 321–4. [https://doi.org/10.1590/S0102-695X2009000200024].
  61. Cerqueira MD, Marques ED, Martins D, Roque NF et al. Seasonal variation of the composition of essential oil from Myrcia salzmannii Berg. (Myrtaceae). Quím Nova, Set 2009; 32(6): 1544-1548. [https://doi.org/10.1590/S0100-40422009000600035].
  62. Stefanello MEA, Riva D, Simonatto EL, Carvalho JE, Ruiz G, Salvador MJ. Chemical composition and cytotoxic activity of essential oil from Myrcia laruotteana fruits. J Essen Oil Res. Dec 2011; 23(5): 7-10 [https://doi.org/10.1080/10412905.2011.9700473].
  63. Montalvão MM, Felix FB, Santos EWP et al. Cytotoxic activity of essential oil from Leaves of Myrcia splendens against A549 Lung Cancer cells. BMC Complement Med Ther. 2023; 23: 139. [https://doi.org/10.1186/s12906-023-03969-y].
  64. Alarcón LD, Peña AE, Gozales NC, Quintero A et al. Composition and antibacterial acitivity of the essential oil of Myrcia fallax (Rich). DC. from Venezuela. Rev Soc Quím Perú. Jun 2009; 75(2): 221-227. ISSN 1810-634X.[ http://www.scielo.org.pe/scielo.php?pid=S1810-634X2009000200009&script=sci_abstract&tlng=en].
  65. Salvador MJ, De Lourenço CC, Andreazza NL, Pascoal ACRF, Stefanello MÉA. Antioxidant capacity and phenolic content of four Myrtaceae plants of the south of Brazil. Nat Prod Commun. Mar 2011, 6(7): 977-982. [https://doi.org/10.1177/1934578X1100600713].
  66. Pontes FC, Abdalla VCP, Imatomi M, Fuentes LFG, Gualtieri SCJ. Antifungal and antioxidant activities of mature leaves of Myrcia splendens (Sw.) DC. Braz J Biol. Fev 2019; 79(1): 127–32. [https://doi.org/10.1590/1519-6984.179829].
  67. Moura JMS, Rocha ML, Barbosa KS, Dos Santos E. Triagem farmacológica do extrato etanólico de frutos de Myrcia alagoensis O. Berg. XXIV Seminário de Iniciação Científica. Universidade Estadual de Feira de Santana, 2018. [https://doi.org/10.13102/semic.v0i22.4151].
  68. Da Silva LA. Composição química e atividades antimicrobiana e antioxidante do óleo essencial de Myrcia sylvatica (G. Mey) DC. (Myrtaceae). Santarém, Pará. 2015. 85f. Dissertação de Mestrado [Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais da Amazônia] - Universidade Federal do Oeste do Pará, UFOPA. Santarém, Pará. 2015. [https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/handle/123456789/118].
  69. Rosa CS, Veras KS, Silva PR, Lopes Neto JJ, Cardoso HLM, Alves LPL et al. Composição química e toxicidade frente Aedes aegypti L. e Artemia salina Leach do óleo essencial das folhas de Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC. RBPM. Mar 2016; 18(1): 19–26. [https://doi.org/10.1590/1983-084X/15_006].
  70. Silva LAD, Raposo JDA, Campos LPG, Conceição ECD, Oliveira RBD, Mourão RHV. Atividade antioxidante do óleo essencial de Myrcia sylvatica (G. Mey.) DC. por diferentes métodos de análises antioxidantes (ABTS, DPPH, FRAP, β-caroteno/ácido linoleico). Rev Fitos. 2018; 12(2): 117-126. [https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27866].
  71. Silva A, Bomfim H, Magalhães A, Rocha M, Lucchese A. Composição química e atividade antinociceptiva em modelo animal do óleo essencial de Myrcia rostrata DC. (Myrtaceae). Quím Nova. Ago 2018; 41(9): 982-988. [https://doi.org/10.21577/0100-4042.20170274].
  72. Sá FAS, Borges LL, Paula JAM, Sampaio BL, Ferri PH, Paula JR. Essential oils in aerial parts of Myrcia tomentosa: composition and variability. Rev Bras Farmacogn. Dez 2012; 22(6): 1233–40. [https://doi.org/10.1590/S0102-695X2012005000120].
  73. Imatomi M, Novaes P, Matos AP, Gualtieri SCJ, Molinillo JMG, Lacret R et al. Phytotoxic effect of bioactive compounds isolated from Myrcia tomentosa (Myrtaceae) leaves. Biochem Syst Ecol. Out 2012; 46: 29–35. [https://doi.org/10.1016/j.bse.2012.09.005].
  74. Borges LL, Alves SF, Sampaio BL, Conceição ECF, Bara MT, Paula JR. Environmental factors affecting the concentration of phenolic compounds in Myrcia tomentosa leaves. Rev Bra Farmacogn. Fev 2013; 23(2): 230–8. [https://doi.org/10.1590/S0102-695X2013005000019].
  75. Sá FAS, Paula JAM, Santos PA, Oliveira LAR, Oliveira GAR, Lião LM et al. Phytochemical Analysis and Antimicrobial Activity of Myrcia tomentosa (Aubl.) DC. Leaves. Molecules. Jul 2017; 22(7): 1100. [https://doi.org/10.3390/molecules22071100].
  76. Kitch DM, Bitencourt S, Caye B et al. Lymphocyte genotoxicity and protective effect os Calyptranthes tricona (Myrtaceae) against H2O2-induced cell death in MCF-7 cells. Mol Cell Biochem. 2017; 424: 35-43. [https://doi.org/10.1007/s11010-016-2840-9].
  77. WWF-Brasil. Cerrado, o "Patinho Feio" dos biomas. [acesso em: Abr 2022] [https://www.wwf.org.br/_cerrado/2021].
  78. Oliveira ESC, Acho LDR, Morales-Gamba RD, do Rosário AS, Barcellos JFM, Lima ES et al. Hypoglycemic effect of the dry leaf extract of Myrcia multiflora in streptozotocin-induced diabetic mice. J Ethnopharmacol. 2023; 307: 116241. [https://doi.org/10.1016/j.jep.2023.116241].
  79. Sousa LAFD, Moura VMD, Raposo JDA, Sousa LFD et al. The effect of aqueous extract of Myrcia guianensis (AubL) DC and its fractions against hemorrhagic activity of Bothrops jararaca venom. J Med Plants Res. Nov 2013; 7(42): 3139 - 3146. [Scholar Google]
  80. Rodrigues GM, Clerigo HC, Frances M, Magenta MAG. Potencial antiproliferativo e citotóxico encontrado em Myrcia DC. Unisanta BioScience. 2022; 11(4): 168-180. [https://periodicos.unisanta.br/index.php/bio/article/view/3223].
  81. Cascaes M, Guilhon G, Andrade E, Zoghbi M, Santos L. Constituents and Pharmacological Activities of Myrcia (Myrtaceae): A Review of an Aromatic and Medicinal Group of Plants. Int J Mol Sci. Out 2015; 16(10): 23881–23904. [https://doi.org/10.3390/ijms161023881].
  82. Maia JGS. Estudo químico de plantas amazônicas Eugenia biflora, Myrcia citrifolia, Licaria puchury-major, Licaria macrophylla e Licaria aurea. Seropédica. 1973. 146f. Dissertação de Mestrado [Programa de Pós-Graduação em Química] - Instituto de Ciências Exatas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ, Seropédica. RJ, 1973. [https://tede.ufrrj.br/handle/jspui/4392].
  83. Zucchi OLAD, Moreira S, de Jesus EFO et al. Characterization of hypoglycemiant plants by total reflection X-ray fluorescence spectrometry. Biol Trace Elem Res. 2005; 103: 277–290. [https://link.springer.com/article/10.1385/BTER:103:3:277].
  84. Russo EM, Reichelt AA, De-Sá JR, Furlanetto RP et al. Clinical trial of Myrcia uniflora and Bauhinia forficata leaf extracts in normal and diabetic patients. Baz J Med Biol Res. Jan 1990; 23(1): 11-20. PMID: 2201413. [https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2201413/].
  85. Fernandes T, Sobral M, Santos MF, Braga JMA. Myrcia auriculata (Myrtaceae), a new species from the Brazilian Atlantic Forest. Phytotaxa. Mar 2019, 399(1): 077-082. [https://doi.org/10.11646/phytotaxa.399.1.8].
  86. Fernandes T, Lima DF, Braga JMA. Myrcia adulterina (Myrtaceae), a new species from the Atlantic Forest of Rio de Janeiro, Brazil. Phytotaxa. Jul 2020; 452(2): 165-172. [https://doi.org/10.11646/phytotaxa.452.2.5].
  87. Fernandes T, Santos MF, Braga JMA. Myrcia amplifolia (Myrtaceae), a new species from the Atlantic Forest of southern Bahia, Brazil. Phytotaxa. Jun 2020; 450(3): 285-292. [https://doi.org/10.11646/phytotaxa.450.3.4].
  88. Santos LL, Vasconcelos TNC, Sales MF, Lucas E. Three new species of Myrcia sect. Myrcia (Myrtaceae) from South America. Phytotaxa. Set 2021; 520(3): 249-256. [https://doi.org/10.11646/phytotaxa.520.3.3].

Autor(es)

Métricas

  • Artigo visto 91 vez(es)

Como Citar

1.
Usos e propriedades farmacológicas de Myrcia DC. (Myrtaceae) no Brasil: revisão sistemática. Rev Fitos [Internet]. 22º de maio de 2024 [citado 21º de novembro de 2024];18:e1505. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1505
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Revista Fitos

Informe um erro
Deprecated: urlencode(): Passing null to parameter #1 ($string) of type string is deprecated in /sites/producao/revistafitos.far/revistafitos_3405/plugins/generic/coins/CoinsPlugin.php on line 131