Novo Paradigma Produtivo: Utilização Racional dos Recursos Naturais para Obtenção de Fitoterápicos

V. S. Frutuoso; M. B. S. C. Oliveira

doi:10.32712/2446-4775.2009.87

Novo Paradigma Produtivo: Utilização Racional dos Recursos Naturais para Obtenção de Fitoterápicos

v. 4 n. 01 (2009)
70-80
21/10/2013
01/03/2009
https://doi.org/10.32712/2446-4775.2009.87

V. S. Frutuoso
M. B. S. C. Oliveira

Palavras-chave

Medicamentos Fitoterápicos

Produção mais Limpa

Desenvolvimento Sustentável

Resumo

A utilização das plantas como alimentos, medicamentos e cosméticos está relacionada à própria existência humana. O presente trabalho discute como um país que detém quase um terço da flora mundial, com atividade medicinal presente em inúmeras plantas, pode utilizar esse arsenal terapêutico para produção de medicamentos fitoterápicos, dentro da filosofia do desenvolvimento sustentável. Através de levantamento bibliográfico foram identificados os diversos passos da produção deste tipo de medicamento com o objetivo de analisar o fluxograma, utilizando como ferramenta a Produção mais Limpa. Dessa forma, postula-se que a utilização racional dos recursos naturais passa pela necessidade de se evitar o desperdício, melhorar o aproveitamento, e diminuir a geração de resíduos.

Referências

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Autor(es)

V. S. Frutuoso
Departamento de Imunofarmacologia, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Avenida Brasil 4365, Manguinhos, 21040-900 Rio de Janeiro, RJ, Brasil
M. B. S. C. Oliveira
Laboratório de Educação Profissional em Saúde (LATEC), Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz, Avenida Brasil 4365, Manguinhos, 21040-900 Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Como Citar

Novo Paradigma Produtivo: Utilização Racional dos Recursos Naturais para Obtenção de Fitoterápicos. Rev Fitos [Internet]. 1º de março de 2009 [citado 17º de dezembro de 2024];4(01):70-8. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/87

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7. GRATUIDADE - A cessão e autorização dos direitos indicados e estabelecidos neste Instrumento será gratuita, não sendo devida qualquer remuneração, a qualquer título, ao autor e/ou titular, a qualquer tempo.

[1] BARATA, M.; KLIGERMAN, D.C.; COHEN, S.C. A ecoeficiência aplicada no setor público no Brasil: sua contribuição no setor de saneamento. Cadernos de Estudos Avançados. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.

[2] CIPLAN. Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação. Normas e diretrizes para o atendimento em homeopatia, acupuntura, termalismo, técnicas alternativas de saúde mental e fitoterapia . Resolução CIPLAN 8/88, de 1988; DOU 48/1988. Disponível em: http://galiza.multiply.com/market/item/27/27.

[3] SNVS. Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. Portaria 116/ MS/SNVS de 08/08/1996. Norma para Estudo da Toxicidade e da Eficácia de Produtos Fitoterápicos. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/flora/portarias/116_96.pdf.

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[5] ANVISA. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Resolução 17, 24/02/2000. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2000/17_00rdc.htm.

[6] BRASIL. Aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências. Decreto Interministerial no. 5.813 de 22/06/2006. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Decreto_Fito.pdf.

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[10] GONSALVES, P.E. (org). Medicinas alternativas: os tratamentos não convencionais. Editora IBRASA, São Paulo, 1989.

[11] IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE investiga o meio ambiente de 5.560 municípios brasileiros. Disponível em: http: //www.ibge.gov.br/home/presidência/noticias/noticia. Acesso em 05/07/2007.

[12] LUDKE, M; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Editora EPU, São Paulo, 1986.

[13] MATOS, F.J. Farmácias vivas: sistema de utilização de plantas medicinais projetadas para pequenas comunidades. Editora da EUFC, Fortaleza, 1998.

[14] MELO, E.C.; RADUNZ, L. L.M..; Alvarenga, R.C. Processo de secagem na qualidade das Plantas Medicinais – Revisão. Engenharia na Agricultura, Minas Gerais: Viçosa, v.12, n.4, 2004.

[15] MIGUEL, M.D.; Miguel, O.G. Desenvolvimento de Fitoterápicos. Editora Tecmedd, São Paulo, 2004.

[16] NOLDIN, V.F.; CECHINEL-FILHO, V.; DELLA-MONACHE, F.; BENASSI, J.C.; CHRISTMANN, I.L.; PEDROSA, R.C.; YUNES, R.A. Composição química e atividades biológicas das folhas de Cynara scolymus L. (alcachofra) cultivada no Brasil. Química Nova, v.26 n.3, 2003.

[17] OLIVEIRA, F.; AKISSUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. Atheneu Editora, São Paulo, 1989.

[18] PASCARELLI, B.M.O.; ROCHA, M.E.N.; FRUTUOSO, V.S. Plantas Medicinais: da natureza ao medicamento. Iniciação Científica na Educação Profissional em Saúde: articulando trabalho, ciência e cultura. EPSJV/Fiocruz: Rio de Janeiro, v.2, 2006.

[19] RODRIGUES, R.A.F.; FOGLIO, M.A.; BOAVENTURA JR.; S.; SANTOS, A.S.; REHDER, V.L.G. Otimização do processo de extração e isolamento do anti-malárico artemisina a partir de Artemísia annua L. Química Nova, v.29, n.2, 2006.

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[21] SILVA, G.C.S.; MEDEIROS, D.D. Metodologia de checkland aplicada à implementação da produção mais limpa em serviços. Gestão & Produção: São Carlos, v.13, n.3, 2006.

[22] SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. Farmacognosia: da planta ao medicamento. Editora da UFSC e Editora da UFRGS, Porto Alegre/Florianópolis, 2000.

[23] TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em Educação. Editora Atlas, São Paulo, 1987.

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[25] VILLAS BÔAS, G.K.; GADELHA, C.A.G. Oportunidades na Indústria de medicamentos e a lógica do desenvolvimento local baseado nos biomas brasileiros: bases para a discussão de uma política nacional. Cadernos de Saúde Pública, v.23, n.6. 2007.

[26] WHO/CIOMS. World Health Organisation/Council for International Organizations of Medical Sciences. International Ethical Guidelines for Biomedical Research Involving Human Subjects. Geneve, 1993.