Metodologia utilizada na validação farmacológica do uso de plantas medicinais do século XVII ao XX no Brasil

Mayara de Azeredo Rezende
OrcID
Caio Fábio Schlechta Portella
OrcID
Glauco Villas Bôas

    Mayara de Azeredo Rezende

    Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-1287-0316

    Farmacêutica, especialista em Gestão da inovação em fitomedicamentos pela Fiocruz e mestre em oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer. Possui 4 anos de experiência na área de oncologia, com enfâse em transplante de medula óssea e diagnóstico de leucemias e linfomas. Além disso, possui 2 anos de experiência nas áreas de registro sanitário, registro de medicamentos fitoterápicos, propriedade intelectual com ênfase em patentes para fitoterápicos, dentre outros. Atualmente é colaboradora do Instituto de Tecnologia em Fármacos - Farmanguinhos / NGBS.

    Caio Fábio Schlechta Portella

    Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-1317-1493

    Tenho mais de 15 anos de experiência dedicados à pesquisa, ao ensino, pesquisa e à consultoria no campo das Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI/PICS). Minha atuação profissional está pautada pelo compromisso com o rigor científico orientado para os saberes tradicionais e pela busca constante por soluções inovadoras e sustentáveis em saúde.Atualmente atuo como Vice-Presidente da World Naturopathic Federation (WNF), onde apoio a promoção global de práticas integrativas baseadas em evidências, colaborando com mais de 50 associações profissionais ao redor do mundo. Também presido o Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIN), coordenando uma rede que envolve mais de 500 pesquisadores e conecta instituições acadêmicas em mais de 40 países, visando o fortalecimento da pesquisa e da cooperação científica internacional.Minha formação inclui Doutorado em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e Mestrado em Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Minhas publicações científicas abordam temas como plantas medicinais, terapias mente-corpo, metodologia científica, saúde da mulher e naturopatia. Além disso, participo regularmente de projetos, consultorias técnicas e grupos de trabalho ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS) e à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), focados em Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas, Inteligência Artificial aplicada à saúde e Mapas de Evidências.Na área de Negócios desenvolvo projetos de consultoria estratégica em saúde integrativa, atuando em projetos inovadores em parceiros como a Yunus Negócios Sociais, RaiaDrograsil, entre outras.Como professor, integro cursos universitários e programas de pós-graduação no Brasil e em outros países, incluindo a Pós-graduação em Dor do Instituto Israelita Albert Einstein.

    Glauco Villas Bôas

    Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde


Palavras-chave

Validação farmacológica
Conhecimento tradiciona
Tratados médicos
Plantas medicinais
Biodiversidade

Resumo

A validação farmacológica do uso de plantas medicinais referidas por médicos e farmacêuticos entre o século XVII e o século XX, contou com distintas etapas, envolvendo a seleção dos pesquisadores, a compilação de seus resultados, a verificação farmacológica e toxicológica dos usos indicados. Para este projeto foi elaborada uma metodologia que se utilizou de pesquisa em base de dados, além da ferramenta RedCap para compilação de dados, permitindo a validação farmacológica em trabalhos realizados nos últimos 30 anos prevista como uma etapa necessária pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para validação de uso tradicional. Essa metodologia foi utilizada por todos os pesquisadores envolvidos para a pesquisa das 600 plantas medicinais selecionadas pelo projeto.

Referências

  1. Piso W & M, Georg. 1648. Historia Naturalis Brasiliae: in qua non tantum plantæ et animalia, sed et
  2. indigenarum morbi, ingenia et mores describuntur et iconibus supra quingentas illustrantur.
  3. Amsterdam: Elzevier. Editado e anotado por Johannes de Laet.
  4. Chernoviz PLN. Formulário ou guia médico. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional. 1841.
  5. Matta AA. Flora médica brasiliense. 3ª. ed. Manaus: Valer, 1913. 356p. (Série Poranduba).
  6. Oliveira PJM, Gilbert B. Reconhecimento das Plantas Medicinais de uso tradicional no Brasil: a relevância
  7. e o pioneirismo da Casa Granado. Rev Fitos. 2015; 9(4): 293-296. [https://doi.org/10.5935/2446-
  8. 20150027].
  9. Brasil. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1926. 1ª. ed. São Paulo: Companhia Editora
  10. Nacional.

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1.
Metodologia utilizada na validação farmacológica do uso de plantas medicinais do século XVII ao XX no Brasil. Rev Fitos [Internet]. 28º de novembro de 2025 [citado 21º de dezembro de 2025];19(Suppl. 1):e1861. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1861
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