Doutora em Biotectologia Vegetal (UFRJ, 2012). Mestre em Ecologia de Florestas Tropicais (INPA, 2002). Pós-doutorado em Bioquímica. Especialista em Gestão da Inovação em -Fitomedicamentos (NGBS-Farmanguinhos/FIOCRUZ, 2013). Licenciatura em Ciências Biológicas (UFRJ, 1999). Foi Professora de Inovação para Biotecnologia na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Foi Ceo da Empresa BioF de Digitalização e Treinamento em Projetos Sustentáveis. Desenvolveu trabalhos na FIOCRUZ/Farmanguinhos - Central Tecnológica de Medicamentos, como Tecnologista em Desenvolvimento dfe Fitoterápicos. Atuou na INOVA UFRJ no Mapeamento de Tecnologias e Competências e na Transferência de Tecnologia entre Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT) e Empresa. Temas de Pesquisa: Conservação da Biodiversidade Brasileira. Ecologia. Propriedade Intelectual, Indicações Geográficas, Biotecnologia, Inovação e Conhecimento Tradicional. Atua apoiando o desenvolvimento sustentável e inclusivo, a partir da biodiversidade, por estratégias da Bioeconomia, priorizando iniciativas que associam bioindústrias instaladas no interior dos territórios, com parcerias e rede de cooperação para a prospecção biotecnológica e a transferência de tecnologia a sociedade. Atuou como Professora Visitante do Programa de Pós Graduação em Biotecnologia (PPG-BIOTEC/BIONORTE) da Universidade Federal do Amazonas (2019-2020). Foi Coordenadora das RedesFito, Professora e orientadora da Pós-Graduação do Curso de "Gestão em Inovação de Fitomedicamentos". Trabalhou na Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Amazonas como Chefe do Departamento de Apoio à Pesquisa e Inovação Tecnológica (2005-2007). Desenvolve projetos nas áreas de: Conservação e Recuperação Ambiental, Prospecção Biotecnológica, Transferência de Tecnologia, Etnoecologia, Sustentabilidade socioambiental com Indígenas, Ribeirinhos, Caiçaras e Quilombolas e Gestão nas áreas de Ciências naturais, enfocando na Biotecnologia, e na Inovação para Saúde Nacional. Participa do Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN) - Integra o Comitê de Produtos Naturais, e das RedesFito/ Fiocruz. Desenvolve parcerias e serviços desde 2004 para instituições como: ABIFINA, IPAM, UFRJ, INPA, UFAM, SEDECTI/AM, GIZ, COPPETEC, FAPEAM, FAPESBA, PDPI, Amazon Doors, RedeBIONORTE, FQM, OIBI, FOIRN, FUNAI, MDR, MMA, SEDUC/AM, FAS, e etc.
Diretora de Inovação do Grupo Centroflora e CEO da Phytobios Pesquisa Desenvolvimento e Inovação Ltda, empresa de Inovação Tecnológica Baseada em Biodiversidade. Graduação, Mestrado e Doutorado em Farmácia-Bioquímica. Alemão e inglês fluentes. Experiência na redação de projetos para fomento governamental e pedidos de autorização de acesso ao patrimônio genético para fins de pesquisa, bioprospecção e desenvolvimento tecnológico. Inventora 5 pedidos de patente. Atuação em propriedade intelectual e parceria com universidades e ICTs. Vencedora de 6 prêmios da Associação Brasileira de Cosmetologia e 1 prêmio Melhor trabalho da seção de dermatologia da SOT publicado na Cutaneous and Ocular Toxicology. Durante o pós-doutorado trabalhou com avaliação de produtos naturais na prevenção do câncer de pele . Durante este período teve 2 Orientações de Iniciação Científica e 1 co-orientação de Doutorado e montou a disciplina FBF5780-1 - Estratégias farmacêuticas de prevenção de dano cutâneo induzido por radiação solar: antioxidantes naturais para o programa de Pós-Graduação da FCF-USP. Tutora do Programa IEL Inova Talentos. Cursos no MIT Sloan School of Management."Developing and Managing a Successful Technology and Product Strategy" and "Fundamentals of Finance for the Technical Executive". Diretora de Biodiversidade da ABIFINA.
Drª Ana Cláudia Dias de Oliveira
Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades – ABIFINA
Bióloga pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1998), com Mestrado em Biologia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2000), doutorado empresarial (ênfase em Inteligência Competitiva e Propriedade Intelectual) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008), doutorado em Biotecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011) e Doutorado em Propriedade Intelectual e Inovação na Academia do INPI (2022). De março a agosto de 2008 foi bolsista de Doutorado Sanduíche Empresarial no País pelo CNPq, atuando na Indústria Farmacêutica, com prospecção de medicamentos. Em 2007, foi Bolsista de Pró-Gestão no Far-Manguinhos, na Coordenação de Assuntos Estratégicos, atuando na área de Propriedade Intelectual e Inovação Tecnológica. Foi bolsista de Apoio Técnico na Área de Biotecnologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio), com Bolsa da Faperj, de 2005 a 2007. Foi Analista de Patentes da ANVISA até 2001 e especialista visitante no Projeto INCT de Doenças Negligenciadas, coordenado pelo Dr. Carlos Morel (CDTS/FIOCRUZ) em 2016 e 2017. Tem experiência nas áreas de Biotecnologia, Propriedade Intelectual, Inovação, e Biodiversidade. Atualmente é Consultora autônoma de entidades e empresas como Abifina, Fiocruz, CBPF, INT, LNCC, CETEM, UFRJ, Phytobios, Centroflora e outros e professora colaboradora no Curso de Especialização em Gestão da Inovação da Fiocruz.
Dr. Celso Luiz Salgueiro Lage
Instituto Nacional da Propriedade Industrial, DICOD - Academia
Possui graduação em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984), mestrado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1989) e doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995). Pós-doutorado no Departamento de Política Científica e Tecnológica do IG da UNICAMP. Atualmente é Especialista Senior em Propriedade Industrial em Biotecnologia do INPI. Tem experiência na área de Biotecnologia Vegetal, com ênfase em Cultura de Tecidos, e Propriedade Intelectual em Biotecnologia.
O Brasil é um país privilegiado por sua extensão territorial e detém de 15 a 20% da Biodiversidade global, por isso integra a lista dos países megadiversos. Possui um potencial de destaque para o desenvolvimento de produtos, a partir dos recursos naturais existentes em seu território. O cenário nacional da Bioindústria farmacêutica brasileira possui exigências de alto nível tecnológico, impostas pelas regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Por outro lado, a legislação ambiental brasileira está bem constituída em termos de caracterização dos crimes ambientais. A Lei nº. 13.123 de 2015 reconhece a importância do conhecimento tradicional associado a biodiversidade brasileira e estabelece mecanismos de repartição de benefícios. Todo esse cenário seria perfeito, se não fossem pequenas questões a serem compreendidas e corrigidas, como a maior integração, valoração e avaliação de retorno da cadeia de desenvolvimento de fitoterápicos. Ainda há tempo para mudar esse panorama, mas precisamos de rapidez, estratégia e eficiência, caso contrário estaremos queimando nossa biblioteca genética de oportunidades Bioinovativas Amazônicas.
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Drª Ana Cláudia Dias de Oliveira
Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades – ABIFINA
https://orcid.org/0000-0002-4250-1036