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Inibidores de Proteases Oriundas de Plantas: Uma Abordagem Útil para o Desenvolvimento de Novos Fármacos | Revista Fitos

Inibidores de Proteases Oriundas de Plantas: Uma Abordagem Útil para o Desenvolvimento de Novos Fármacos

R. E. Silva-Lopez

Palavras-chave

Inibidores de Proteases de Plantas
Peptídeos
Serino-Proteases

Resumo

As proteases e seus inibidores estão amplamente distribuídos em todos os organismos vivos. São enzimas que desempenham funções crucias para a manutenção da vida e sua atividade é mantida sob estrito controle por mecanismos que incluem os inibidores e, se esta atividade não for controlada, pode acarretar doenças e até mesmo a morte do organismo. Os inibidores de ocorrência natural são peptídeos de tamanho variável e são classificados de acordo com o tipo de proteases que inibem. Os inibidores de serino-proteases são os mais importantes da natureza e também os mais expressos em plantas, e será o foco desta revisão. São classificados como inibidores canônicos, não-canônicos e Serpinas, de acordo com a estrutura e mecanismo de ação. As plantas expressam estes inibidores constitutivamente ou são induzidos por algum agente externo. Estes inibidores aumentam a resistência da planta a parasitos, insetos, larvas, microorganismos, pragas e patógenos em geral. São expressos geralmente nas sementes e grãos e levam a morte ou repelem o organismo invasor. Diversas pesquisas estão sendo conduzidas para purificar, caracterizar e avaliar o efeito de inibidores de serino-proteases em plantas no tratamento de diversas patologias humanas, inclusive alguns inibidores, como no caso dos inibidores de BBI de soja, já estão em estudos clínicos de fase II.

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Autor(es)

  • R. E. Silva-Lopez
    Laboratório de Química de Produtos Naturais, Instituto de Tecnologia de Fármacos, Far-Manguinhos, Fiocruz, Rua Sizenando Nabuco 100,21042-250, Manguinhos Rio de Janeiro, RJ, Brasil

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Como Citar

1.
Inibidores de Proteases Oriundas de Plantas: Uma Abordagem Útil para o Desenvolvimento de Novos Fármacos. Rev Fitos [Internet]. 1º de março de 2009 [citado 21º de novembro de 2024];4(01):108-19. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/90

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