Atividade antinociceptiva do óleo essencial de Echinodorus macrophyllus(Kunth.) Micheli (Alismataceae)

Marsen G. P. Coelho
Leosvaldo S. M. Velozo
Daniele C. Fernandes
Rafael A. Alves
Helena A. A. Siqueira
Girlaine P. Silva
Shirley V. M. Santos
Carlos R. M. Gayer

Palavras-chave

Echinodorus macrophyllus
óleo essencial
hidrodestilação
potencial antinociceptivo

Resumo

A Echinodorus macrophyllus (Kunth.) Mich., é uma planta de hábitos aquáticos, popularmente conhecido no Brasil como “chapéu de couro”, sendo utilizada no tratamento do reumatismo e outras afecções, comodiurético e antissifilítico.O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito antinociceptivo do óleo essencial de Echinodorus macrophyllus (OEEm), obtido através da hidrodestilação em aparelho de Clevenger modificado. A análise de seu perfil cromatográfico por cromatografia com fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM) possibilitou a identificação de 21 componentes, sendo três majoritários (dilapiol, 2-tridecanona e óxido de cariofileno). Para a avaliação da atividade antinociceptiva do OEEm foi empregado o modelo de hiperalgesia induzido por injeção intraperitoneal (i.p.) de ácido acético. Camundongos Swiss Webster (SW) machos, que foram tratados com OEEm, por via oral (v.o.) nas doses de 50 e 100 mg/kg apresentaram inibição significativa das contorções
induzidas por ácido acético de 65% e 59%, respectivamente, em relação ao grupo controle. Esta atividade possivelmente está relacionada à inibição de receptores específicos da nocicepção, promovendo assim, a analgesia.

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Autor(es)

  • Marsen G. P. Coelho
    Laboratório de Imunologia Aplicada e Bioquímica de Proteínas e Produtos Naturais, Departamento de Bioquímica do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Centro Biomédico – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Av. Professor Manoel de Abreu, 444, 4o andar, CEP-20550-170, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Leosvaldo S. M. Velozo
    Laboratório de Imunologia Aplicada e Bioquímica de Proteínas e Produtos Naturais, Departamento de Bioquímica do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Centro Biomédico – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Av. Professor Manoel de Abreu, 444, 4o andar, CEP-20550-170, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Daniele C. Fernandes
    Laboratório de Imunologia Aplicada e Bioquímica de Proteínas e Produtos Naturais, Departamento de Bioquímica do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Centro Biomédico – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Av. Professor Manoel de Abreu, 444, 4o andar, CEP-20550-170, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Rafael A. Alves
    Laboratório de Imunologia Aplicada e Bioquímica de Proteínas e Produtos Naturais, Departamento de Bioquímica do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Centro Biomédico – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Av. Professor Manoel de Abreu, 444, 4o andar, CEP-20550-170, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Helena A. A. Siqueira
    Laboratório de Imunologia Aplicada e Bioquímica de Proteínas e Produtos Naturais, Departamento de Bioquímica do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Centro Biomédico – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Av. Professor Manoel de Abreu, 444, 4o andar, CEP-20550-170, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Girlaine P. Silva
    Laboratório de Imunologia Aplicada e Bioquímica de Proteínas e Produtos Naturais, Departamento de Bioquímica do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Centro Biomédico – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Av. Professor Manoel de Abreu, 444, 4o andar, CEP-20550-170, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Shirley V. M. Santos
    Laboratório de Imunologia Aplicada e Bioquímica de Proteínas e Produtos Naturais, Departamento de Bioquímica do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Centro Biomédico – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Av. Professor Manoel de Abreu, 444, 4o andar, CEP-20550-170, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Carlos R. M. Gayer
    Laboratório de Imunologia Aplicada e Bioquímica de Proteínas e Produtos Naturais, Departamento de Bioquímica do Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, Centro Biomédico – Universidade do Estado do Rio de Janeiro Av. Professor Manoel de Abreu, 444, 4o andar, CEP-20550-170, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Como Citar

1.
Atividade antinociceptiva do óleo essencial de Echinodorus macrophyllus(Kunth.) Micheli (Alismataceae). Rev Fitos [Internet]. 1º de dezembro de 2012 [citado 21º de novembro de 2024];7(04):245-51. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/163

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