Potenciais antibacteriano e antioxidante de chás das folhas de Casearia sylvestris var. lingua (Cambess.) Eichler (Salicaceae)

Larissa Paula Souza
OrcID
Thiago Luis Aguayo de Castro
OrcID
Claudia Andrea Lima Cardoso
OrcID

    Larissa Paula Souza

    Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Departamento de Química Industrial, Cidade Universitária, CEP: 79804-970. Dourados, MS, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0003-0527-6578

    Estudante de Química Industrial pela UEMS, bolsista de Iniciação científica CNPq.

    Thiago Luis Aguayo de Castro

    Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Pós-graduação em Recursos Naturais, Cidade Universitária de Dourados, CEP: 79804-970. Dourados, MS, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-8127-1990

    Técnico em Química pelo SENAI-SC, bacharel em Química Industrial pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Mestrando em Recursos Naturais pela UEMS. Com experiência na área de estudo de plantas nativas e biocombustíveis. Já trabalhou com espécies dos gêneros Campomanesia, Caseria e Ocimum. Atualmente trabalha estudando a espécie Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg.

    Claudia Andrea Lima Cardoso

    Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Pós-graduação em Recursos Naturais, Cidade Universitária de Dourados, CEP: 79804-970. Dourados, MS, Brasil.

    OrcID https://orcid.org/0000-0002-4907-0056

    Técnica em Química Industrial pela UTFPel, Licenciada em Química pela UFMS, Mestrado e Doutorado em Química pelo Instituto de Química de Araraquara - UNESP. Docente da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, atuando em cursos de graduação e no programa de pós-graduação stricto sensu em Recursos Naturais. Também atua como docente nos programas de Mestrado em Química da UFGD e no Doutorado em Química da UFG-UEG-UFGD. Experiência nas áreas de Química, Tecnologia, Biotecnologia e Ciências da Saúde, com ênfase em técnicas cromatográficas e espectroscópicas aplicadas à análise de amostras de origens vegetal, animal e ambiental e em avaliação de potencialidades biológicas visando o desenvolvimento de produtos. Tem desenvolvido estudos em várias áreas, mas a maioria com foco em plantas medicinais e alimentícias com destaque para as ações fotoprotetora, anestésica, anti-inflamatória, analgésica, antimicrobiana e antitumoral, além de análises químicas, biológicas e toxicológicas in vivo e in vitro em produtos oriundos de amostras de origens vegetal e animal. Exerceu, também, a função de Diretora Científica da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento, Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (FUNDECT-MS) e membro do Conselho Superior da FUNDECT-MS. Foi coordenadora adjunta do curso de Química e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais ambos da UEMS. Presidente Adjunta de Programas Acadêmicos da Câmara III (Engenharia, Tecnologia e Gestão) da Área Interdisciplinar da CAPES. É revisora em manuscritos de periódicos internacionais e nacionais, membro de conselho editorial e consultora ad hoc em agências de fomento. Entre 2019-2021 seis estudos realizados sob sua orientação foram premiados em eventos científicos. Recebeu em 2021 o prêmio de 1º lugar na categoria Pesquisador Destaque ? Ciências Exatas da FUNDECT-MS


Palavras-chave

Antioxidante
Compostos fenólicos
Cafezeiro
Guaçatonga

Resumo

As folhas da Casearia sylvestris Sw. (Salicaceae) são usadas em preparos aquosos para fins medicinais. A Casearia sylvestris var. lingua (Cambess.) Eichler (Salicaceae) é comum no cerrado e possui alto teor de compostos fenólicos. Os compostos fenólicos são compostos bioativos relacionados as atividades antimicrobiana e antioxidante. Neste contexto, foram preparados chás das folhas (infusão e decocção) de C. sylvestris var. lingua e avaliou-se os teores de compostos fenólicos, flavonoides e potenciais antioxidante e antibacteriano. Uma análise exploratória por espectroscopia nas regiões do ultravioleta-visível e infravermelho indicaram a presença de compostos fenólicos com perfis semelhantes nos dois extratos. A infusão e a decocção apresentaram teores de compostos fenólicos significativamente diferentes, porém, os teores de flavonoides e potencial antioxidante não apresentaram diferenças significativas. Em relação ao potencial antibacteriano, a infusão e a decocção apresentaram os mesmos valores, tendo a menor concentração inibitória mínima de 250 µg mL-1 para Burkholderia cepacia, Escherichia coli, Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus e Staphylococcus saprophyticus. A infusão e a decocção apresentam propriedades semelhantes com potencial antioxidante e antibacteriano, reforçando a indicação para uso externo como antisséptico.

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Autor(es)

  • Larissa Paula Souza
    Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Departamento de Química Industrial, Cidade Universitária, CEP: 79804-970. Dourados, MS, Brasil.
    https://orcid.org/0000-0003-0527-6578
  • Thiago Luis Aguayo de Castro
    Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Pós-graduação em Recursos Naturais, Cidade Universitária de Dourados, CEP: 79804-970. Dourados, MS, Brasil.
    https://orcid.org/0000-0002-8127-1990
  • Claudia Andrea Lima Cardoso
    Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Pós-graduação em Recursos Naturais, Cidade Universitária de Dourados, CEP: 79804-970. Dourados, MS, Brasil.
    https://orcid.org/0000-0002-4907-0056

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Como Citar

1.
Potenciais antibacteriano e antioxidante de chás das folhas de Casearia sylvestris var. lingua (Cambess.) Eichler (Salicaceae). Rev Fitos [Internet]. 20º de dezembro de 2023 [citado 2º de dezembro de 2024];17(4):528-39. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1494
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