Influência da sazonalidade no teor de flavonoides, potencial antioxidante e toxicidade da infusão das folhas de Doliocarpus dentatus

Letícia Gaiola
OrcID
Claudia Andrea Lima Cardoso
OrcID

    Letícia Gaiola

    Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade de Dourados. UEMS, Rodovia Ithaum, km 12 caixa postal 351, Cidade Universitária, CEP 79804-970, Dourados, MS, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-0524-3602

    Graduanda em Química Industrial - bacharelado pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e bolsista de iniciação científica PIBIC UEMS (2019-2020 e 2020-2021) em Ciências Exatas e da Terra / Área: Química / Subárea: Química Analítica e Química de Produtos Naturais. Possui estudos desenvolvidos com plantas medicinais para análise de compostos químicos, perfil cromatográfico, atividade antioxidante, fator de proteção solar, bem como análises de toxicidade em Artemia salina e genotoxicidade em Allium cepa. Possui experiência em técnicas cromatográficas e espectroscópicas na análise de amostras de origem vegetal.

    Claudia Andrea Lima Cardoso

    Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade de Dourados. UEMS, Rodovia Ithaum, km 12 caixa postal 351, Cidade Universitária, CEP 79804-970, Dourados, MS, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-4907-0056

    Técnica em Química Industrial pela UTFPel, Licenciada em Química pela UFMS, Mestrado e Doutorado em Química pelo Instituto de Química de Araraquara ? UNESP. Docente da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, atuando em cursos de graduação e no programa de pós-graduação stricto sensu em Recursos Naturais. Também atua como docente nos programas de Mestrado em Química da UFGD e no Doutorado em Química da UFG-UEG-UFGD. Experiência nas áreas de Química, Biotecnologia e Ciências da Saúde, com ênfase em técnicas cromatográficas e espectroscópicas aplicadas à análise de amostras de origens vegetal, animal e ambiental e em avaliação de potencialidades biológicas visando o desenvolvimento de produtos. Tem desenvolvido estudos em várias áreas, mas a maioria com foco em plantas medicinais e alimentícias com destaque para as ações fotoprotetora, anestésica, anti-inflamatória, analgésica, antimicrobiana e antitumoral, além de análises químicas, biológicas e toxicológicas in vivo e in vitro em produtos oriundos de amostras de origens vegetal e animal. Exerceu, também, a função de Diretora Científica da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento, Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (FUNDECT-MS) e membro do Conselho Superior da FUNDECT-MS. Foi coordenadora adjunta do curso de Química e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais ambos da UEMS. Presidente Adjunta de Programas Acadêmicos da Câmara III (Engenharia, Tecnologia e Gestão) da Área Interdisciplinar da CAPES. É revisora em manuscritos de periódicos internacionais e nacionais, membro de conselho editorial e consultora ad hoc em agências de fomento.


Palavras-chave

Sazonalidade. Flavonoides. Saponinas. Antioxidante. DPPH. Cromatografia. Toxicidade. Artemia.

Resumo

Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl., popularmente conhecida como “cipó mata sede”, “cipó de fogo” e “cipó vermelho”, é utilizada para tratar diversos problemas de saúde, entretanto, não há estudos que avaliem a influência sazonal na toxicidade e na composição química da infusão das folhas desta espécie. Assim, o presente estudo visou avaliar a influência sazonal na toxicidade, composição química e atividade antioxidante da infusão das folhas D. dentatus. O rendimento das amostras obtidas no verão, outono, inverno e primavera foram: 35,80%; 37,27%; 33,55%; 32,80%, respectivamente. Os teores de flavonoides foram maiores nas amostras obtidas no outono (7,20±0,21 mg g-1) e verão (6,76±0,06 mg g-1). No potencial antioxidante os maiores valores foram nas amostras obtidas no inverno (5,50±0,07 µg mL-1), seguido da primavera (3,72±0,28 µg mL-1), verão (2,78±0,31 µg mL-1) e outono (1,24±0,54 µg mL-1). No teste com A. salina as amostras obtidas no verão, outono, inverno e primavera apresentaram DL50 de 3,48±0,11 mg mL-1; 3,34±0,13 mg mL-1; 3,67±0,11 mg mL-1 e 3,58±0,13 mg mL-1, respectivamente, não apresentando toxicidade. Assim, amostras sazonais de D. dentatus apresentaram diferenças significativas no rendimento, teor de flavonoides e potencial antioxidante. Já para a toxicidade não houve diferenças significativas entre as amostras.

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Influência da sazonalidade no teor de flavonoides, potencial antioxidante e toxicidade da infusão das folhas de Doliocarpus dentatus. Rev Fitos [Internet]. 4º de fevereiro de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];15(Supl 1):116-24. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1164

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