Plantas medicinais com potencial para tratamento de transtornos de ansiedade e depressão: uma revisão integrativa

Tanea Maria Bisognin Garlet
OrcID
Bettina Monika Ruppelt
OrcID

    Tanea Maria Bisognin Garlet

    Universidade Federal de Santa Maria

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-1188-5804

    Possui graduação em Ciências Biológicas - Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Santa Maria, mestrado em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutorado em Agronomia: Produção Vegetal pela Universidade Federal de Santa Maria. Professora Associada da Universidade Federal de Santa Maria da área de Botânica e Fisiologia Vegetal. Desenvolve projetos que visam à inserção de acadêmicos em escolas de educação básica e na comunidade. Seu trabalho compreende ações que incentivam a formação docente, a interdisciplinaridade e a interprofissionalidade. Seus projetos contemplam plantas medicinais, etnobotânica e fitoterapia.

    Bettina Monika Ruppelt

    Universidade Federal Fluminense

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-1472-6948

    Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), graduação em Farmácia Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), especialização em Farmacologia de Produtos Naturais pela Universidade Federal de Pernambuco (1988), especialização para a Formação de Professores na Modalidade de Educação a Distância pela Universidade Federal do Paraná (2000), mestrado em Ciências (Farmacologia e Terapêutica Experimental) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991) e doutorado em Química de Produtos Naturais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996). Atuou como docente na Universidade Federal do Paraná - Campus Palotina (1997-2018), na qual exerceu os cargos de Vice-Diretora do Campus Palotina, Vice-Diretora do Hospital Veterinário do Campus Palotina, Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária - Palotina. Participou da Comissão de Implantação do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais ? REUNI, no Campus Palotina. Recebeu o premio de Funcionário Modelo 2005: Setor Público do Rotary Club de Palotina, PR. Recebeu Voto de Louvor pelo Projeto de Extensão Plantas Medicinais da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná. Atualmente é professora Associada IV da Universidade Federal Fluminense. Coorientou 2 trabalhos de mestrado. Orientou 10 monografias de conclusão de curso de aperfeiçoamento/especialização, 3 trabalhos de conclusão de curso de graduação, 1 trabalho iniciação científica júnior 53 alunos de extensão e iniciação a docência. Publicou 18 artigos em periódicos, 4 livros publicados, 1 capítulo de livros publicado, 8 artigos em jornais e revistas e desenvolvimento de 12 materiais didáticos. Tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Farmacologia dos Produtos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: plantas medicinais, etnofarmacologia, farmacologia de plantas medicinais com atividade antiofídica nos modelos roedores e zebrafish. Coordenou o Programa de Extensão Universitária Plantas Medicinais, contemplado com os Editais PROEXT 2011 e 2013. No Edital PROEXT 2013 o Programa Plantas Medicinais foi o primeiro colocado na área da saúde. Foi membro do Comitê Técnico Temático de Hemoderivados e Hemocomponentes da Farmacopeia Brasileira no período de 2014-2020. Atualmente é membro do Comitê Temático de Plantas Medicinais da Farmacopeia Brasileira e membro do Comitê Temático de Produtos Naturais do Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa. Recebeu prêmio UFF de Excelência em Inovação para o Desenvolvimento Social,


Palavras-chave

Fitoterapia
Saúde mental
Insônia
Ensaios clínicos
Biodiversidade

Resumo

A sociobiodiversidade pode contribuir para a inovação em medicamentos da diversidade vegetal brasileira. Este trabalho buscou reunir evidências de estudos clínicos sobre a efetividade da utilização de plantas medicinais e fitoterápicos no tratamento de transtornos de ansiedade e depressão. Assim, realizou-se uma revisão integrativa com seleção de plantas a partir da obra de Pio Corrêa (1926 – 1978) e nas bases de dados PubMed, Lilacs e Cochrane. Após a aplicação dos critérios de seleção, 43 artigos foram elencados e 12 plantas foram investigadas. Foi possível demonstrar efeitos ansiolíticos para as plantas açafrão (Crocus sativus), cimicífuga (Actaea racemosa), endro (Anethum graveolens), laranjeira (Citrus x aurantium), lúpulo (Humulus lupulus), maracujá (Passiflora incarnata), melissa (Melissa officinalis) e valeriana (Valeriana officinalis); antidepressivos para açafrão, cúrcuma (Curcuma longa), lúpulo e melissa; sedativos para açafrão, alface (Lactuca sativa), cidró (Aloysia citriodora), lúpulo, maracujá, melissa e valeriana. Portanto, a fitoterapia pode auxiliar no tratamento de transtornos de ansiedade e depressão nos cuidados da saúde mental, a partir das plantas da sociobiodiversidade brasileira. Contudo, a realização de mais investigações com ensaios clínicos se faz necessária, bem como investimentos em biotecnologia para garantir o desenvolvimento da inovação em medicamentos de origem vegetal.

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Plantas medicinais com potencial para tratamento de transtornos de ansiedade e depressão: uma revisão integrativa. Rev Fitos [Internet]. 30º de maio de 2024 [citado 7º de dezembro de 2024];18(Suppl. 3):e1572. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1572
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