Apresentação do projeto de validação farmacológica do uso de plantas medicinais no Brasil do século XVII ao século XX

Glauco de Kruse Villas Bôas
OrcID
Ricardo Ghelman
OrcID
Mayara de Azeredo Rezende
OrcID

    Glauco de Kruse Villas Bôas

    Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-3065-9626

    Doutor em Ciências e Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saude Pública (ENSP/FIOCRUZ). Tecnologista Sênior da Fundação Osvaldo Cruz. Coordenador do Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde do Instituto de Tecnologia em Fármacos - (CIBS/Farmanguinhos/FIOCRUZ).Responsável pela organização dos cursos de pós-graduação: "Gestão da Inovação em Medicamentos da Biodiversidade", Inovação em Medicamentos da Biodiversidade e "Inovação em Fitomedicamentos" (modalidade EAD) na Fiocruz. Responsável pela criação do Sistema Nacional de Redes do Conhecimento voltado para a Inovação em Medicamentos da Biodiversidade (RedesFito) e da Plataforma Agroecológica de Fitomedicamentos (PAF) em Farmanguinhos Fiocruz. Líder do Grupo de Pesquisa / CNPq "Inovação em Medicamentos da Biodiversidade". Editor chefe da Revista Fitos. 

    Ricardo Ghelman

    Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-6700-6488

    Professor Colaborador do Departamento de Medicina em Atenção Primária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, desde 2023), Expert da OMS na área de Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (2019-2025). Fundador e Vice-Presidente do Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa - CABSIN (2018-2025), membro da Secretaria executiva da Rede de Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas das Américas - Red MTCI Américas e Biblioteca Virtual em Saúde do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BVS/MTCI BIREME/OPAS/OMS, 2020-2024). Embaixador da Sociedade de Oncologia Integrativa (SIO) para o Brasil. Coordenador do Curso de Pós Graduação em Pediatria Integrativa da Faculdade IBCMED (2019-2024). Coordenador do Núcleo de Pediatria Integrativa (2019-2025) e Membro do Comitê de Genética da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP, 2017-2025). Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 1981-1986) com Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP, 1988), Residência Médica em Pediatra pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ, 1987-1988), Residência Médica em Onco-Hematologia infantil pelo Centro Infantil Boldrini - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP, 1991). Na área de Pesquisa: Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq "Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas em Saúde Pública" (desde 2023), Mestrado na Área de Anatomia Comparada da Universidade de São Paulo (USP, 1994-1998); Doutorado em Medicina na Área de Obstetrícia Experimental do Departamento de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2000-2003). Tese: "Ação do Viscum album sobre a prenhez da rata albina: estudo morfológico e radiológico". Pós doutorado em Medicina pelo Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina no Programa de Neurociências com o projeto "Antroposofia aplicada à Saúde em dor e Síndrome pós poliomielite " (UNIFESP, 2015- 2018). Área de Atuação: Diretor clínico do Instituto Ghelman Medicina Integrativa na área de Pediatria geral e Clínica Médica (2009-2024), coordenou a Unidade de Pediatria Integrativa do Instituto da Criança e do Adolescente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (UPI ICr ITACI HC FMUSP, 2018-2020), coordenou o Ambulatório de Antroposofia e Saúde do Setor de Investigação em Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2012-2018) e coordenou o Núcleo de Medicina Antroposófica do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (UNIFESP, 2007-2014). Membro fundador do Núcleo de Medicina e Práticas Integrativas da Universidade Federal de São Paulo (NUMEPI UNIFESP, 2011). Na área de Ensino: Professor Assistente do Departamento de Histologia e Embriologia (Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, 2000), Professor convidado de curso de pós-graduação na disciplina de Teoria do Conhecimento Aplicado - Fenomenologia de Goethe (Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, 2001-2019), Docente convidado da disciplina eletiva anual de Medicina Antroposófica pelo Departamento de Obstetrícia (UNIFESP, 2004-2015), Docente convidado do Curso de Especialização em Cuidados Integrativos do Departamento de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (UNIFESP, 2009-2020) e do curso de especialização em Antroposofia e Saúde do Depto de Obstetricia da UNIFESP (2009 - 2014). Coordenador pedagógico do curso de extensão "Semiologia antroposófica" do Departamento de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo UNIFESP (2012-2018).

    Mayara de Azeredo Rezende

    Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-1287-0316

    Farmacêutica, especialista em Gestão da inovação em fitomedicamentos pela Fiocruz e mestre em oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer. Possui 4 anos de experiência na área de oncologia, com enfâse em transplante de medula óssea e diagnóstico de leucemias e linfomas. Além disso, possui 2 anos de experiência nas áreas de registro sanitário, registro de medicamentos fitoterápicos, propriedade intelectual com ênfase em patentes para fitoterápicos, dentre outros. Atualmente é colaboradora do Instituto de Tecnologia em Fármacos - Farmanguinhos / NGBS.


Palavras-chave

Validação farmacológica
Conhecimento tradicional
Tratados médicos
Plantas medicinais
Biodiversidade

Resumo

É de conhecimento geral que as plantas medicinais são utilizadas desde séculos passados para tratamento
de diversas doenças. Neste sentido, o Brasil se destaca sendo considerado o país mais biodiverso no
mundo, incluindo, em grande parte, a diversidade vegetal. Para resgatar parte das plantas medicinais
utilizadas entre os séculos XVII e XX esta pesquisa reuniu cinco tratados médicos e farmacêutico no intuito
de validar, do ponto de vista farmacológico, as indicações de uso das plantas medicinais contidas nesses:
Guilherme Piso, Chernoviz, Alfredo da Matta, Acervo Casa Granado e a primeira farmacopeia do Brasil,
escrita pelo Farmacêutico Rodolpho Albino. Para a realização desta pesquisa, foi feita uma pesquisa em
base dados selecionados a partir de máscaras contendo palavras-chaves específicas. Foram considerados
e selecionados estudos dos últimos 30 anos. Ao todo, o projeto reúne mais de 600 espécies vegetais nativas
e exóticas. Para este projeto foi desenvolvida uma metodologia específica para chegar à validação
farmacológica delas. Os resultados deste trabalho serão apresentados em números especiais sequenciais
da Revista Fitos. Esta pesquisa registra a validação farmacológica do uso tradicional, no período entre o
século XVII e século XX. 

Referências

  1. Alves LF. Produção de Fitoterápicos no Brasil: História, Problemas e Perspectivas. Rev Virtual Quim. 20135; 5(3): 450–513. ISSN: 1984.6835. Disponível em: [https://doi.org/10.5935/1984-6835.20130038].
  2. Oliveira PJM, Gilbert B. Reconhecimento das Plantas Medicinais de uso tradicional no Brasil: a relevância e o pioneirismo da Casa Granado. Rev Fitos. 2015; 9(4): 293-296. [https://doi.org/10.5935/2446-4775.20150027].
  3. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 26, de 13 de maio de 2014. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União: seção 1, p. 46-48, 14 maio 2014. [https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0026_13_05_2014.pdf].

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1.
Apresentação do projeto de validação farmacológica do uso de plantas medicinais no Brasil do século XVII ao século XX. Rev Fitos [Internet]. 28º de novembro de 2025 [citado 21º de dezembro de 2025];19(Suppl. 1):e1860. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1860
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