Graduada em Farmácia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Obteve atuação como estagiária em Farmácia industrial, Farmácia magistral, Farmácia hospitalar e em análises clínicas. Pós-graduada em Inovação em Fitomedicamentos pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos - Farmanguinhos/FIOCRUZ e em Informação Científica e Tecnológica em Saúde pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde - ICICT/FIOCRUZ. Atuei em projetos de pesquisa do Serviço de Farmácia de um hospital municipal no Rio de Janeiro.
Drª Maria Helena Durães Alves Monteiro
Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Tecnologia em Fármacos-Farmanguinhos
Graduação em Ciências Biológicas (Universidade Santa Úrsula ) e em Odontologia (Universidade Federal Fluminense), mestrado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1996) e doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pelo Museu Nacional / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente atua como tecnologista de desenvolvimento no Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (CIBS) / Farmanguinhos-FIOCRUZ, professora e orientadora do Curso de pós-graduação Lato Sensu em Inovação de Medicamentos da Biodiversidade (CIBS/Farmanguinhos/Fiocruz) e como editora científica da Revista Fitos de Farmanguinhos/Fiocruz. Atua em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PDI) na área de produtos naturais e fitoterápicos especialmente na Odontologia. Áreas de atuação: Fitoterapia e Práticas Integrativas, Produtos Naturais, Saúde Bucal, Estomatologia, Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais, Laserterapia.
O trabalho teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura sobre as plantas medicinais utilizadas pela população do município de Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil. Esta revisão foi elaborada a partir de bases de dados on-line. Posteriormente, os problemas de saúde citados nos artigos selecionados foram classificados de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) e as plantas foram estudadas. Foram selecionados três trabalhos, sendo dois realizados em ilhas e o conhecimento etnobotânico das pessoas idosas predominou. As famílias Asteraceae e Lamiaceae foram as mais citadas, sendo as folhas e a decocção mais utilizadas como partes da planta e forma de preparo, respectivamente. Além disso, houve uma concordância das plantas utilizadas pela população, quanto à indicação terapêutica com as enfermidades que causam adoecimento. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que o município possui uma carência de estudo da etnobotânica, o conhecimento entre os mais jovens tende a desaparecer e as espécies estudadas podem ser utilizadas, minimizando o adoecimento da população. Trabalhos de revisão bibliográfica como este são importantes ferramentas para a concepção de novos projetos para a Atenção Primária à Saúde e para o desenvolvimento de medicamento de origem vegetal.
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