Resumo
A Revista Fitos inicia suas publicações, em 2021, com um breve comentário sobre a importância da publicação científica de acesso aberto e reafirma o seu compromisso na divulgação do conhecimento científico, com foco na inovação em medicamentos da biodiversidade, destacando o seu papel social na crise sanitária que se arrasta, desde 2020, com a pandemia da COVID-19.
Neste contexto, ficaram evidentes os avanços da ciência, em relação: ao aumento significativo na publicação de artigos em periódicos científicos no mundo; no desenvolvimento de vacinas; na identificação das características do vírus; nas propostas de protocolos de tratamento; na implementação de medidas protetivas, como o distanciamento social, o uso de máscaras e de álcool para higienização, dentre tantos outros.
No entanto, a sociedade brasileira tem sido refém de desinformações, como fake News, falta de transparência dos dados, afirmações contraditórias dos gestores públicos, além da intensa politização da vacinação, gerando um quadro caótico de desorganização e incertezas, fazendo emergir o avanço da mortalidade em proporções geométricas que contrasta com uma inatividade do poder público.
É nesse panorama que se evidencia o papel da publicação científica, especialmente aquelas de acesso aberto, em cumprir com a missão de fazer girar a roda do conhecimento, ampliando seu público para a sociedade como um todo. Para isso, além do ambiente digital da publicação, associa-se a utilização de “(...) redes e mídias sociais como dispositivos informacionais que possuem dupla função, ou seja, atuam como filtros para obtenção de informação relevante e são fontes para estabelecimento de contatos entre pesquisadores, cientistas e público em geral”[1].
A Revista Fitos, cujo compromisso é com a divulgação do conhecimento científico sobre a inovação em medicamentos da biodiversidade e com o seu papel social, reafirma a importância do aparato tecnológico de mídias digitais que tem utilizado. O aprendizado constante para a melhoria do formato de divulgação do conhecimento científico, viabiliza a interação com os usuários das redes Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter, WhatsApp e Blog.
Delmazio e Valente[2] elucidaram que o fenômeno das fake news não é novidade na história da humanidade, mas, considerando o ambiente das redes sociais digitais, onde a informação circula rapidamente e com grande capilaridade, apresenta um potencial nocivo de desinformação coletiva.
É nesse sentido que a Revista Fitos busca contribuir com a divulgação científica, através de sua presença em redes de grande popularidade. Assim, reconhecemos o tamanho do desafio para adequar o conteúdo científico à linguagem rápida, visual e breve, típica nesses espaços, mas não podemos, enquanto agentes sociais de ciência, nos omitir diante deste novo paradigma comunicacional.
Destaca-se, ainda, a amplitude de seu escopo, que busca acolher a complexidade da produção científica nas temáticas da inovação, da biodiversidade e da saúde, evidenciando o caráter inter e transdisciplinar do processo de construção do conhecimento científico.
Convidamos o leitor a seguir nossas publicações e divulgar os conteúdos produzidos, como forma de atingir um público mais diversificado.
Rosane de Albuquerque dos Santos Abreu
Editora Executiva
Eugênio Fernandes Telles
Designer e Administrador SEER
Yolanda de Castro Arruda
Revisão Textual e Normativa
Referências
- Araújo RF, Furnival ACM. Comunicação científica e atenção online: em busca de colégios virtuais que sustentam métricas alternativas. Rev Info Info. Londrina, mai./ago. 2016; 21(2): 68-89. [CrossRef] [Link].
- Delmazo C, Valente JCL. Fake news nas redes sociais online: propagação e reações à desinformação em busca de cliques. Med Jorn. 18 mai. 2018; 18(32): 155-69. [CrossRef]. Disponível em: [Link]. Acesso em: 17 mar. 2021.