Sanidade vegetal na perspectiva da transição agroecológica

Paulo Rogério Lopes

    Paulo Rogério Lopes

    Universidade Federal do Paraná

    Conceito CAPES 7. Doutor em Ciências, USP (ESALQ). Professor de Agronomia, ênfase em Agroecologia e sistemas rurais sustentáveis (PRONERA - INCRA/MST/OMAQUESP/FAFI/FERAESP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar - Campus Sorocaba. Atua no MST nos projetos educativos e agroecoclógicos da Escola de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, em Itamaraju/BA. Coordenador científico do Projeto Assentamentos Agroecológicos no Extremo Sul da Bahia.


Palavras-chave

Biodiversidade
Agroecologia
Controle Biológico
Resiliência

Resumo

Os avanços na área de manejo alternativo de “pragas” e “doenças” tem contribuído significativamente com os agricultores agroecológicos, com a saúde ambiental e com a sociedade, que procura por alimentos saudáveis e isentos de substâncias tóxicas. Neste sentido, o presente ensaio traz uma revisão teórica acerca desta perspectiva agroecológica de manejo de pragas e doenças de plantas. Para elaboração do ensaio utilizou-se parte da revisão teórica da tese do autor e realizou-se novas buscas bibliográficas com foco em artigos, livros, teses e dissertações que trazem uma abordagem aplicada acerca do tema fitossanidade em agroecossistemas. Verificou-se que a Agroecologia traz uma abordagem sistêmica e integrada para a compreensão dos processos concernentes à sanidade vegetal, apontando caminhos, práticas, ferramentas, métodos e mecanismos de avaliação e controle. Dentre as principais estratégias destaca-se o uso da biodiversidade como ferramenta no manejo da sanidade dos sistemas produtivos. Ressaltamos a importância do redesenho dos agroecossistemas, da implantação de agroflorestas (biodiversidade intrínseca) e da conservação dos ecossistemas naturais (biodiversidade do entorno) neste processo de busca pela resilência e sanidade das plantas.

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1.
Sanidade vegetal na perspectiva da transição agroecológica. Rev Fitos [Internet]. 10º de setembro de 2019 [citado 22º de novembro de 2024];13(2):178-94. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/804

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