Hepatotoxicidade causada após uso oral de Aloe vera (L.) Burm. f. (Asphodelaceae): revisão integrativa

Hendyelle Rodrigues Ferreira e Silva
OrcID
Ana Cláudia de Brito Passos
OrcID
Maria Augusta Drago Ferreira
OrcID

    Hendyelle Rodrigues Ferreira e Silva

    Universidade Federal do Ceará (UFCE), Centro de Ciências da Saúde (CCS). Rua Capitão Francisco Pedro, 1210, Rodolfo Teófilo, CEP 60431-327, Fortaleza, CE, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0009-0008-4357-5302

    Farmacêutica pela Universidade Federal do Ceará (CRF-CE 10962). Atuou durante 1 ano como monitora na disciplina de Farmacologia Geral (2020-2021), de Farmacotécnica II (2022) e dois anos como bolsista de Iniciação Científica e Tecnológica no laboratório de Farmacologia de Venenos e Toxinas (2018-2020). Estagiou voluntariamente durante 1 mês na Perícia Forense do Estado do Ceará (PEFOCE). Atuou como estagiária de farmácia no SAC Farma da Pague Menos. Exerceu estágio também na empresa Laborocha Filho - Laboratório de Patologia (2020-2021) e na empresa Farmafórmula LTDA. 

    Ana Cláudia de Brito Passos

    Universidade Federal do Ceará (UFCE), Centro de Ciências da Saúde (CCS). Rua Capitão Francisco Pedro, 1210, Rodolfo Teófilo, CEP 60431-327, Fortaleza, CE, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0001-7837-5978

    Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará (1989), mestrado (2008) e doutorado (2020) em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Farmácia Hospitalar, Segurança do Paciente e Gestão da Qualidade, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão da informação, estudos de utilização de medicamentos, ferramentas da gestão da qualidade, avaliação da Cultura de Segurança do Paciente. Tem experiência em tutoria de Curso de Educação a Distância e atuou também como facilitadora em capacitações para Agentes Comunitários de Saúde na área de medicamentos. Atualmente trabalha no Escritório de Planejamento e Qualidade do Hospital Municipal Dr. João Elísio de Holanda (HMJEH). É membro do Grupo de Prevenção ao Uso Indevido de Medicamentos da UFC e farmacêutica do Centro de Informação sobre Medicamentos da UFC (CIM/UFC). Representa o CIM/UFC na Rede de Centros de Informação da América Latina e Caribe (Rede CIMLAC). Orienta estudantes na área de segurança e qualidade no cuidado em saúde e em temas relacionados à área da Farmácia e práticas profissionais em âmbito hospitalar.

    Maria Augusta Drago Ferreira

    Universidade Federal do Ceará (UFCE), Centro de Ciências da Saúde (CCS). Rua Capitão Francisco Pedro, 1210, Rodolfo Teófilo, CEP 60431-327, Fortaleza, CE, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0001-6767-1659

    Graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1978), Mestre em Análises Toxicológicas pela Universidade de São Paulo (1987) e Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (2001). Atualmente é Professor Associado III, na Universidade Federal do Ceará, das Disciplinas de Toxicologia Geral e Estágio em Urgências e Emergências toxicológicas para graduação em Farmácia.


Palavras-chave

Insuficiência hepática
Aloe
Suplementos nutricionais
Plantas medicinais
Toxicologia

Resumo

O consumo da Aloe vera (L.) Burm. f. (A. vera) pode causar riscos à saúde. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu em identificar e apresentar, a partir de uma revisão integrativa da literatura, as informações disponíveis sobre casos de hepatotoxicidade ocorridos após a ingestão de preparações de A. vera. A busca foi feita nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, com os descritores “hepatitis AND Aloe” e “liver AND Aloe”, e oito artigos foram incluídos na revisão. Os indivíduos envolvidos nos relatos de casos de hepatotoxicidade aqui analisados eram, em sua maioria, mulheres (70%); apenas 30% eram idosos e 80% não apresentavam comorbidades. A automedicação foi a circunstância de exposição mais relatada (60%). Exposições do tipo crônica ou subcrônica foram as mais frequentes (90%), bem como o desenvolvimento de lesão do tipo hepatocelular (90%). Todos os casos receberam a classificação Roussel Uclaf Causality Assessment Method como provável ou definida. Curiosamente, a suspensão do uso gerou a cura de todos os pacientes. Concluiu-se, assim, que A. vera foi o agente responsável pela hepatotoxicidade em todos os casos, o que enfatiza a importância de uma orientação profissional especializada ao se utilizar preparações à base de plantas.

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Autor(es)

  • Hendyelle Rodrigues Ferreira e Silva
    Universidade Federal do Ceará (UFCE), Centro de Ciências da Saúde (CCS). Rua Capitão Francisco Pedro, 1210, Rodolfo Teófilo, CEP 60431-327, Fortaleza, CE, Brasil.
    https://orcid.org/0009-0008-4357-5302
  • Ana Cláudia de Brito Passos
    Universidade Federal do Ceará (UFCE), Centro de Ciências da Saúde (CCS). Rua Capitão Francisco Pedro, 1210, Rodolfo Teófilo, CEP 60431-327, Fortaleza, CE, Brasil.
    https://orcid.org/0000-0001-7837-5978
  • Maria Augusta Drago Ferreira
    Universidade Federal do Ceará (UFCE), Centro de Ciências da Saúde (CCS). Rua Capitão Francisco Pedro, 1210, Rodolfo Teófilo, CEP 60431-327, Fortaleza, CE, Brasil.
    https://orcid.org/0000-0001-6767-1659

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Como Citar

1.
Hepatotoxicidade causada após uso oral de Aloe vera (L.) Burm. f. (Asphodelaceae): revisão integrativa. Rev Fitos [Internet]. 26º de janeiro de 2024 [citado 7º de outubro de 2024];18:e1567. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1567
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