Aspectos críticos na formulação política de um Sistema Nacional de Arranjos Produtivos Locais para o desenvolvimento de medicamentos de origem vegetal em cada bioma brasileiro

G. de K Villas Bôas

Palavras-chave

fitomedicamento
fitoterápico
fitofármaco
inovação
desenvolvimento local
biomas brasileiros
arranjos produtivos locais

Resumo

Este trabalho apoiado em recentes premissas teóricas para o desenvolvimento sócio econômico na Era do Conhecimento, traz novas bases e conceitos para a formulação de políticas voltadas para o desenvolvimento tecnológico de medicamentos de origem vegetal no Brasil, e discute seus aspectos críticos.

Referências

  1. BERMUDEZ, J. Remédios: saúde ou indústria?: Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1992.
  2. BHATTARAM, A.V.; GRAEF, U.; KOHLERT, C.; VEIT, M. Pharmacokinetics and Bioavailability of Herbal Medicinal Products. Phytomedicine v.9 n.III, p.1-33, 2002.
  3. BRASIL 2002. Ministério da Ciência e Tecnologia. Academia Brasileira de Ciências.: Brasília, 2002.
  4. BLUMENTHAL, M. Quality and Safety- American Botanical Council, (www.herbalgram.org), 2003. Acessado em 15 de setembro de 2003.
  5. CASSIOLATO, J.E.; LASTRES, H.M.M. Inovação, Globalização e as Novas Políticas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico.: Brasília, MCT/IBICT, v.1, 1999.
  6. CASSIOLATO, J.E.; LASTRES, H.M.M. Globalização e Inovação Localizada: experiências de sistemas locais no Mercosul.: Brasília, IBICT, 1999.
  7. CASSIOLATO, J.E.; SZAPIRO M.; LASTRES H. M. M. Arranjos e Sistemas Produtivos Locais e Proposições de Políticas de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico.: Rio de Janeiro, Instituto de Economia/UFRJ, BNDES/FINEP, 2000.
  8. CHANDLER, A.D. Scale and Scope: The Dynamics of Industrial Capitalism.: Londres, Harvard University Press, 1999.
  9. CHESNAIS, F.; SAUVIAT, C. The financing of innovation-related investment in contemporary global finance-dominated accumulation regime. 2002. In: CASSIOLATO, J.E.; LASTRES & MACIEL. Systems of innovation for development in the knowledge era.: Londres, Edward Elgar, 2002.
  10. DOSI, G. Trends in Innovation and its Determinants: The Ingredients of the Innovative Process. In: Technical Change and Industrial Trans­formation - The Theory and an Application to the Semiconductor Industry.: Londres, MacMillan, p.7-85, 1984.
  11. FEHER, M.; SCHMIDT, J. M. Property Distributions: Differences between Drugs, Natural Products and Molecules from Combinatorial Chemistry. Journal of Chemical Informatics and Computer Science, v.43, n.1, 2003.
  12. FERNANDES, T.M.D. Plantas Medicinais: memória e constituição de sua comunidade científica no Brasil. (pesquisa, indústria e inovação).: São Paulo, História Social USP, 2001.
  13. FERREIRA, S. Medicamentos a partir de Plantas Medicinais no Brasil (org), Academia Brasileira de Ciências, 1998.
  14. FREEMAN, C. The National System of innovation in historical perspective.: Cambridge, Journal of Economics, n.19, Janeiro, 1995.
  15. GADELHA, C.C.G. Relação das instituições de pesquisa-empresa no contexto dos sistemas nacionais de inovação: as especificidades da política tecnológica. Águas de Lindóia, Anais do XXIV Encontro Nacional da ANPEC, 2001.
  16. GADELHA, C.A.G. Estado e Inovação: Uma Perspectiva Evolucionista.: Rio de Janeiro. Revista de Economia Contemporânea, v.6, n.2, p.85-117, 2002.
  17. GADELHA, C.A.G. O complexo industrial de saúde e a necessidade de um enfoque dinâmico na economia da saúde.: Rio de Janeiro, Ciências e Saúde Coletiva, v.8, n.2, p.521-535, 2003.
  18. GADELHA, C.A.G; QUENTAL, C; FIALHO, B.C. Saúde e inovação: uma abordagem sistêmica das indústrias da saúde.: Rio de Janeiro, Cad. Saúde Pública, v.19, n.1, jan./fev., 2003.
  19. GADELHA, C.A.G. O Complexo Industrial da Saúde: Desafios para uma nova política de inovação e desenvolvimento in Saúde noBrasil- Contribuições para a Agenda de Prioridades de Pesquisa.: Brasília / DF, Ministério da Saúde, p.275-301, 2004.
  20. GIBBONS, M.; LIMOGES, C.; NOWOTNY, H.; SCHWARTZMAN, S.; SCOTT, P. & TROW, M. The New Production of Knowledge.: London, Sage Publication., 1977.
  21. GILBERT, B. Brazilian Biodiversity: a source of phytomedicines, natural drugs and leads for the pharmaceutical and agrochemical industries in: Biodiversity: New Leads for the Pharmaceutical and Agrochemical Industries, WRIGLEY, S.K. et al.ed., U.K., Royal Society
  22. of Chemistry. p 213-224, 2000.
  23. GILBERT, B. & ALVES, F.L. Synergy in Plant Medicines. Current Medicinal Chemistry, v.10, p.13-20, 2003.
  24. GOTTLIEB, O.R; KAPLAN, M.A; BORIN, M.R. de M.B. Biodiversidade: um enfoque químico-biológico.: Rio de Janeiro, ed.UFRJ, 1996.
  25. LASTRES, H.M.M.; ALBAGLI, S.; LEMOS, C.; LEGEY, L. De­safios para Políticas na Era do Conhecimento: uma visão fluminense.: Rio de Janeiro, Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Ciência e Tecnologia, 2001.
  26. LASTRES, H.M.M. Systems of Innovation and Development, GLOBELICS, Conferencia Internacional sobre temas de inovação e estratégias de desenvolvimento para o terceiro milênio, Rio de Janeiro, 2003.
  27. LASTRES, H.M.M.; CASSIOLATO, J.E.; MACIEL, M.L. (co­ordenadores). Pequena empresa: cooperação e desenvolvimento local.: Rio de Janeiro, Relume Dumará: UFRJ, Instituto de Economia, 2003.
  28. LATOUR, B. Ciência em ação: como seguir cientistas e en­genheiros sociedade afora.: São Paulo, ed.Unesp, 2000.
  29. LEMOS, C.; ARROIO, A.; LASTRES, H. The Brazilian experience in sup­port of small firms: the promotion of local productive systems. Globelics, Conferência Internacional sobre temas de inovação e estratégias de desenvolvimento para o terceiro milênio: Rio de Janeiro, 2003.
  30. LUNDVALL, B.A.; BORRÁS, S. The globalising learning economy: Implications for innovation policy. Report based on contributions fromseven projects under the TSER programme DG XII, Commission of the European Union, 1997
  31. MAGALHÃES, L.C.G.; LEAL, J.C.; SAFATLE, L.P.; AUREA, A.P.;TOMICH, F.A.; SILVEIRA, F.G.; BARBOSA,L.C.; CASTRO, B.R. Estratégias empresariais de crescimento na indústria farmacêutica brasileira: investimentos, fusões e aquisições, 1988-2002: Brasília, IPEA, Texto para Discussão n.995, 2003.
  32. MERTON, R. Sociologia. Teoria e Estrutura.: São Paulo, ed.Mestre Jou, 1968.
  33. PINHEIRO, S.E. Proposta de Ação Governamental para Investimento nas áreas da Saúde, Ciência e Tecnologia, rumo ao Desenvolvimento Tecnológico de Medicamentos. Núcleo de Planejamento e Gestão de Projetos, Far-Manguinho.: Rio de Janeiro, 2002.
  34. PORTER, E. M. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência. ed.Campus, 1986.
  35. PRIORITY PRESS - Botanical Supplements in Health: Phytomedicines in Focus - The 16th Internacional Congress of Nutrition - Montreal Quebec, 27 de julho-1 d1e Agosto, 1997.
  36. ROUHI, M. A. Rediscovering Natural Products. Chemical and Engineering News, v.81 , n.41, 2003.
  37. SCHUMPETER, J. Capitalismo, Socialismo e Democracia.:Rio de Janeiro, ed. Zahar, 1985.
  38. SEIDL, R. P. Prospects for Brazilian Natural Products, Anais Academia Brasileira de Ciências, v.71, n.2, 1999.
  39. SEIDL, R. P. Pharmaceuticals from natural products, current trends: Rio de Janeiro, An. Acad. Bras. Ciênc. v.74, n.1, 2002.
  40. SIANI, A.C.; PIZARRO, A.P.B.; BITTENCOURT DE SÁ, F.N.; RIBEIRO, I.Q.C.; CASARA, J.; GUILHERMINO, J.F.; CALIXTO, J.B.; AUCÉLIO, J.G.; PIANOWSKY, L.F., MESSIAS, W.M.; SANT’ANA, P.P. Desenvolvimento Tecnológico de Fitoterápicos: Plataforma Metodológica: Rio de Janeiro, ed.Scriptorio Comunicação, 2003.
  41. SOLER, O. (coord.). Proposta de Política Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos.: Brasília, Ministério da Saúde, 2001.
  42. UDRY, C.F.V.M. Saúde e uso da biodiversidade: caminhos para a incorporação do conhecimento tradicional na política de saúde pública. Tese de Doutorado, UNB: Brasília, 2001.
  43. VIEIRA, R.F.; SILVA, S.R.; ALVES, B.N.A.; SILVA, B.D.; WETZEL, V.S. M.M.; DIAS, B.T.A.; UDRY, M.C. & MARTINS, C.R. Estratégias para a conservação e manejo de recursos genéticos de plantas medicinais e aromáticas: Resultados da 1ª. Reunião Técnica: Brasília, EMBRAPA/IBAMA/CNPq, 2002.
  44. VILLAS BÔAS, G.K. Bases para uma política institucional de desenvolvimento tecnológico de medicamentos de origem vegetal: o papel da Fiocruz.: Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado em Gestão de Ciência e Tecnologia, ENSP, Fiocruz, 2004.
  45. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Traditional Medicine Strategy.: Geneva, 2005.

Autor(es)

  • G. de K Villas Bôas
    Assessoria de Planejamento de Gestão Tecnológica Instituto de Tecnologia em Fármacos, FIOCRUZ Rua Sizenando Nabuco, Manguinhos, 100, 21041-250, Rio de Janeiro, RJ.

Métricas

  • Artigo visto 325 vez(es)

Como Citar

1.
Aspectos críticos na formulação política de um Sistema Nacional de Arranjos Produtivos Locais para o desenvolvimento de medicamentos de origem vegetal em cada bioma brasileiro. Rev Fitos [Internet]. 30º de novembro de 2005 [citado 21º de novembro de 2024];1(02):25-9. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/20
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2005 Revista Fitos Eletrônica

Informe um erro