Técnica em Informática voltada à Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Atualmente, acadêmica de Bacharelado em Medicina pela Universidade Estadual de Roraima.
Acadêmico do curso de Bacharelado em Farmácia pelo Centro Universitário Estácio da Amazônia. Atualmente, é agente comunitário de saúde da Prefeitura Municipal de Boa Vista. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em plantas medicinais e pesquisa qualitativa.
Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola estadual José Carlos MArtins de Medeiros Raposo(2007). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Técnico de Enfermagem.
A docente possui graduação em Farmácia (2013) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), especialização em Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica (2022), pelo Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto, Mestrado (2014) e Doutorado (2018) em Farmacologia pelo Programa de Pós-graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos (PgPNSB/UFPB), atuando com os seguintes temas: produtos naturais, fisiologia e farmacologia do músculo liso, obesidade, disfunção erétil e a sinalização celular dos processos fisiopatológicos. Professora do curso de graduação em Medicina da Universidade Estadual de Roraima (UERR) e membro do Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos da UERR. Atualmente, é Coordenadora do Curso de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Estácio da Amazônia e professora de disciplinas específicas do curso. Além disso, atua como Docente de Aprendizagem no Curso de Formação dos Profissionais das eMulti da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca.
O objetivo deste estudo foi estimar o nível de conhecimento dos usuários da Atenção Primária à Saúde (APS) do município de Boa Vista (RR) acerca das Práticas Integrativas e Complementares, perante os impactos da implementação da Política Nacional das Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). O modelo de análise de conteúdo de Bardin foi adotado, que permite ao pesquisador a possibilidade de interpretar e extrair conclusões em todas as direções, tendo em vista a necessidade de vinculações concretas de costumes e tradições e as correspondentes possibilidades de seu futuro. Os resultados permitiram a compreensão dos complexos aspectos do conhecimento e do uso das Práticas Integrativas e Complementares pela população boavistense, estabelecendo-se a etnofarmacologia, riscos da automedicação, política pública em saúde e as limitações na difusão de práticas de saúde como temas centrais. A análise das entrevistas possibilitou a identificação dos reflexos que a cultura e a ancestralidade têm sobre o conhecimento e o uso das Práticas Integrativas e Complementares por uma parcela de usuários do SUS no município de Boa Vista, destacando-se a importância da orientação sobre o uso de plantas medicinais na atenção qualificada a esses usuários de saúde.
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