Canábis como conexão entre sustentabilidade e saúde: explorando seu potencial no Modelo One Health

Ian Gardel Carvalho Barcellos Silva
OrcID
Caroline dos Reis Farias
OrcID
Bárbara da Conceição Coelho Cotta Cardoso
OrcID
Monica Costa Padilha
OrcID
Valdir Florencio Veiga-Junior
OrcID

    Ian Gardel Carvalho Barcellos Silva

    Instituto Militar de Engenharia

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-7941-4411

    Farmacêutico formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atuou como monitor em projeto departamental voltado à orientação de monitores nas disciplinas teóricas e experimentais, vinculado ao Departamento de Química Orgânica do Instituto de Química (IQ) da UFF. Estagiou no Laboratório Universitário Rodolpho Albino, no Instituto Vital Brazil (IVB), com foco em desenvolvimento de novas formas farmacêuticas e técnicas de extração de substâncias de plantas. Também realizou estágio no Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM), com experiências nos setores de controle de qualidade de insumos farmacêuticos e produção de medicamentos. Trabalhou como analista júnior temporário no setor de dissolução do controle de qualidade dos Laboratórios MERCK. Mestre em Química pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), com dissertação voltada à sustentabilidade, extração e otimização de compostos bioativos de matrizes vegetais. Foi professor (2023-2025) no Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), nos campos Bonsucesso e Campo Grande, ministrando disciplinas no módulo de Planejamento e Desenvolvimento de Fármacos, incluindo conteúdos de Química Orgânica, Análise Instrumental, Farmacognosia e Química Medicinal. Atualmente é doutorando no Programa de Pós-Graduação do IME, na Seção de Engenharia Química, com pesquisa nas áreas de tecnologia sustentável, defesa química, extração de substâncias bioativas de biomassas residuais e química medicinal.

    Caroline dos Reis Farias

    Universidade Federal do Rio de Janeiro

    OrcID https://orcid.org/0009-0001-4420-7842

    Atualmente, é mestranda em Química no PGQu (UFRJ). Cursou Bacharelado em Química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi estagiária no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem atuando no setor de análise confirmatória de esteroides endógenos em humanos por GC/C/IRMS. Já foi aluna de iniciação científica (PIBITI) em Farmanguinhos/FIOCRUZ na área de Química Medicinal e Síntese Orgânica.Em 2020, teve seu trabalho premiado como Melhor trabalho de Iniciação Científica em Síntese Orgânica de Farmanguinhos.Tem interesse na área de Química Analítica, principalmente em Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometrias de Massas, Cromatografia Líquida de Alta Eficiência e desenvolvimento e validação de metodologias. 

    Bárbara da Conceição Coelho Cotta Cardoso

    Universidade Federal do Rio de Janeiro

    OrcID https://orcid.org/0009-0006-9989-8608

    Graduanda do bacharelado em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Técnica em Química formada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Atualmente, é estagiária e aluna de iniciação científica no Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD/LADETEC/IQ-UFRJ) e monitora do Apoio Pedagógico em Química (IQ-UFRJ). Participou de projeto científico no IFRJ - Campus Maracanã, voltado ao desenvolvimento de metodologia analítica para preparo e análise de extratos oleosos de Cannabis medicinal por cromatografia líquida. Atuou como monitora do Laboratório de Química Analítica Quantitativa no IFRJ - Campus Maracanã (2022.1). Foi bolsista do projeto de extensão Círculo de Resenha Cinematográfica (ReC) e integrante do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Cognição e Emoção (NEICE), contribuindo em projetos de pesquisa e extensão. 

    Monica Costa Padilha

    Universidade Federal do Rio de Janeiro

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-3760-8231

    Farmacêutica formada pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutorado em Química Orgânica pelo Instituto de Química da UFRJ. Atualmente é professora associada II do Departamento de Química Analítica do Instituto de Química da UFRJ. Tem experiência na área de Ciência Antidopagem e Toxicologia Analítica, com ênfase no Controle de Dopagem no Esporte, cromatografia gasosa e líquida acoplada a espectrometria de massas e desenvolvimento e validação de métodos analíticos. Membro da World Association of Antidoping Scientists e Cientista Certificador pela Agência Mundial Antidopagem. Atua como especialistas pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) / Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). Tem experiência em sistemas da qualidade que operem com a ISO17025. Orientador permanente de mestrado e doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Química do IQ - UFRJ. Desde 2005 atua como responsável pelo setor de análises de esteroides do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD). Desde 2017 atua como vice-coordenadora do LBCD e coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Agentes Anabólicos (LAPAA).

    Valdir Florencio Veiga-Junior

    Instituto Militar de Engenharia

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-1365-7602

    Valdir Florêncio da Veiga Júnior tem 53 anos e é natural de Nova Friburgo (RJ). É Professor Titular no Departamento de Engenharia Química do Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, onde lidera o Grupo de Pesquisas Bioprocessos Avançados na Química de Produtos Naturais (ABC-NP), atuando na otimização e desenvolvimento de processos para a geração de bioprodutos a partir de recursos da biodiversidade, resíduos agroindustriais e substâncias bioativas. --- É Coordenador da área de Química na Capes (2024-26), bolsista em Produtividade em Pesquisa Nível 1 do CNPq (2023-27), bolsista Cientista do Nosso Estado da FAPERJ (2020-25), membro da Sociedade Brasileira de Química desde 1992, Fellow da Royal Society of Chemistry (RSC-UK) e membro da American Chemical Society (ACS) desde 2007. --- É bacharel em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre e Doutor em Química Orgânica pelo Instituto de Química da UFRJ, possui Pós-doutorado na Química de Produtos Naturais pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Estágio Sênior em Química Verde e Sustentabilidade no Green Chemistry Centre of Excellence na University of York, em York, no Reino Unido. --- Em 2025 recebeu a Menção Honrosa da AGITEC (Agência de Gestão e Inovação Tecnológica do Exército Brasileiro) como reconhecimento pela relevante produção científica.


Palavras-chave

Cannabis Medicinal
Impacto Socioambiental
Uso Racional
Saúde Única

Resumo

One Health (ou Saúde Única) é uma abordagem integrada que reconhece a interconexão entre a saúde humana, animal e ambiental, promovendo a colaboração interdisciplinar para enfrentar problemas de saúde pública de forma mais eficaz. Alternativas sustentáveis, como o potencial medicinal da Cannabis sativa em diversas terapias, podem ser correlacionadas mais amplamente, especialmente com o seu uso em doenças crônicas. Os percalços encontrados no país para que o óleo de canábis alcance as pessoas que mais necessitam dele, se por um lado enfrenta desafios significativos, por outro lado une as pessoas em pequenas produções, cooperativas, associações, com conhecimentos da botânica, agronomia, química, direito, administração, entre várias outras disciplinas, visando a produção e o bem comum de uma maneira holística e descentralizada. O caminho da canábis no país como um fitoterápico de grande valor para uso humano e veterinário possui o potencial de se consolidar como um elemento chave na integração entre saúde pública, sustentabilidade ambiental e avanços científicos, alinhando-se aos princípios de Saúde Única.

Referências

  1. One Health Initiative. Mission statement. [acesso em: 17 fev 2025]. Disponível em: [https://onehealthinitiative.com/mission-statement/].
  2. Schneider B, Balbas-Martinez V, Jergens AE, Troconiz IF, Allenspach K, Mochel JP. Model-based reverse translation between veterinary and human medicine: The one health initiative. CPT Pharmacometrics Syst. Pharmacol. 2018; 7(2): 65–8. [https://doi.org/10.1002/psp4.12262].
  3. Mwangi W, de Figueiredo P, Criscitiello MF. One Health: Addressing Global Challenges at the Nexus of Human, Animal, and Environmental Health. PLoS Pathog. 2016; 12(9). [https://doi.org/10.1371/journal.ppat.1005731].
  4. World Health Organization (WHO). One Health: perguntas e respostas. 2024 [acesso em: 4 abr. 2025]. Disponível em: [https://www.who.int/news-room/questions-and-answers/item/one-health].
  5. Baker RE, Mahmud AS, Miller IF, Rajeev M, Rasambainarivo F, Rice BL, et al. Infectious disease in an era of global change. Nat Rev Microbiol. 2022; 20(4): 193–205. [https://doi.org/10.1038/s41579-021-00639-z].
  6. Silva LC, Dourado AM, Dourado FJO, Ortoni GE, Bohórquez KFF, Euclides KLLC, et al. Doenças emergentes e reemergentes: uma revisão de literatura. Eur J Heal Res. 2024; 5(1): 45–74. [https://doi.org/10.54747/ejhrv5n1-004].
  7. Wildlife Conservation Society (WCS). Os Princípios de Manhattan. [acesso em: 4 abr. 2025]. Disponível em: [https://oneworldonehealth.wcs.org/About-Us/Mission/The-Manhattan-Principles.aspx].
  8. Food and Agriculture Organization of the United Nations; World Organisation for Animal Health; World Health Organization. Taking a multisectoral, One Health approach: a tripartite guide to addressing zoonotic diseases in countries. Rome: FAO, OIE, WHO; 2019 [acesso em: 4 abr. 2025]. Disponível em: [https://www.who.int/publications/i/item/9789241514934].
  9. Gibbs EPJ. The evolution of one health: A decade of progress and challenges for the future. Vet Rec. 2014; 174(4): 85–91. [https://doi.org/10.1136/vr.g143].
  10. Adisasmito WB, Almuhairi S, Behravesh CB, Bilivogui P, Bukachi SA, Casas N, et al. One Health: A new definition for a sustainable and healthy future. PLoS Pathog 2022; 18(6). [https://doi.org/10.1371/journal.ppat.1010537].
  11. Green BJ, Couch JR, Lemons AR, Burton NC, Victory KR, Nayak AP, et al. Microbial hazards during harvesting and processing at an outdoor United States cannabis farm. J Occup Environ Hyg. 2018; 15(5): 430–40. [https://doi.org/10.1080/15459624.2018.1432863].
  12. Dryburgh LM, Bolan NS, Grof CPL, Galettis P, Schneider J, Lucas CJ, et al. Cannabis contaminants: sources, distribution, human toxicity and pharmacologic effects. Br J Clin Pharmacol. 2018; 84(11): 2468–76. [https://doi.org/10.1111/bcp.13695].
  13. Agência Brasil. Brasil atinge marca de 672 mil pacientes que se tratam com cannabis. Brasília: Agência Brasil. 2024 nov. [acesso em: 4 ago. 2025]. Disponível em: [https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-11/brasil-atingiu-marca-de-672-mil-pacientes-que-se-tratam-com-cannabis].
  14. Associação Médica Brasileira. Tratamento à base de cannabis já é utilizado por 430 mil pessoas no Brasil. São Paulo: Associação Médica Brasileira; 2024 [acesso em: 4 ago. 2025]. Disponível em: [https://amb.org.br/brasilia-urgente/tratamento-a-base-de-cannabis-ja-e-utilizado-por-430-mil-pessoas-no-brasil/].
  15. Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Pesquisadoras falam sobre uso medicinal da cannabis, regulação e estudos. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2024 out [acesso em: 4 ago. 2025]. Disponível em: [https://fiocruz.br/noticia/2024/10/entrevista-pesquisadoras-falam-sobre-uso-medicinal-da-cannabis-regulacao-e-estudos].
  16. Agência Brasil. Expocannabis mostra potencial de empregabilidade no mercado da planta [Internet]. Brasília: Agência Brasil. 2024 nov. [acesso em: 4 ago. 2025]. Disponível em: [https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-11/expocannabis-mostra-potencial-de-empregabilidade-no-mercado-da-planta].
  17. Ren G, Zhang X, Li Y, et al. Large-scale whole-genome resequencing unravels the domestication history of Cannabis sativa. Sci Adv. 2021; 7(29). [https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34272249/].
  18. Zuardi AW. History of cannabis as a medicine: a review. Braz J Psychiatry. 2006; 28(2): 153–7. [https://doi.org/10.1590/S1516-44462006000200015].
  19. Nahas GG. Cannabis: Toxicological properties and epidemiological aspects. Med J Aust. 1986; 145(2): 82–7. [https://doi.org/10.5694/j.1326-5377.1986.tb101083.x]
  20. Smith RD. Avicenna and the Canon of Medicine: a millennial tribute. J R Soc Med. 1980; 73(6): 388–389. Disponível em: [https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1272342/]
  21. Carlini EA. A história da maconha no Brasil. J Bras Psiquiatr. 2006; 55(4): 314–7. Disponível em: [http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=psyh&AN=2007-04192-008&site=ehost-live&scope=site%5Cncarlini@psicobio.epm.br]
  22. Freire HSA, Costa MM da, Rocha S, Santos GA dos. Potencial de uso de cânhamo industrial (Cannabis sativa L.) para a produção de celulose fibra longa. Bol Técnico SIF. [Internet]. 2021; 01(05): 1–9. Disponível em: [https://sif.org.br/wp-content/uploads/2021/07/Boletim-03.pdf].
  23. Godoy-Matos AF, Guedes EP, Souza LL, Valério CM. Sistema Endocanabinóide e Síndrome Metabólica. Arq Bras Endocrinol Metab. 2006; 50: 1–10. [https://doi.org/10.1590/S0004-27302006000200025].
  24. Brand EJ, Zhao Z. Cannabis in Chinese medicine: Are some traditional indications referenced in ancient literature related to cannabinoids? Front Pharmacol. 2017; 8. [https://doi.org/10.3389/fphar.2017.00108].
  25. Pierro Neto PA, Pierro LMC, Fernandes ST. Cannabis: 12.000 anos de experiências e preconceitos. BrJP. 2023; 6: 80–4. [https://doi.org/10.5935/2595-0118.20230055-PT].
  26. Khan I. Convention on psychotropic substances, 1971. The Role and Responsibilities of the World Health Organization. Prog Neuropsychopharmacol. 1979; 3(1–3): 11–4. [https://doi.org/10.1016/0364-7722(79)90064-X].
  27. Saúde M da. Portaria No 344, de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. 1998 [acesso em: 22 fev 2025]. Disponível em: [https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html].
  28. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada - RDC no 327, de 09 de dezembro de 2019. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC no 327, de 09 de dezembro de 2019. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 dez. 2019; p. 1–30. [https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2019/rdc0327_09_12_2019.pdf].
  29. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 660, de 30 de março de 2022. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 30 mar. 2022; p. 1–30. [https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-660-de-30-de-marco-de-2022-389908959]
  30. Brasil. Lei no 13.840, de 5 de junho de 2019 - Nova Lei de Drogas. 2019 [acesso em: 22 fev 2025]. Disponível em: [https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13840.htm]
  31. Agência Brasil. Cannabis pode ajudar na conservação e melhoria de áreas degradadas. 2023 [acesso em: 08 mar 2025]. Disponível em: [https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202312/cannabis-pode-ajudar-na-conservacao-e-melhoria-de-areas-degradadas].
  32. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Fiocruz divulga nota técnica sobre cannabis medicinal. 2023 [acesso em: 08 mar 2025]. Disponível em: [https://portal.fiocruz.br/noticia/fiocruz-divulga-nota-tecnica-sobre-cannabis-medicinal]
  33. Paz VVR, Themudo TS, Melo Á. Desobediência civil no direito brasileiro: o direito de resistência de associações civis na produção de canabinoides para uso terapêutico no Brasil. Sequência (Florianópolis). 2025; 45(96). [https://doi.org/10.5007/2177-7055.2024.E98566].
  34. Câmara dos Deputados. Comissão aprova proposta para legalizar no Brasil o cultivo de Cannabis sativa para fins medicinais. 2023 [acesso em: 08 mar 2025]. Disponível em: [https://www.camara.leg.br/noticias/769630-comissao-aprova-proposta-para-legalizar-no-brasil-o-cultivo-de-cannabis-sativa-para-fins-medicinais].
  35. Steiner T, Syed B. Phytogenic Feed Additives in Animal Nutrition. 2015; 403–23. [https://doi.org/10.1007/978-94-017-9810-5_20].
  36. Costa-Oliveira C, Andrade AS, Oliveira LDV, Pereira ML, Silva TN, Fernandes MM, et al. The Impact of Associations on Accessibility of Medicinal Cannabis in Brazil Looking at Fasciculated Roots of Policy and Access to Products. J Pharm Res Reports. 2024; 1–4. [https://doi.org/10.47363/JPRSR/2024(5)155].
  37. Reuters. Brazil agriculture agency plans long-term research into cannabis cultivation. 2025 [acesso em: 08 mar 2025]. Disponível em: [https://www.reuters.com/markets/commodities/brazil-agriculture-agency-plans-long-term-research-into-cannabis-cultivation-2025-02-12/]
  38. Cannactiva. Best CBD cultivation: indoor vs outdoor vs greenhouse. [acesso em: 08 mar 2025]. Disponível em: [https://cannactiva.com/en/best-cbd-cultivation-indoor-vs-outdoor-vs-greenhouse/].
  39. Zandkarimi F, Decatur J, Casali J, Gordon T, Skibola C, Nuckolls C. Comparison of the Cannabinoid and Terpene Profiles in Commercial Cannabis from Natural and Artificial Cultivation. Molecules. 2023; 28(2): 833. [https://doi.org/10.3390/molecules28020833].
  40. Hazzah T, Andre C, Richter G, McGrath S. Cannabis in Veterinary Medicine A Critical Review. AHVMA J. 2020; 61: 17–41. Disponível em: [https://www.ahvma.org/wp-content/uploads/Cannabis-in-Veterinary-Medicine-A-Critical-Review-Vol-61_LR-3.pdf].
  41. da Silva B de CFL, Scaldaferri MM. Cannabis sativa: Benefits and difficulties of using it for medicinal purposes. Front Knowl Multidiscip Approaches Acad Res. 2024. [https://doi.org/10.56238/sevened2024.026-037].
  42. Correia F dos S, Oliveira RE da C, Escodro PB. Indicações da Cannabis sativa na terapêutica veterinária – revisão sistemática. Obs LA Econ Latinoam. 2024; 22(12). [https://doi.org/10.55905/OELV22N12-034].
  43. Maayah ZH, Takahara S, Ferdaoussi M, Dyck JRB. The molecular mechanisms that underpin the biological benefits of full-spectrum cannabis extract in the treatment of neuropathic pain and inflammation. Biochim Biophys Acta - Mol Basis Dis. 2020; 1866(7). [https://doi.org/10.1016/j.bbadis.2020.165771].
  44. Florio T, Ramos L, De Bortoli J, Abreu C, Barbosa J. Dados de mundo real sobre a resposta terapêutica no uso de produtos de Cannabis na clínica médica e veterinária. Rev FOCO. 2023; 16(1): e763. [https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n1-059].
  45. Brucki SMD, Frota NA, Schestatsky P, Souza AH, Carvalho VN, Manreza MLG, et al. Cannabinoids in neurology - Brazilian academy of neurology. Arq Neuropsiquiatr. 2015; 73(4): 371–4. [https://doi.org/10.1590/0004-282X20150041].
  46. Bonfá L, Vinagre RCDO, De Figueiredo NV. Uso de canabinoides na dor crônica e em cuidados paliativos. Rev Bras Anestesiol. 2008; 58(3): 267–79. [https://doi.org/10.1590/S0034-70942008000300010].
  47. Oshiro CA, Castro LHM. Cannabidiol and epilepsy in Brazil: a current review. Arq Neuropsiquiatr. 2022; 80: 182–92. [https://doi.org/10.1590/0004-282X-ANP-2022-S137].
  48. Crippa JAS, Zuardi AW, Hallak JEC. Uso terapêutico dos canabinoides em psiquiatria. Rev Bras Psiquiatr. 2010; 32. [https://doi.org/10.1590/S1516-44462010000500009].
  49. Marinho AMN, Silva-Neto RWG. Anti-inflammatory effects of cannabinoids. Brazilian J Pain 2023; 6. [https://doi.org/10.5935/2595-0118.20230010-pt].
  50. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 04 ago. 2025.
  51. Giovanella L, et al. Políticas de saúde e sistemas de saúde no Brasil. 2° ed. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2012, 1097 p. ISBN: 978-85-7541-349-4. [https://doi.org/10.7476/9788575413494].
  52. Brasil. Conselho Nacional de Política sobre Drogas recomenda a regulamentação da cannabis medicinal e do cânhamo. Portal Gov.br, Ministério da Justiça e Segurança Pública; Brasília, 13 dez. 2024. [acesso em: 04 ago. 2025]. Disponível em: [https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/conselho-nacional-de-politica-sobre-drogas-recomenda-a-regulamentacao-da-cannabis-medicinal-e-do-canhamo?].
  53. Brasil. Ministério da Saúde. Projeto cria política para distribuir medicamento à base de canabidiol no SUS. Agência Senado, Brasília, 24 fev. 2023. [acesso em: 04 ago. 2025]. Disponível em: [https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/02/24/projeto-cria-politica-para-distribuir-medicamento-a-base-de-canabidiol-no-sus?].
  54. Parlamentares aprovam programa que inclui cannabis medicinal no Remédio Popular. Lei 17.618/2023. Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, 17 dez. 2024. [acesso em: 03 ago. 2025]. Disponível em: [www.al.sp.gov.br/noticia/?17/12/2024/parlamentares-aprovam-programa-que-inclui-cannabis-medicinal-no-remedio-popular].
  55. Garcia IVB, Silva BLR, Lopes CRM, Ferrara NC, Ramos MEV, Perim GB, et al. Uso da cannabis em cães com doenças crônicas: quais as evidências? Recima21 - Rev Científica Multidiscip. 2022; 3(9): e391742 [https://doi.org/10.47820/recima21.v3i9.1742].
  56. Repetti CSF, Girio RJS, Friolani M, Barbalho SM. Perspectives in veterinary medicine on the use of cannabinoids as complementary palliative therapy for pain in cancer patients. Cienc Rural. 2019; 49(2). [https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20180595]
  57. Ritter S, Zadik-Weiss L, Almogi-Hazan O, Or R. Cannabis, one health, and veterinary medicine: Cannabinoids’ role in public health, food safety, and translational medicine. Rambam Maimonides Med J. 2020; 11(1). [https://doi.org/10.5041/RMMJ.10388].
  58. Vaughn D, Kulpa J, Paulionis L. Preliminary Investigation of the Safety of Escalating Cannabinoid Doses in Healthy Dogs. Front Vet Sci. 2020; 7. [https://doi.org/10.3389/fvets.2020.00051].
  59. De Briyne N, Holmes D, Sandler I, Stiles E, Szymanski D, Moody S, et al. Cannabis, cannabidiol oils and tetrahydrocannabinol—what do veterinarians need to know? Animals. 2021; 11(3): 1–19. [https://doi.org/10.3390/ani11030892].
  60. Gamble LJ, Boesch JM, Frye CW, Schwark WS, Mann S, Wolfe L, et al. Pharmacokinetics, Safety, and Clinical Efficacy of Cannabidiol Treatment in Osteoarthritic Dogs. Front Vet Sci. 2018; 5. [https://doi.org/10.3389/fvets.2018.00165].
  61. Iffland K, Grotenhermen F. An Update on Safety and Side Effects of Cannabidiol: A Review of Clinical Data and Relevant Animal Studies. Cannabis cannabinoid Res. 2017; 2(1): 139–54. [https://doi.org/10.1089/can.2016.0034].
  62. Kogan L, Schoenfeld-Tacher R, Hellyer P, Rishniw M. US veterinarians’ knowledge, experience, and perception regarding the use of cannabidiol for canine medical conditions. Front Vet Sci. 2019; 5. [https://doi.org/10.3389/fvets.2018.00338].
  63. Bloomberg. The CBD industry is betting that pets need to chill too. 2019 jul. [acesso em: 08 mar 2025]. Disponível em: [https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-07-17/the-cbd-industry-is-betting-that-pets-need-to-chill-too?embedded-checkout=true].
  64. Prado BN, Gonçalves BV da S, Brito JM, Barberini IR, Furtado SK. A utilização de cannabis e suas aplicações terapêuticas para analgesia na clínica de pequenos animais: revisão bibliográfica. Rev Multidiscip em Saúde. 2022; 1–11. [https://doi.org/10.51161/rems/2027]
  65. Zheng Z, Fiddes K, Yang L. A narrative review on environmental impacts of cannabis cultivation. J Cannabis Res. 2021; 3(1). [https://doi.org/10.1186/s42238-021-00090-0].
  66. Makishima N. EMBRAPA: Cultivo protegido de hortaliças. Fortaleza: Instituto Frutal, p. 97, 2007. [https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1172738/1/LV-CNPH-42198.pdf].
  67. Linger P, Mü Ssig J, Fischer H, Kobert J. Industrial hemp (Cannabis sativa L.) growing on heavy metal contaminated soil: fibre quality and phytoremediation potential. 2002; 16. Disponível em: [www.elsevier.com/locate/indcrop].
  68. Desaulniers Brousseau V, Goldstein BP, Sedlock C, Lefsrud M. Environmental Impact of Outdoor Cannabis Production. ACS Agric Sci Technol. 2024; 4(7): 690–9. [https://doi.org/10.1021/acsagscitech.4c00054].
  69. Desaulniers Brousseau V, Goldstein BP, Lachapelle M, Tazi I, Lefsrud M. Greener green: The environmental impacts of the Canadian cannabis industry. Resour Conserv Recycl. 2024; 208. [https://doi.org/doi:10.1016/j.resconrec.2024.107737].
  70. Wartenberg AC, Holden PA, Bodwitch H, Parker-Shames P, Novotny T, Harmon TC, et al. Cannabis and the Environment: What Science Tells Us and What We Still Need to Know. Environ Sci Technol Lett. 2021; 8(2): 98–107. [https://doi.org/10.1021/acs.estlett.0c00844].
  71. Wang IJ, Brenner JC, Butsic V. Cannabis, an emerging agricultural crop, leads to deforestation and fragmentation. Front Ecol Environ. 2017; 15(9): 495–501. [https://doi.org/10.1002/fee.1634].
  72. Butsic V, Brenner JC. Cannabis (Cannabis sativa or C. indica) agriculture and the environment: A systematic, spatially-explicit survey and potential impacts. Environ Res Lett. 2016; 11(4). [https://doi.org/10.1088/1748-9326/11/4/044023].
  73. Butsic V, Carah JK, Baumann M, Stephens C, Brenner JC. The emergence of cannabis agriculture frontiers as environmental threats. Environ Res Lett. 2018; 13(12). [https://doi.org/10.1088/1748-9326/aaeade].
  74. Textile Exchange. Growing hemp for the future. 2023 [acesso em: 08 mar 2025]. Disponível em: [https://textileexchange.org/app/uploads/2023/04/Growing-Hemp-for-the-Future-1.pdf].
  75. Adesina I, Bhowmik A, Sharma H, Shahbazi A. A review on the current state of knowledge of growing conditions, agronomic soil health practices and utilities of hemp in the United States. Agric. 2020; 10(4). [https://doi.org/10.3390/agriculture10040129].
  76. Fischer B, Robinson T, Bullen C, Curran V, Jutras-Aswad D, Medina-Mora ME, et al. Lower-Risk Cannabis Use Guidelines (LRCUG) for reducing health harms from non-medical cannabis use: A comprehensive evidence and recommendations update. Int J Drug Policy. 2022; 99. [https://doi.org/10.1016/j.drugpo.2021.103381]
  77. Lee CK. Medicinal cannabis law in the USA: history, movements, trends, and countertrends. Brazilian J Pain. 2023; 6. [https://doi.org/10.5935/2595-0118.20230011-en].
  78. Fike J. Industrial Hemp: Renewed Opportunities for an Ancient Crop. CRC Crit Rev Plant Sci. 2016; 35(5–6): 406–24. [https://doi.org/10.1080/07352689.2016.1257842].
  79. Visković J, Zheljazkov VD, Sikora V, Noller J, Latković D, Ocamb CM, et al. Industrial Hemp (Cannabis sativa L.) Agronomy and Utilization: A Review. Agronomy. 2023; 13(3). [https://doi.org/10.3390/agronomy13030931].
  80. Raihan A, Bijoy TR. A review of the industrial use and global sustainability of Cannabis sativa. Glob Sustain Res. 2023; 2(4): 1–29. [https://doi.org/10.56556/gssr.v2i4.597].
  81. União Europeia. Hemp. [acesso 08 mar 2025]. Disponível em: [https://agriculture.ec.europa.eu/farming/crop-productions-and-plant-based-products/hemp_pt].
  82. Neto C, Alves AG, Gomes A, Alves AJ. Impactos sociais e econômicos do polígono da maconha. Periód Ciênc Biol UNIVASF. 2024; 3(1): 25-47. [https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/Thoreauvia/article/view/2691].
  83. Fraga P, Martins R. Cannabis plantations as an aspect of population survival and as a public policy and security issue in the northeast region of Brazil. Cult y Drog 2020; 25(30): 37–60. [https://doi.org/10.17151/culdr.2020.25.30.3].
  84. Ministério da Justiça, UNODC. Dinâmicas do Mercado de Drogas Ilícitas no Brasil. 2022; 1–138. [https://cdesc.org.br/wp-content/uploads/2024/03/Livro-DINAMICAS-DROGAS-ILICITAS-CdE.pdf].
  85. Vieira LS, Emília A, Marques F, Sousa VA. O uso de Cannabis sativa para fins terapêuticos no Brasil : uma revisão de literatura The use of Cannabis sativa for therapeutic purposes in Brazil : an integrative review. 2020; 901–19. Disponível em: [https://periodicos.ufac.br/index.php/SciNat/article/view/3737].
  86. Hall W, Stjepanović D, Caulkins J. Legalising cannabis: The global experience. Addiction. 2023; 118(3): 439 -447. [https://doi.org/10.1111/add.16043].
  87. Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO). (2019). The State of the World’s Biodiversity for Food and Agriculture. [https://doi.org/10.4060/CA3129EN].
  88. Maccallum CA, Lo LA, Pistawka CA, Boivin M. A Clinical Framework for Evaluating Cannabis Product Quality and Safety. Cannabis cannabinoid Res. [Internet] 2023; 8(3): 567–74. [citado em: 2025 abr 4] [https://doi.org/10.1089/CAN.2021.0137].
  89. U.S. Food and Drug Administration (FDA). FDA regulation and quality considerations for cannabis and cannabis-derived compounds. [acesso 08 mar 2025]. Disponível em: [https://www.fda.gov/drugs/cder-small-business-industry-assistance-sbia/fda-regulation-and-quality-considerations-cannabis-and-cannabis-derived-compounds].
  90. GrowCycle. Sustainable cannabis cultivation: eco-friendly practices. [acesso em: 08 mar 2025]. Disponível em: [https://growcycle.com/learn/sustainable-cannabis-cultivation-eco-friendly-practices?srsltid=AfmBOorYDVY1b5iuSDW6PFsnO0KzQwlS4y1HH3Qs5F_XH1qpoCCFXZY7].

Autor(es)

Categorias

Métricas

  • Artigo visto 9 vez(es)

Como Citar

1.
Canábis como conexão entre sustentabilidade e saúde: explorando seu potencial no Modelo One Health. Rev Fitos [Internet]. 3º de dezembro de 2025 [citado 9º de dezembro de 2025];19:e1855. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1855
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Revista Fitos

Informe um erro