Possui graduação em Ciências Biológicas Modalidade Médica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), onde desenvolveu monografia sobre "Radicais Livres e Câncer" pela disciplina de Bioquímica e nos Laboratórios da Pesquisa Básica do Instituto Nacional do Câncer. Possui mestrado em Biologia (Biociências Nucleares) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde desenvolveu sua dissertação pelo Departamento de Bioquímica sobre "Imonoquímica de Artrite Reumatóide" é doutora em Biologia (Biociências Nucleares) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e desenvolveu sua tese sobre "Serino-proteases de Leishmania" pelo Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da FIOCRUZ, onde fez seu pós-doutoramento quando estudou "Inibidores de serino-proteases de Leishmania com potencial leishmanicida". Participou do Master Internacional en Enfermedades Parasitarias Tropicales na Universitat de Valencia na España. Fez pós-graduação em Pesquisa Clínica pelo Hospital Alemão -SUS. É servidora da FIOCRUZ como pesquisadora do Departamento de Produtos Naturais na unidade de Farmanguinhos. É lider do Grupo de Bioquímica de Proteases e Inibidores de Proteases de Origem Natural. Coordena e ministra as disciplinas de Bioquímica e Fármacos Biológicos do Curso Técnico em Biotecnologia do IOC-FIOCRUZ. Tem experiência na área de Bioquímica, com ênfase em Bioquímica dos microrganismos e plantas, atuando principalmente nos temas: caracterização e purificação de proteínas, enzimas, inibidores de proteases, Leishmania e legumionosas.
Patrícia Fernandes Ferreira
Fundação Oswaldo Cruz, Farmanguinhos. Departamento de Produtos Naturais. Avenida Brasil, 4365, Manguinhos, CEP 21045-900, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Possui mestrado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química da UFRJ (2010), graduação Ciência Biológicas: em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008) e licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas pela Fundação Técnico Educacional Souza Marques - FTESM (1996). Tem experiência na área de Bioquímica, Microbiologia, Imunologia, Biotecnologia, Bioprocessos, Síntese Química e Purificação de extratos naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: Pdr5p, esponjas marinhas, biolixiviação, processos de produção biosintéticos de insulina humana recombinante, bioinseticida, desenvolvimento de testes diagnósticos, síntese química de peptídeos dendriméricos e pesquisa de novos alvos fitoterápicos de origem biológica, com especificidade em coluna de cromagrografia. De 2009 a 2013 atuou no Laboratório de Bioprodutos de Farmanguinhos/FIOCRUZ como pesquisadora no processo de transferência de tecnologia da produção de insulina humana recombinante no convênio entre a empresa INDAR e Farmanguinhos/FIOCRUZ, como também no convênio para a transferência de tecnologia da produção de bioinseticida desenvolvida por Farmanguinhos/FIOCRUZ para a empresa BR3 (2011/2012). A partir de 2015 fez parte do grupo de pesquisa e desenvolvimento de testes diagnósticos CDTS/Fiocruz voltado a atender demandas da saúde pública. Atualmente compõe a equipe técnica do Laboratório de Produtos Naturais Farmanguinhos/Fiocruz, visando a pesquisa e desenvolvimento de biofármacos ligados a doenças negligenciadas.
Proteases são enzimas que clivam as ligações peptídicas em proteínas e peptídeos. São encontradas em todos os organismos vivos e medeiam muitas funções cruciais. Estas enzimas têm sido utilizadas pelo homem desde a Antiguidade para diversos fins, como processamento de alimentos e tratamento de várias doenças. As plantas são fontes importantes de proteases com expressiva atividade e grande estabilidade térmica e na presença de diversos agentes químicos. Tais requisitos são essenciais para seu emprego farmacológico. Muitas, como a papaína, bromelina e ficina são comercializadas para tratar casos de insuficiências respiratórias e digestivas, infecções parasitárias e cicatrização de feridas. As proteases terapêuticas são muito específicas e eficientes, contudo, têm estruturas bastante complexas e sua manutenção requer condições muito específicas para garantir suas atividades biológicas/farmacológicas. Por isso, suas formulações são desenvolvidas para estabilizar sua estrutura/atividade, proteger contra degradação, melhorar sua farmacocinética, prolongar sua ação, reduzir seus efeitos tóxicos e direcioná-las para seu alvo terapêutico. A nanotecnologia possibilitou construir carreadores de fármacos, dentre eles nano/micropartículas poliméricas: hidrogéis, dendrímeros, lipossomas que são capazes de aumentar eficácia, aplicabilidade clínica e adesão do paciente ao tratamento. Tais polímeros biodegradáveis/biocompatíveis são promissores carreadores destas proteases terapêuticas de plantas.
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Raquel Elisa Silva-López
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https://orcid.org/0000-0003-2744-7884
Patrícia Fernandes Ferreira
Fundação Oswaldo Cruz, Farmanguinhos. Departamento de Produtos Naturais. Avenida Brasil, 4365, Manguinhos, CEP 21045-900, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
https://orcid.org/0000-0001-9640-930X
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