Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas, Rua Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós), Bairro Salé, CEP 68035-110, Tapajós, PA, Brasil.
Graduada no curso de Ciências Biológicas pela Universidade federal do Oeste do Pará - UFOPA. Possui capacitação técnica em Licenciamento ambiental e elaboração de projetos. Além de amplo conhecimento em diagnostico etnoecológico, conflitos ambientais e territoriais da Amazônia.
Graduado em Farmácia pela Universidade Federal Fluminense - UFF (1995) e mestre em Ciências Biológicas (Farmacologia e Terap. Experimental) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1999). Integrou a equipe do Programa de Fitoterapia da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro de 1996 a 2006. Atualmente é Tecnologista em Saúde Publica na Fundação Oswaldo Cruz - Farmanguinhos/Fiocruz. Membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT). Doutor em Biodiversidade e Conservação pelo Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte.
Dávia Marciana Talgatti
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOP), Laboratório de Algas e Plantas da Amazônia (LAPAM-CORI). Campus Oriximiná. Avenida PA 254, 257, Santíssimo, CEP 68270-000, Oriximiná, PA, Brasil.
Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Pelotas (2006), mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009), doutorado em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014) e pós-doutorado em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Oeste do Pará (2015-2017). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Botânica criptogâmica, atuando principalmente nos seguintes temas: perifíton, fitoplâncton, microfitobentos, taxonomia, organismos bioindicadores da qualidade e condições ambientais de ecossistemas aquáticos, e ecologia de microalgas e cianobactérias. Atualmente é Professora Adjunta na área de Botânica, do curso de Ciências Biológicas do Campus de Oriximiná da Universidade Federal do Oeste do Pará e integra, como membro permanente, o PPG Biociências da mesma Universidade, onde é orientadora de mestrado. Ministra disciplinas de taxonomia, ecologia e fisiologia de algas e plantas amazônicas, atua orientando estudos que versam sobre a relação de algas, cianobactérias, plantas aquáticas e terrestres com as condições ambientais do meio que estão inseridas, levantamentos florísticos e ecologia de comunidades. Além disso, desenvolve projetos relacionadas à extensão (orientadora de bolsistas pibex), principalmente voltados à divulgação da Ciência, envolvendo estudantes do ensino fundamental e médio do município de Oriximiná-PA. É Diretora do Campus Universitário da Ufopa em Oriximiná (CORI). Coordenada dois e é colaboradora em mais dois projetos de pesquisa credenciados na PROPPIT-Ufopa. Coordenadora do Laboratório de Algas e Plantas da Amazônia (LAPAM-CORI).
O presente artigo descreve estudo etnobotânico conduzido em Oriximiná-PA, a fim de identificar as principais espécies relatadas como úteis no tratamento do aparelho urinário. Foram entrevistados 90 moradores da zona urbana, indicados pelos Agentes Comunitários de Saúde, após realização de grupos focais para apresentar o projeto e discutir a respeito do uso de plantas medicinais. A faixa etária dos entrevistados variou entre 22 e 89 anos, com predominância do sexo feminino. Foram citadas 28 etnoespécies distribuídas em 21 famílias. Táxons mais citados foram Phyllanthus niruri L., Costus spicatus (Jacq.) Sw., Justicia cf. pectoralis Jacq., Persea americana Mill., Ananas comosus (L.) Merr.. Quanto à análise dos estudos farmacológicos publicados em base de dados, a quantidade para Ananas comosus (650) e Phyllanthus niruri (646) foram semelhantes, enquanto Persea americana demonstrou quantidade aproximadamente 57% superior às duas anteriores (1130). Costus spicatus destoa por apresentar quantidade reduzida de estudos (42). Ao analisar a presença destas espécies em 42 pesquisas etnobotânicas na região amazônica, notou-se que a espécie mais presente é a Persea americana (29), seguida de Phyllanthus niruri (22), Costus spicatus (21) e Ananas comosus (20). Apenas a Perseaamericana e Phyllanthusniruri estão presentes em normativas vigentes.
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Ariane Cristian Pinheiro dos Santos
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas, Rua Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós), Bairro Salé, CEP 68035-110, Tapajós, PA, Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-1781-3978
Dávia Marciana Talgatti
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOP), Laboratório de Algas e Plantas da Amazônia (LAPAM-CORI). Campus Oriximiná. Avenida PA 254, 257, Santíssimo, CEP 68270-000, Oriximiná, PA, Brasil.
https://orcid.org/0000-0002-8277-9788
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1.
Estudo etnobotânico de plantas medicinais utilizadas no tratamento de distúrbios urinários no município de Oriximiná – Pará, Brasil. Rev Fitos [Internet]. 31º de março de 2023 [citado 25º de novembro de 2024];17(1):29-52. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1204