Eugenol na indução de fitoalexina no feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)

Marcos Roberto Furlan
Antonio Carlos Bezerra
Marcos Barbosa Lima
Fernanda Pereira de Jesus
Andrea Dantas de Souza

    Marcos Roberto Furlan

    Universidade de Taubaté, Pró Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Rua Visconde do Rio Branco, 210, Centro, CEP 12020-040, Taubaté, SP, Brasil.

    Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1981), mestrado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1987) e doutorado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente é professor assistente III da Universidade de Taubaté, prof. do curso de Agronomia da Faculdade Integral Cantareira e membro do mestrado em Ciências Ambientais da UNITAU. Consultor ad hoc de Revistas Científicas, Professor em cursos de especialização nas áreas de fitoterapia e plantas medicinais. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Plantas Medicinais, atuando principalmente nos seguintes temas: aspectos agronômicos das plantas medicinais, condimentares e aromáticas, etnobotânica e fitoquímica.

    Antonio Carlos Bezerra

    Faculdade Integral Cantareira

    Marcos Barbosa Lima

    Faculdade Integral Cantareira

    Graduação em Farmácia pela Universidade Cruzeiro do Sul (2010) e Engenharia Agronômica pela Faculdade Integral Cantareira. Experiência de dez anos na área Farmacêutica com vivencia em laboratório de Desenvolvimento e Validação Analítica e Controle de Qualidade realizando atividades relacionadas a; - Calibração, Qualificação (HPLC e Dissolutores) e controle de toda a documentação técnica dos equipamentos de laboratório. - Análise de Estabilidade e Validação Analítica. - Perfil de Dissolução, analises de teor e impurezas.- Elaboração de POP (Procedimento Operacional Padrão). - Elaboração de planilhas de cálculos e controle. - Aquisição e controle de serviços e materiais de consumo. - Análises Laboratoriais Qualitativa e Quantitativa.-Análise de Água em matéria-prima e produto acabado. Experiência como Engenheiro Agrônomo atuando como: Estagiário na Secretaria do Verde e Meio Ambiente realizando Atividades relacionadas a: -Produção de mudas ornamentais.-Coleta de sementes em espécies frutíferas e ornamentais.-Desenvolvimento de mudas.-Preparo de canteiros.-Monitoramento das equipes de trabalho.-Preenchimento de relatórios diários e ordem de serviços.-Desenvolvimento de planilhas em excel. Na Fazenda do Lago em Igaratá ofereci serviços de consultoria e vendas na área de silvicultura com a espécie Eucaliptus sp. Como Engenheiro Agrônomo trabalhei na empresa DEMAX. Fui responsável pela coordenação da equipe de poda em escolas vinculadas a Secretaria Municipal de Educação da cidade de São Paulo.

    Fernanda Pereira de Jesus

    Possui graduação em Química pela Faculdades Oswaldo Cruz(2010). Atualmente é Técnica de Laboratório Quimico da Universidade Federal do ABC. Tem experiência na área de Química.

    Andrea Dantas de Souza

    Faculdade Integral Cantareira - Associação João Meinberg de Ensino de São Paulo, Laboratório de Fitossanidade. Rua Marcos Arruda, 729, Belenzinho, CEP 03020-000, São Paulo, SP, Brasil.

    Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade de Taubaté (1998), mestrado em Agronomia - Produção Vegetal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e doutorado em Sanidade,Segurança Alimentar e Ambiental no Agronegócio pelo Instituto Biológico (2018). Atualmente é docente - FAM CENTRO UNIVERSITÁRIO e Coordenadora do curso de Engenharia Agronômica e professora titular da Associação João Meinberg de Ensino de São Paulo. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Botânica e Defesa Fitossanitária, atuando principalmente nos seguintes temas: controle in vitro, controle alternativo, crescimento micelial, controle biológico e vida de prateleira. 


Palavras-chave

Biossíntese
Defesa vegetal
Metabólitos secundários
Elicitor

Resumo

O aumento expressivo da cadeia produtiva ocorre juntamente com objetivo de produzir alimentos com menores níveis de resíduos químicos e maior qualidade dos produtos. Um dos mecanismos naturais de defesa vegetal, induzida por atividades elicitoras, é a biossíntese de fitoalexinas, que são metabólitos secundários produzidos pela planta no local da infecção, e podem ser usadas para controle de pragas. Este trabalho teve como objetivo induzir a produção da faseolina no feijoeiro utilizando o eugenol como agente elicitor, pois o mesmo é conhecido por suas ações fungicida e bactericida. A metodologia aplicada foi adaptada e baseia-se em técnicas químicas e analíticas, visando a indução da faseolina na planta do feijoeiro através do agente elicitor eugenol. Uma vez induzida, a faseolina foi extraída em álcool etanol e sua leitura foi realizada em espectrofotômetro UV-VIS a 280 nm. Após o uso do eugenol (0,3%) na planta do feijoeiro, a produção de faseolina foi 4,22 vezes maior nesse tratamento quando comparada com o controle negativo (água) e 3,45 vezes maior em relação ao controle positivo (Bion®). De acordo com os resultados obtidos, confirmou-se que o eugenol possui ação elicitora sobre a planta do feijoeiro, pois induziu a produção da fitoalexina faseolina.

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Autor(es)

  • Marcos Roberto Furlan
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Como Citar

1.
Eugenol na indução de fitoalexina no feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.). Rev Fitos [Internet]. 31º de janeiro de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];15(Supl 1):53-9. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1161

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