Ethnobotanical study of anti-malarials among communities in the municipal of Portel-PA, Brazil

Kelly Davis
Danielly de Oliveira Guimarães
Timothy Davis
Cristine Amarante Bastos do

    Kelly Davis

    Universidade Federal do Pará (UFPA), Núcleo de Estudos Avançados da Amazônia NAEA. Av. Perimetral, 1, Guamá, CEP 66075-750, Belém, PA, Brasil.

    Foi Bolsista PIBIC (CNPq) no Museu Paraense Emílio Goeldi- MPEG de 03/2019 até 09/2020. Trabalha com caracterização química de planta nativa e faz estudos etnobotânicos e etnofarmacológicos de comunidade ribeirinha. Foi aluna do Curso de Farmácia na Universidade da Amazônia, concluído em dezembro de 2020, concluiu o ensino médio pelo Instituto Federal do Pará.

    Danielly de Oliveira Guimarães

    Universidade Federal do Pará (UFPA), Centro Avançado de Estudos do Amazonas-NAEA. Av. Perimetral, 1, Guamá, CEP 66075-750, Belém, PA, Brasil.

    Federal do Pará (2005). Doutorado em Biologia Ambiental: Recursos Biológicos da Zona Costeira Amazônica da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Bragança (2011). Especialista em Psicopedagogia Clinica pela Faculdade Integrada Brasil Amazônia (2016). Tem experiência na área de Educação Ambiental e de Ecologia de Ecossistemas Costeiros e Estuarino, com ênfase em Gerenciamento Costeiro, atuando na zona costeira amazônica É professora da Escola Presbiteriana do Coqueiro. Realiza projeto aprovado pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa, em comunidades ribeirinhas do Rio Aruanã. Atuou como pós doutoranda do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia, Universidade Federal do Pará (2018).

    Timothy Davis

    University of North Georgia, Lewis P. Rogers Institute for Environmental and Spatial Analysis, Georgia, GA, EUA

    Cristine Amarante Bastos do

    MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI

    Atualmente é Professora Colaboradora da disciplina "Biotecnologia Aplicada ao Ambiente Amazônico" do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Professora Colaboradora da disciplina "Química do Solo" no Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Professora Colaboradora da disciplina "Farmacologia de Produtos Naturais" do Programa de Pós-Graduação da Rede BIONORTE (Polo Pará).


Palavras-chave

Ethnobotanical
Medicinal plants
Malaria
Communities
Antimalarial

Resumo

Nearly all cultures use medicinal plants as a vital dietary resource, the ingredients collected from their surroundings being used for food and medicine. This study will provide the basis for further ethnopharmacological research by documenting the use of medicinal plants traditionally employed by the communities along the Aruanã River to treat malaria and related symptoms. While this is the first ethnobotanical study in this region, the socio-economic profile will also be evaluated as part of this study. We also aimed to review literature on traditional use of the cited species for comparison. Ethnobotanical data was collected using semi-structured interviews with 23 participants, which cited 29 species used to prevent and/or cure malaria and related symptoms. The interviewees ranged in age from 14 to 83, with 73.91% women, and 47.83% illiterate. Medicinal plants gathered from the wild and cultivated in gardens have been traditionally used to treat malaria and related symptoms among riverine communities. Documenting this local knowledge to compare with reviewed literature regarding efficacy and toxicity would be an essential part in the search for a new antimalarial agent.

Referências

  1. Walker WS, Gorelik SR, Baccini A, Aragon-Osejo JL, Josse C, Meyer C et al. The role of forest conversion, degradation, and disturbance in the carbon dynamics of Amazon indigenous territories and protected areas. PNAS. 2020 feb. 11; 117(6): 3015-3025. [CrossRef].
  2. Pedrollo CT, Kinupp VF, Shepard JRG, Heinrich M. Medicinal plants at Rio Jauaperi, Brazilian Amazon: ethnobotanical survey and environmental conservation. J Ethnopharmacol. 2016 jun. 20; 186: 11-124. [CrossRef] [PubMed].
  3. Bennett BC. Plants and People of the Amazonian Rainforests: The role of ethnobotany in sustainable development. BioScience. 1992; 42(8): 599-607. [CrossRef].
  4. Flor ASSO, Barbosa WLR. Sabedoria popular no uso de plantas medicinais pelos moradores do bairro do sossego no distrito de Marudá, PA. Rev Bras Pl Med. Botucatu. 2015; 17(4 supl. 1): 757-768. Disponível em [CrossRef].
  5. Mitra R, Mitchell B, Gray C, Orbell J, Coulepis T. Muralitharan MS. Medicinal Plants of Brazil. Asia-Pacific Biotech News. 2007; 11(11): [Link].
  6. Balick MJ, Elisabetsky E, Laird SA. Medicinal resources of the tropical Forest Biodiversity and its importance to human health. Colum Univer Press. New York. 458p. 1996. ISBN-13: 978-0231101714.
  7. Oliveira DR, Krettli AU, Aguiar ACC, Leitão GG, Vieira MN, Martins KS et al. Ethnopharmacological evaluation of medicinal plants used against malaria by quilombola communities from Oriximiná, Brazil. J Ethnopharmacol. 2015; 173: 424-434. ISSN 0378-8741. [CrossRef].
  8. Jamshidi-Kia F, Lorigooini Z, Amini-Khoei H. Medicinal plants: past history and future perspective. J Herbmed Pharmacol. 2018; 7(1): 1-7. [CrossRef]. [Link].
  9. Leitão F, Leitão SG, Fonseca-Kruel VS, da Silva IM, Martins K. Medicinal plants traded in the open-air markets in the State of Rio de Janeiro, Brazil: an overview on their botanical diversity and toxicological potential. Rev Bras Farmacogn. 2014; 24: 225-247. [CrossRef].
  10. Tomchinsky B, Ming LC, Kinupp VF, Hidalgo AF, Chaves FCM. Ethnobotanical study of antimalarial plants in the middle region of the Negro River. AM. Acta Bot Bras. 2017; 47(3): 2017: 203-212. [CrossRef].
  11. Greenwood BM, Fidock DA, Kyle DE, Kappe SHI, Alonso PL, Collins FH et al. Malaria: progress, perils, and prospects for eradication. J Clin Invest. 2008; (4):1266-1276. [CrossRef].
  12. Rosas-Aguirre A, Speybroeck N, Llanos-Cuentas A, Rosanas-Urgell A, Carrasco-Escobar G, Rodriguez H et al. Hotspots of malaria transmission in the Peruvian Amazon: rapid assessment through a parasitological and serological survey. PLoS ONE. 10(9): e0137458. [CrossRef].
  13. World Health Organization - WHO. World Malaria Report 2018. Geneva: Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO. ISBN: 978-92-4-156565-3. [Link].
  14. Silva SR, Almeida ACG, Silva GAV, Ramasawmy R, Lopes SCP, Siqueira AM et al. Chloroquine resistance is associated to multi-copy pvcrt-o gene in Plasmodium vivax malaria in the Brazilian Amazon. Malar J. 2018; 17: 267. [CrossRef].
  15. Lima RBS, Silva LFR, Melo MRS, Costa JS, Picanço NS, Lima ES et al. In vitro and in vivo anti‑malarial activity of plants from the Brazilian Amazon. Malar J. 2015 Dec.18; 14: 508. [CrossRef] [PubMed].
  16. Pohlit AM, Lima RBS, Frausin G, Rocha e Silva LF, Lopes SCP, Moraes CB et al. Amazonian plant natural products: perspectives for discovery of new antimalarial drug leads. Molecules. 2013; 18: 9219-9240. [CrossRef] [PubMed].
  17. Gonçalves KG, Pasa MC. A etnobotânica e as plantas medicinais na Comunidade Sucuri, Cuiabá, MT. Interações. Campo Grande. 2015; 16: [CrossRef].
  18. Santos JFL, Pagani E, Ramos J, Rodrigues E. Observations on the therapeutic practices of riverine communities of the Unini River. AM. J Ethnopharmacol. 2012; 142: 503-515. [CrossRef].
  19. Silva AL, Tamashiro J, Begossi A. Ethnobotany of riverine populations from the Rio Negro. AM. Spring/Summer. J Ethnobiol. 2007; 27(1): 46-72.
  20. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. Cidades. 2019. [Link].
  21. Martorano LG, Pereira LC, Nechet D. Tipologia climática do estado do Pará - Adaptação do método de Koppen. Bol Geogr Teór. EMBRAPA. 1993; 23(45-46): 307-312.
  22. Brasil. Ministério da Saúde. Lista de municípios pertencentes às áreas de risco ou endêmicas para malária. Ano de referência: 2016, atualizado em 19/05/2017. [Link].
  23. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: [Link]. Acesso em: 28 fev. 2019.
  24. Tropicos. Org. Missouri Botanical Garden. Disponível em: [Link]. Acesso em: 28 fev. 2019.
  25. Amorozo MCM, Gély A. Uso de plantas medicinais por caboclos do Baixo Amazonas. Barcarena, PA, Brasil. Bol Mus Para Emílio Goeldi. Nova Série. Belém. 1988; 4(1): 47-131. [Link].
  26. Ribeiro RV, Bieski IGC, Balogun SO, Martins DTO. Ethnobotanical study of medicinal plants used by ribeirinhos in the North Araguaia microregion, Mato Grosso. J Ethnopharmacol. 2017; 205: 69-102. [CrossRef].
  27. Oliveira HB, Kffuri CW, Casali VWD. Ethnopharmacological study of medicinal plants used in Rosário da Limeira, Minas Gerais, Brazil. Rev Bras Farmacogn. 2010; 20(2): 256-260. [CrossRef].
  28. Giraldi M, Hanazaki N. Uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais no Sertão do Ribeirão, Florianópolis, SC, Brasil. Acta Bot Bras. São Paulo. 2010; 24(2): 395-406. Available from: [Link] access on: 09 aug. 2019. ISSN 0102-3306. [CrossRef].
  29. Ritter MR, Sobierajski GR, Schenkel EP, Mentz LA. Plantas usadas como medicinais no município de Ipê. RS. Rev Bras Farmacogn. jul./dez. 2002; 12(2): 51-62. [CrossRef].
  30. Barreto MR, Spanholi ML. Estudo etnobotânico em comunidades rurais de Sinop, Mato Grosso, Brasil. Interações. Campo Grande. MS. jan./mar. 2019; 20(1): 267-282. [CrossRef] [Link].
  31. Sarquis RSFR, Sarquis IR, Fernades CP, Silva GA, Silva RBL, Jardim MAG et al. The use of medicinal plants in the Riverside community of the Mazagão River in the Brazilian Amazon, Amapá, Brazil: ethnobotanical and ethnopharmacological studies. Hindawi. 2019; Vol. 2019, Article ID 6087509, 25 pages. [CrossRef].
  32. Kffuri CW, Lopes MA, Ming LC, Odonne G, Kinupp VF. Antimalarial plants used by indigenous people of the Upper Rio Negro in Amazonas, Brazil. J Ethnopharmacol. 2016; 178: 188-198. [CrossRef].
  33. Vásquez SPF, Mendonça MS, Noda SN. Etnobotânica de plantas medicinais em comunidades ribeirinhas do Município de Manacapuru, Amazonas, Brasil. Acta Bot Bras. 2014; 44(4) 2014: 457-472. ISSN 0044-5967. [CrossRef].
  34. Frausin G, Hidalgo AF, Lima RBS, Kinupp VF, Ming LC, Pohlit AM et al. An ethnobotanical study of anti-malarial plants among indigenous people on the upper Negro River in the Brazilian Amazon. J Ethnopharmacol. 2015; 174: 238-252. [CrossRef] [PubMed].
  35. Ngarivhume T, Klooster CIEAV, Jong JTVM, Westhuizen JH. Medicinal plants used by traditional healers for the treatment of malaria in the Chipinge district in Zimbabwe. J Ethnopharmacol. 2015; 159: 224-237. [CrossRef].
  36. Patwardhan B, Warude D, Pushpangadan P, Bhatt N. Ayurveda and Traditional Chinese Medicine: A Comparative Overview. Evid Bas Complem Alter Med. 2005; 2(4): 465-473. [CrossRef].
  37. Adebayo JO, Krettli AU. Potential antimalarials from Nigerian plants: A review. J. Ethnopharmacol. 2011; 133: 289-302. [CrossRef].
  38. Amorozo MCM. A abordagem Etnobotânica na Pesquisa de Plantas Medicinais. p. 47-67. In: Di-Stasi LC. Plantas Medicinais: arte e ciência: um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo, Editora UNESP, Universidade Estadual Paulista. 1996.

Autor(es)

  • Kelly Davis
    Universidade Federal do Pará (UFPA), Núcleo de Estudos Avançados da Amazônia NAEA. Av. Perimetral, 1, Guamá, CEP 66075-750, Belém, PA, Brasil.
  • Danielly de Oliveira Guimarães
    Universidade Federal do Pará (UFPA), Centro Avançado de Estudos do Amazonas-NAEA. Av. Perimetral, 1, Guamá, CEP 66075-750, Belém, PA, Brasil.
  • Timothy Davis
    University of North Georgia, Lewis P. Rogers Institute for Environmental and Spatial Analysis, Georgia, GA, EUA
  • Cristine Amarante Bastos do
    MUSEU PARAENSE EMILIO GOELDI

Métricas

  • Artigo visto 297 vez(es)

Como Citar

1.
Ethnobotanical study of anti-malarials among communities in the municipal of Portel-PA, Brazil. Rev Fitos [Internet]. 30º de junho de 2021 [citado 24º de janeiro de 2025];15(2):166-77. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1079
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2019 Revista Fitos

Informe um erro