Caracterização química e físico-química de extratos aquosos e hidroetanólicos de entrecascas e cerne de ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus Mart. Ex DC. Mattos – Bignoniaceae)

Matheus Eça de Oliveira Felipe
OrcID
Eliana Fortes Gris
OrcID
Paula Melo Martins
OrcID

    Matheus Eça de Oliveira Felipe

    Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia. Setor Campus Universitário Centro Metropolitano, Ceilândia Sul (Ceilândia), CEP 72220-275, Brasília, DF, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-5067-6389

    Farmacêutico pela Universidade de Brasília. Possui experiência em pesquisa clínica. Atualmente é residente em Terapia Intensiva pela Escola Superior de Ciências da Saúde do Distrito Federal, atuando em diversos hospitais da Secretaria de Saúde na rede pública. Também já participou de projetos de pesquisa na área de Farmacognosia, atuando principalmente na análise química de extratos vegetais, com técnicas como cromatografia e espectrofotometria.

    Eliana Fortes Gris

    Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia. Setor Campus Universitário Centro Metropolitano, Ceilândia Sul (Ceilândia), CEP 72220-275, Brasília, DF, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-0083-4075

    Possui graduação em Farmácia e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001); Mestrado em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005); Doutorado em Ciência dos Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente Professora Associada da Universidade de Brasília (UnB), Campus Ceilândia (FCE). Docente do Programa de Pós Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde (PPGCTS), FCE. Experiência na área de Farmácia, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Saúde Humana, com ênfase em Ciência de Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: alimentos, compostos bioativos, atividade antioxidante, compostos fenólicos, análises cromatográficas, frutas, vinhos, saúde humana, envelhecimento, tecnologias de informação e comunicação voltadas para a saúde. 

    Paula Melo Martins

    Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia. Setor Campus Universitário Centro Metropolitano, Ceilândia Sul (Ceilândia), CEP 72220-275, Brasília, DF, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0001-5824-9018

    Possui graduação em Farmácia com Habilitação em Indústria pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994) e doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2005). Bolsista do Programa de Cooperação Internacional CAPES/DAAD. Pos doutorado pela Universidade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto na área de tecnologia farmacêutica de produtos vegetais. Pesquisador colaborador do Institute of Chemical Technology em Mumbai/Índia. Tem experiência na área de processamento de plantas medicinais, aromáticas e condimentares, com ênfase em controle de qualidade de matéria-prima e obtenção de extratos. Desenvolve diversos trabalhos de extensão e pesquisa no âmbito das práticas integrativas e complementares com ênfase em fitoterapia, Farmácias Vivas e Ayurveda.


Palavras-chave

Extração
Ipê-roxo
Handroanthus impetiginosus
Uso tradicional

Resumo

O ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus Mart. ex DC. Mattos) é uma espécie vegetal nativa do Cerrado brasileiro. Essa espécie é utilizada tradicionalmente no Brasil por suas atividades antimicrobiana, antioxidante e antineoplásica. Apesar de popularmente serem utilizadas as entrecascas da planta em decoctos, alguns autores explicitam que seu cerne também pode prover substâncias potencialmente ativas. O estudo objetivou comparar os métodos de extração tradicionais por maceração e decocção utilizando cerne e  entrecascas da planta. As drogas vegetais de entrecasca e cerne de ipê-roxo foram analisadas quanto aos teores de cinzas e água. Os decoctos e extratos hidroetanólicos foram caracterizados por análises qualitativas e quantitativas para identificar sete diferentes classes de metabólitos secundários potencialmente ativos, e quantificar resíduo seco e polifenóis totais. Identificou-se a presença de flavonoides e compostos fenólicos em todos os extratos, saponinas nos decoctos e alcaloides nos extratos hidroetanólicos. Os extratos de entrecascas apresentaram maior teor de resíduo seco, e o decocto de entrecascas apresentou maiores valores em teor de polifenóis totais (1,11 mg/mL ± 0,01), tendo extraído 5,62 mg de polifenois totais por grama de base seca. A decocção de entrecascas apresentou o melhor perfil extrativo, confirmando esse método de extração como o mais adequado para finalidades terapêuticas.

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  • Matheus Eça de Oliveira Felipe
    Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia. Setor Campus Universitário Centro Metropolitano, Ceilândia Sul (Ceilândia), CEP 72220-275, Brasília, DF, Brasil.
    https://orcid.org/0000-0002-5067-6389
  • Eliana Fortes Gris
    Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia. Setor Campus Universitário Centro Metropolitano, Ceilândia Sul (Ceilândia), CEP 72220-275, Brasília, DF, Brasil.
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Caracterização química e físico-química de extratos aquosos e hidroetanólicos de entrecascas e cerne de ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus Mart. Ex DC. Mattos – Bignoniaceae). Rev Fitos [Internet]. 30º de setembro de 2023 [citado 23º de novembro de 2024];17(3):346-5. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1455
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