Farmacêutica pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente lotada na Indústria farmacêutica na área de Desenvolvimento analítico, e pós-graduanda em MBA de Produtividade e Qualidade pelo Instituto de Pós-Graduação do Goiás (IPOG). Foi aluna de iniciação científica no Laboratório de Toxicologia In Silico e possui experiência em Fitoterápicos e Plantas Medicinais por meio de estágio em laboratório de Farmacognosia e projeto de extensão, ambos na UnB.
Possui graduação em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Brasília-UnB (2002), Mestrado em Ciências da Saúde com ênfase em Farmacologia de Produtos Naturais pela Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT (2005), Doutorado em Ciências da Saúde área de concentração Farmacognosia pela Universidade de Brasília-UnB (2010), Pós Doutorado em Tecnologia Química Biológica no Laboratório de Materiais Combustíveis do Instituto de Química-UnB (2016), Pós-Doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Inovação Farmacêutica, com enfoque em desenvolvimento de Bioprodutos - UFG; atualmente é pesquisadora e professora colaboradora na Universidade de Brasília UnB; Professora Titular da Universidade Paulista UNIP/Brasília; Professora colaboradora no Programa de Pós graduação da Fiocruz em Inovação de Fitoterápicos da Biodiversidade; Membro da RedesFito- Cerrado FIOCRUZ e atualmente Consultora do Núcleo de Fitoterapia do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde. Experiência na área de Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Farmacologia de Produtos Naturais, Química de Produtos Naturais, Farmacognosia, Plantas Medicinais, Desenvolvimento de Bioprodutos; Testes biológicos: toxicológicos e microbiológicos. Áreas de Atuação: Farmacognosia, testes biológicos, plantas medicinais e fitoterápicos, bioprodutos, farmacologia, farmacognosia, química de produtos naturais e tecnológica e pesquisa.
Nos últimos anos, os hidrolatos têm ganhado destaque como subprodutos valiosos da extração de óleos essenciais, com diversas aplicações nas indústrias alimentícia, cosmética, agrícola e terapêutica. Apesar do crescente interesse, os hidrolatos carecem de regulamentação específica e de padrões claros de controle de qualidade, o que gera incertezas quanto à sua segurança e eficácia. Este artigo apresenta uma avaliação das metodologias analíticas aplicadas na avaliação dos hidrolatos, analisando os objetivos dos estudos, as técnicas empregadas e a frequência dos gêneros vegetais. A presente investigação focou em artigos indexados nas plataformas PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SpringerLink e ScienceDirect entre os anos de 2014 e 2024. Os resultados indicam que, embora as técnicas como cromatografia gasosa e líquida sejam amplamente utilizadas, o controle de qualidade ainda é explorado de forma indireta e fragmentada. Destaca-se a necessidade urgente de padronização e desenvolvimento de diretrizes específicas para garantir a qualidade, segurança e confiabilidade dos hidrolatos no mercado. O estudo contribui para a consolidação do conhecimento na área e aponta caminhos para pesquisas futuras e regulamentações mais eficazes.
Referências
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