O potencial fitoterapêutico da Uncaria tomentosa (Willd.) DC. Rubiaceae: monitoramento científico e tecnológico

Evelyne Rolim Braun Simões
Rejane Ramos Machado
Claudia do Ó Pessoa
Lana Grasiela Alves Marques

    Evelyne Rolim Braun Simões

    Universidade Federal do Ceará (UFC), Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Rua Coronel Nunes de Melo, 1127, Rodolfo Teófilo, CEP 60431-970, CEP 60430-270, Fortaleza, CE, Brasil

    Possui graduação em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará (1988), mestrado em Farmacologia pela UFC (1996) e doutorado em Biotecnologia (Gestão da Inovação) - Renorbio pela UFC (2017).Como sócia da BiotechCell; implantou o sistema de qualidade para a Plataforma de Ensaios Toxicológicos da empresa segundo a NIT/DICLA 035, prestando serviços para diversas indústrias nacionais. Foi professora substituta de Toxicologia e Psicofisiologia na UFC. Tem experiência em Monitoramento Tecnólogico; busca de anterioridade, escrita e proteção de marcas e patentes; e prospecção tecnológica utilizando o software Vantage Point®. Atualmente trabalha com consultoria e assessoria na área de Propriedade Intelectual.

    Rejane Ramos Machado

    Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT), Departamento de Estudos em Ciência e Tecnologia. Avenida Brasil, 4365, Pavilhão Haity Moussachet, 2º andar, Manguinhos, CEP 21045-900, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    Graduada em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fiocruz. Doutora em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS) da Fiocruz. Servidora da Fundação Oswaldo Cruz. Atualmente Vice-Líder do Grupo de Pesquisa Democratização da Informação Técnico-científica em Saúde, atuando nas linhas: Mineração de dados e padronização, e História e métricas. Possui experiência na área da Ciência da Informação, com ênfase em processos de disseminação da informação, atuando principalmente nos temas: comunicação científica, tecnologia da informação e comunicação com apropriação dos métodos da interação humano-computador, mas especificamente em usabilidade e avaliação de comunicabilidade. Participa do projeto de pesquisa: Compartilhamento de dados de pesquisa na Fiocruz com o propósito de otimizar a adesão ao movimento de ciência aberta e a elaboração da política de abertura de dados na Fiocruz. 

    Claudia do Ó Pessoa

    Universidade Federal do Ceará (UFC), Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Rua Coronel Nunes de Melo, 1127, Rodolfo Teófilo, CEP 60431-970, CEP 60430-270, Fortaleza, CE, Brasil.

    Professora Titular de Fisiologia do Departamento de Fisiologia Farmacologia da UFC - Ceará. Bolsista do CNPq nível 1B. Graduada em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal de Pernambuco (1989), mestrado e doutorado em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (2000) e pós doutorado pela University of British Columbia (2008). Pesquisadora visitante National Cancer Institute (NCI- USA) em 2000 e 2004. Pesquisadora visitante sênior do Jonh Curtin School of Medical Research - Australian National University- Canberra (2019). Apoiado pelo programa Institucional de Internacionalização ? PRINT- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal Nível Superior- CAPES. Esteve cedida à Fiocruz Ceará 2014-2018. Atualmente participa do Comitê de Biotecnologia CA-BI/CNPq (2018-2023), da câmara de assessoramento e avaliação técnica cientifica e de inovação da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico de Tecnológico-FUNCAP (2018-2022). E do comitê ESF College of Expert Reviewers (European Science Foundation (2020-2023). Foi vice-presidente da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE). Esteve entre os finalistas no X Prêmio Octávio Frias e Oliveira, na área de inovação oncológica. Para aqueles que fazem a história da Oncologia no País. Organizado Pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo. Indicada entre as 50 mais mulheres, protagonista na pesquisa das ciências biológicas (http://www.openciencia.com.br/portfolio/claudia-do-o-pessoa/). Está entre as mulheres cientistas que, conduzem pesquisas de destaque no Ceará ( https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/metro/mulheres-cientistas-conduzem-pesquisas-de-destaque-no-ceara-1.2209477). Reportagem: https://agencia.ufc.br/estudo-pioneiro-da-ufc-avalia-papel-de-gene-no-desenvolvimento-de-tumores/. Figura na lista TOP 10 000 Scientist BRICS - AD Scientific Index 2021. https://www.adscientificindex.com/scientist.php?id=1081375. Em 2020, Cientistas mais influentes do mundo, com base no SciVerse Scopus, banco de editora holandesa Elsevier. https://www.ufc.br/noticias/16297-dezoito-cientistas-da-ufc-estao-entre-os-mais-influentes-do-mundo-segundo-editora-internacional. https://www.ufc.br/noticias/16590-em-alusao-ao-dia-internacional-das-mulheres-e-meninas-na-ciencia-pesquisadoras-falam-sobre-projetos-e-desafios. Sócia fundadora da STARTUP ? 4WBIOTECH. Acelerada pelo ICC Biolabs. Participou do programa CATALISA- SEBRAE. Aprovada na 1 fase Mulheres Inovadoras- 2º edição FINEP . Foi Coordenadora na Área de Recursos Naturais, no Programa RENORBIO (2007-2011) . Formação complementar organizado pelo INPI e WIPO em Boas Práticas de Laboratório, Gestão de inovação tecnológica em Biotecnologia, em mapeamento tecnológico, prospecção tecnológica, treinamento em propriedade intelectual e transferência tecnologia. A principal atividade de pesquisa é oncologia experimental e toxicologia, usando modelos in vitro e in vivo. Além de métodos alternativos de toxicologia. Desenvolve atividade de bioprospecção de produtos naturais e sintéticos com potencial anticâncer e antioxidante, utilizando ensaios automatizado : High Throughput Screening (HTS). Cordenadora de projetos com financiamento FINEP, FUNCAP, CAPES, CNPq e BNB. Tem colaborações com mais 100 pesquisadores nacionais e internacionais, devendo ser destacado a sua colaboração nacional com a Embrapa Agroindústria Tropical - Embrapa, Fundação Oswaldo Cruz- Ceará, além das colaborações internacionais com Instituto Fraunhofer IME desde de 2011 (Achen- Alemanha), o Australian National University (ANU) desde de 2010 , o National Cancer Institute- USA, desde de 2001 e British Cancer Research- Vancouver. Coordena projeto Inova Saúde-DECIT/MS com parceria com Biomanguinhos.

    Lana Grasiela Alves Marques

    Universidade Federal do Ceará (UFC), Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia de Recursos Naturais, Rua José Aurélio Câmara s/n, Campus do Pici (Bloco 873), CEP 60440-970, Fortaleza, CE, Brasil

    Possui graduação em Bacharelado em Química com Atribuição Tecnológica pela Universidade Federal do Piauí (2001) e mestrado em Química pela Universidade Federal do Piauí (2004), doutorado em Biotecnologia pela Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO), Universidade Federal do Ceará, UFC, com período sanduíche de 6 meses em World Intellectual Property Organization ? WIPO Genève/Suisse. Desenvolveu trabalho de estágio no Instituto Superior Técnico de Lisboa na Área de Transferência de Tecnologia (TT@IST), Núcleo de Propriedade Intelectual (NPI) (2012). Tem experiência na área de Química, com ênfase em Inorgânica. Atua nos seguintes temas: Propriedade Intelectual, Prospecção Tecnológica. Durante o estágio no NPI, foi possível obter conhecimentos da Lei de Propriedade Intelectual de Portugal e os modelos de Acordo de Regulação de Titularidade; Protocolo de Colaboração; Cláusulas de proteção da Propriedade Intelectual para Projetos de Investigação em Consórcio do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST). Visitou o Parque de Biotecnologia de Cantanhede - Portugal, o BIOCANT PARK. No BIOCANT participou do Workshop Clustering in Biotechnology promovido pela Associação dos Centros de Empresas e Inovação Portugueses / BICS. Em 2011, participou da Missão Portugal da REDE NIT-NE. O objetivo da Missão Portugal foi conhecer as Redes de Transferência de Tecnologia que incluíam o Setor Acadêmico de Portugal, dentre as instituições visitadas durante a missão: Instituto Superior de Economia e Gestão / UTL; Instituto Superior Técnico Área de Transferência de Tecnologia ? TT@IST; Associação Universidade Empresa para o Desenvolvimento - TECMINHO / Universidade do Minho; Associação Empresarial para a Inovação - COTEC PORTUGAL; Universidade do Porto - UPIN; Unidade de Transferência de Tecnologia - UATEC / Universidade de Aveiro; Instituto Pedro Nunes - IPN / Universidade de Coimbra. Possui formação complementar em Redação de Patentes e Patentes em Biotecnologia pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial de Portugal (INPI-PT), Gestão de Projetos; Prospecção Tecnológica; Propriedade Intelectual e Inovação; Negociação, Comercialização e Contratos; Avaliação Tecnológica; Estruturação de Núcleos de Inovação Tecnológica. Todos esses cursos coordenados pelo Instituto Nacional em Propriedade Industrial (INPI) Brasil e World Intellectual Property Organization (WIPO - Genebra). Experiência e formação em softwares (Vantage point, Cortellis Competitive Inteligence, Orbit) que realizam prospecção tecnológica e científica em bancos de dados mundiais. 


Palavras-chave

Uncaria tomentosa
Plantas medicinais
SUS
Artigos
Patentes

Resumo

As plantas medicinais são importantes para a pesquisa farmacológica e o desenvolvimento de drogas, não somente quando seus constituintes são usados diretamente como agentes terapêuticos, mas também como matérias-primas para a síntese, ou modelos para compostos farmacologicamente ativos. O artigo propõe um estudo da informação científica e tecnológica da planta medicinal indicada pelo Ministério da Saúde a Uncaria tomentosa, visando o desenvolvimento de fitoterápicos. Para tanto, foram utilizados os bancos de dados da Web of Science e do Derwent Innovations Index. Nas análises foi possível observar o crescente volume dos estudos científicos realizados no mundo e no Brasil com a planta. As primeiras publicações iniciaram no ano 1984, e o pico ocorreu no ano 2005. Devendo destacar o Brasil como o responsável pelo maior volume em publicações. Por outro lado, os países que mais depositaram patentes foram os Estados Unidos, China e Japão. Desse modo, é possível afirmar o potencial tecnológico, para o desenvolvimento como fitoterápico da planta Uncaria tomentosa a ser incorporado pelas indústrias farmacêuticas públicas e distribuído no sistema SUS.

Referências

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Autor(es)

  • Evelyne Rolim Braun Simões
    Universidade Federal do Ceará (UFC), Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Rua Coronel Nunes de Melo, 1127, Rodolfo Teófilo, CEP 60431-970, CEP 60430-270, Fortaleza, CE, Brasil
  • Rejane Ramos Machado
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1.
O potencial fitoterapêutico da Uncaria tomentosa (Willd.) DC. Rubiaceae: monitoramento científico e tecnológico. Rev Fitos [Internet]. 4º de março de 2022 [citado 22º de novembro de 2024];16(Supl. 2):193-205. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/926

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