Evidências sobre a ação de compostos do Aloe vera em células cancerígenas: uma revisão da literatura

Samara Rufino Borges
Ana Lúcia Hoefel

    Samara Rufino Borges

    Universidade Estácio de Sá, Centro de Pós-graduação. Rua Treze de Maio, 681, Bela Vista, CEP 01327-000, São Paulo, SP, Brasil.

    Especializações lato sensu em Nutrição Hospitalar e Clínica pela ESAMAZ (concluído) e Prescrição de Fitoterápicos e Suplementação Nutricional na Nutrição Clínica e Esportiva pela Universidade Estácio de Sá (concluído). Possuo experiência em pesquisa, atendimento ambulatorial e na área hospitalar.

    Ana Lúcia Hoefel

    FSG Centro Universitário da Serra Gaúcha, Centro Integrado de Saúde. Rua Os Dezoito do Forte, 2366, Centro, São Pelegrino, CEP 95020-472, Caxias do Sul, RS, Brasil.

    Nutricionista, atuação com ênfase em Gastronomia Funcional, Nutrição Esportiva e Nutrição no climatério e menopausa. Atua como professora do Curso de Nutrição e do Curso de Gastronomia da FSG Centro Universitário desde 2013. Graduada em Nutrição pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Atuou como bolsista CNPq do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2006 a 2007). Pós-Graduação em Nutrição Clínica Universidade Anhembi-Morumbi-GANEP (2018); Pós-graduação em Educação (PUC-RS): A moderna Educação: Metodologias, Tendências e Foco no Aluno (2020); Pós-graduação em Saúde Pública pela Faculdade Descomplica (2021). Pós-graduação em Fitoterapia pela ABFit (em andamento) Especialização em Gastronomia Funcional pela Escola NaturalChef Especialização em Gastronomia Funcional (em andamento) pela Escola Frantonello (SP) Mestre em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Onde desenvolveu o estudo 'Efeitos de dieta hiperlipídica com gordura saturada ou monoinsaturada em parâmetros bioquímicos de ratos wistar', sob orientação do prof Dr. Clóvis Milton D. Vannmacher e do prof. Dr.Marcos Luiz dos Santos Perry. Doutora em Fisiologia. Bolsista CNPq no Programa de Pós-Graduação em Fisiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sob orientação do professor Dr. Luiz Carlos Kucharski, desenvolvendo pesquisa na área de obesidade, dietas hipercalóricas, metabolismo, DHEA e erva-mate. Bolsista do programa CAPES/DFAIT 2014 na Universidade Lakehead, Ontário, Canadá, sob orientação da professora Dra. Neelam Khaper (Adjunct Professor, Northern Ontario School of Medicine Cardiovascular Physiology and Pathophysiology), cuja linha de pesquisa desenvolvida foi cardioproteção envolvendo DHEA. Atuou como nutricionista da produção do Refeitório Hospital Nossa Senhora da Conceição, Grupo Hospitalar Conceição em Porto Alegre. Atualmente também tem se dedicado ao estudo e divulgação sobre agricultura sustentável, planas alimentícias não convencionais (PANC) e sustentabilidade, coordenando o projeto de extensão intitulado: Potencial para uso de Plantas Alimentícias Não Convencionais como promotoras de conhecimentos científicos e de soberania alimentar, na FSG Centro Universitário.

Palavras-chave

Câncer
Aloe vera
Aloe-emodina
Aloína

Resumo

A pesquisa tem como objetivo encontrar evidências científicas que apontem a ação anticancerígena dos compostos aloe-emodina e aloína em células neoplásicas. Este estudo consiste em uma revisão bibliográfica sobre o tema, de artigos publicados em revistas indexadas nas bases de dados online PubMed, Lilacs e SciELO, utilizando os descritores de forma combinada: “câncer”, “aloe-emodina” e “aloína”. As buscas foram realizadas em março de 2020, optando por artigos publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas inglês e português. Foram selecionados artigos que atendam aos seguintes critérios de inclusão: artigos originais; ensaios clínicos; estudos pré-clínicos e que se enquadram no tema pesquisado. Após aplicar os critérios de inclusão, foram selecionados 15 artigos que abordassem o efeito antineoplásico dos componentes do Aloe vera em células cancerígenas humanas. Os estudos in vitro e in vivo citados neste trabalho revelaram que os compostos derivados do Aloe vera (aloe-emodina e aloína) tiveram resultados satisfatórios quanto à atividade antineoplásica em diferentes linhas celulares de câncer humano. Porém, essas substâncias não foram testadas diretamente em seres humanos, revelando que são necessários experimentos clínicos para comprovar a eficácia do Aloe vera no tratamento do câncer.

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1.
Evidências sobre a ação de compostos do Aloe vera em células cancerígenas: uma revisão da literatura. Rev Fitos [Internet]. 30º de junho de 2022 [citado 5º de novembro de 2024];16(2):231-47. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1142
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